❤️😊 CAPÍTULO 45 ❤️😊

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No entanto, tudo mudou

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No entanto, tudo mudou...

Eu me encontrei em um estado de choque enquanto testemunhava uma imagem que parecia dilacerar meu coração. Era como se uma cena tivesse sido revelada diante dos meus olhos. Clara, minha esposa, estava sentada à mesa de um restaurante, desfrutando de um jantar íntimo com outro homem. E não, era qualquer homem, era o meu amigo de confiança... amigo da minha família, o próprio Gabriel, que era dono de um banco conceituado aqui em San Diego. O fato que se desenrolava diante de meus olhos era insuportável. Os vi se beijando e trocando carícias com uma intimidade que me desconcertou profundamente. O mundo ao meu redor parecia desmoronar, e eu me sentia perdido em um turbilhão de emoções. A traição que se desenrolou diante dos meus olhos abriu uma ferida profunda em minha alma, e a sensação de ser traído por alguém em quem eu confiava e amava era avassaladora. A tristeza inundava cada parte do meu ser, e a escuridão se instalava em minha mente novamente. Sentia-me desvalorizado, como se toda a minha existência tivesse sido reduzida a nada. Pensamentos negativos e uma baixa autoestima me envolviam, levando-me a acreditar que eu era um incompetente em cumprir o meu papel de homem, incapaz de manter o amor e a lealdade de minha esposa.

Aquela cena maldita foi como uma punhalada em meu coração, e a dor que eu sentia era indescritível. Minha confiança estava despedaçada, e o sentimento de derrota tomava conta de mim mais uma vez. Tudo o que construí, os esforços que fiz para construir um relacionamento sólido, parecia em vão diante daquele flagrante de traição. Eu me vi imerso em um estado de choque e desespero. A tristeza e a decepção pareciam me sufocar, enquanto eu tentava assimilar o golpe doloroso que a vida estava me dando. Era como se todas as esperanças inspiradas fossem arrancadas de meu peito, e eu me via perdido em um mar de ilusões criadas pela minha mente tola.

Aquela noite se tornaria uma lembrança amarga, um marco de uma traição que deixou cicatrizes profundas em minha alma. A imagem de Clara e Gabriel juntos, desfrutando de momentos íntimos, permanecendo em minha mente como um combustível constante da traição e da dor que vivenciei naquele momento. A vida que eu conhecia havia sido transformada de maneira irreversível, e eu sabia que nada seria como antes.

Encontrei-me em um estado de entorpecimento, incapaz de encontrar motivação ou esperança em qualquer lugar. Cada dia tornou-se uma batalha árdua contra a escuridão que me envolveu. O mundo ao meu redor parecia indiferente às minhas batalhas internas, e eu me sentia cada vez mais isolado e desamparado. Andava pelas ruas sem rumo, sem encontrar conforto ou um vislumbre de luz. Eu já não tinha nem mais um teto sobre a minha cabeça, não havia me sobrado mais nada! As palavras depreciativas das pessoas que ocasionalmente cruzavam meu caminho ecoavam em minha mente, reforçando o meu sentimento de insignificância. Até meus próprios filhos, quando nos encontrávamos por acaso, desviavam o olhar e evitavam qualquer contato.

A falta de esperança e a dor da rejeição me atingiam com força, eu me perguntava se um dia seria capaz de me livrar desse sofrimento que me envolvia. O futuro parecia incerto e inalcançável, e o peso emocional que eu carregava era insuportável. Nos momentos de profunda tristeza, eu me agarrei a pequenos lampejos de esperança encontrados nas coisas mais simples... uma palavra amável de um estranho quando me oferecia sua empatia em forma de ajuda para que eu pudesse me alimentar, um gesto de emoção, um raio de sol que atravessava as nuvens escuras. Eram esses pequenos momentos que me lembravam da possibilidade de uma vida melhor. No entanto, quando a noite chegava, a escuridão voltava a tomar conta de mim. No ápice da minha dor e desespero, tomei uma decisão impulsiva, com o pouco dinheiro que me restava, comprei garrafas de bebida e me sentei na calçada em frente a um restaurante movimentado. Observava as pessoas ao meu redor, felizes e satisfeitas, enquanto eu havia gastado todo o meu dinheiro em algo que só piorava o meu estado emocional, porém era um anestésico para a dor em minha alma. Sentado ali, com uma garrafa vazia ao meu lado e outra aberta nas mãos, senti a tristeza e a solidão se intensificarem. Cada riso, cada garfada de comida parecia um sonho doloroso e distante de uma vida que eu havia perdido. Era como se eu fosse um espectador solitário em um mundo que já não me pertencia. Enquanto observava a felicidade alheia, o vazio no meu peito se aprofundava. Perguntava-me como havia chegado a esse ponto, como me tornei tão invisível e insignificante? A bebida que segurava não era um consolo, mas sim uma tentativa desesperada de afogar minha angústia.

À medida que os minutos se arrastavam, a realidade cruel da minha situação começava a se revelar. Aquela garrafa representava não apenas minha última esperança, mas também o símbolo do meu fracasso. Eu tinha deixado meu último recurso em algo inútil e autodestrutivo. Olhando ao redor, percebi que aquelas pessoas felizes e satisfeitas não eram responsáveis ​​pela minha situação. Eu tinha me colocado ali, preso em minha própria armadilha de vitimismo e desespero. A raiva e a amargura cresceram dentro de mim, e então veio o pensamento de acabar com toda a dor assim que o líquido da garrafa se esgotasse, eu iria cessar com tudo aquilo que me fazia sofrer e lembrar que não fui homem suficiente. Não fui o bastante para suprir a minha casa e nem a minha família, e muito menos ter cultivado o amor de Clara. A situação que nos coloquei deixou com que eu perdesse tudo o que era importante para mim... perdi o sentido da vida e em um mundo paralelo, onde só eu tinha o desprazer de ver a felicidade deles sendo construída ao lado de outro.

Para mim já estava mais do que suficiente, eu aproveitaria até a última gota daquela garrafa, sentindo o líquido queimar a minha garganta como um lembrete da terrível falha como homem, marido, companheiro, supridor e pai.

Porém, um milagre inesperado estava prestes a acontecer e isso, mudaria a minha vida para sempre! Ele não veio em um cavalo branco, mas em um Audi R8 preto.

DEPOIS DE TUDO: O recomeço - PARTE 2Onde histórias criam vida. Descubra agora