christmas night final

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O amigo secreto já havia acabado, alguns tiveram um grande prejuízo já outro tiveram um lucro, Cláudia deita no ombro de Durval e fecha os olhos, estava cansada, havia bebido muito e comido mais ainda.

— As crianças ainda estão dormindo? - Sérgio toma mais um gole de vinho.

— Acho que sim.

— Me ajuda a levar o João? O Luigi é pesado. -  coça a nuca divertido.

— Claro, vamos. - Otto e Sergio vão até o quarto de Poliana, Sérgio pega Luigi nos braços e Otto pega João.

— Aonde estão indo? - Pergunta ao ver os homens aparecerem na sala com as crianças em seus braços.

— Vamos leva-los até o carro. - Sérgio diz em um tom arrastado. — Vamos logo! Se eu deixar o Luigi cair a Joana me mata! - Sérgio caminha até o lado de fora da casa, sendo seguido por Otto, colocam as crianças no banco de trás e retornam para dentro da mansão.

— Meu Deus! Tinha mais uma! - Exclama Otto ao ver Luísa carregando lorena seus braços com dificuldade.

— Meu Deus, ela tá pesada! A última vez que eu a carreguei estava mais leve. - Ela suspira.

— Talvez por quê a última vez que a carregou nos braços ela era uma miúda! - Durval revira os olhos.

— Me dá ela aqui. - Otto pega a menina adormecida em seus braços, segurando seu corpo com um braço e apoiando sua cabeça com a outra mão disponível. — Eles estão cansados, aproposito, todos estamos. - Diz sorrindo enquanto encara Cláudia adormecida.

— Tens habilidade com criança pendlenton, sempre que pego meu pãozinho doce ela sempre acorda. - Diz tirando a boina e passando seus dedos pela cabeça.

— Poliana gosta de dormir em lugares inusitados, só me resta leva-la para o quarto. - Ele sorri enquanto olhava para Luísa, que o encarava totalmente encantada.

Lorena se acomoda nos braços de Otto, buscando alguma fonte de calor, já que era inverno, e a temperatura despencou muito nos últimos dias.

— É melhor vocês irem para casa, está tarde. - Diz enquanto caminha até o carro.

— É impressão minha ou este gajo está nos expulsando?

— Aí Durval, anda! - Luísa vai até Cláudia e desperta a amiga.

— OQUÊ?.. Oquê? - Cláudia arregala os olhos um pouco desnorteada. — Gael aprontou denovo?

— Não Cláudia! Está na hora de ir embora, vamos. - Ela estende a mão para a amiga e a guia até seu carro.

— Obrigado por nos receber Otto! - Sérgio entra no banco do motorista e Joana no do passageiro.

— O prazer foi meu. - Ele sorri. — Sempre passei meu natal sozinho, foi uma novidade.

— Obrigado.. pendlenton. - Durval força um sorriso e entra no carro, logo depois de ter colocado Cláudia no banco de trás junto com Lorena.

— Tchau. - Otto acena para eles e os observa sumirem de sua visão.

— Acho que também vou. - Sussurra enquanto procura as chaves do carro em sua bolsa.

— Não precisa ir.. está tarde. - Ele coça a nuca.

— Não gasto nem 10 minutos pra chegar em casa, está tudo bem.

— É perigoso. - diz enquanto meche o solado de seu tênis na calçada.

— Achei! - Ela segura as chaves do carro com os dois dedos. — Boa noite Otto! - Diz caminhando até o carro fala pra poliana que eu.. - Ela para de caminha e paralisa quando Otto a abraça por trás.

— Otto..

— Será tão difícil atender um pedido meu? — Fala manhoso enquanto apoia seu queixo no ombro dela.

— Otto eu preciso.. aí meu Deus.. - Ofega quando sente os lábios macios dele tocarem sua nuca. — Eu preciso ir.. - Ela entrelaça os dedos de Otto con os dela que rodeavam sua cintura.

— Ah.. você não precisa não. — Ele mordisca a hélice da orelha dela e continua distribuindo beijos por todo seu pescoço.

— Otto! - Ela se vira de frente para ele e apoia suas mãos em seu ombro. — Está louco? Alguém pode ver? Ou pior.. um paparazzi. - Ela franze o cenho.

— A um bom tempo eles não me fotografam.. digamos que eu assustei eles um pouco. - Coça a nuca.

— Otto! O quê você fez?

— Nada demais. - Ele segura em sua cintura a trazendo para perto dele. — Já que você vai ficar.. Irei preparar seu quarto.

— Ei! Eu nunca disse que iria ficar!

— Prefere roupas de cama de veludo ou de algodão?

— Otto!

— Como eu pensei. - Ele segura em sua mão e a guia para dentro da mansão. — Vai querer dormir no meu quarto, não é mesmo?

— Aí meu Deus. - Ela nega com a cabeça. — Você bebeu quantas taças hoje?

— Bebi só um pouco. - Ele sorri enquanto pega alguns travesseiros do armário.  — Sei que é recente demais pra você começar a dormir comigo, prometo não apressar, só estava brincando.

— Obrigada.. -  Ela se senta em uma poltrona e retira os saltos.

Logo sua atenção é retirada para a janela de vidro, o céu se fechou e pequenas gotículas de água começaram a escorrer pelo vidro.

— Ah não.. Justo agora? - Murmura baixinho.

— O quê disse? - Otto vira o pescoço e a encara.

— Nada.. Otto, aqui tem gerador, certo?

— Óbvio. - Ela sorri aliviada. — Sua cama já está pronta. — Ele vai até ela e apoia as mãos no braço da poltrona. — Poliana vai gostar de saber que vai passar a noite aqui.

— Só ela? - Seu olhar recaí para os lábios do grisalho.

— Hmm, acho que minha mãe.. Talvez. - Sorri antes de segura-la pelo pescoço, deixando seus lábios há poucos centímetros um do outro.

Luisa sente um frio percorrer sua espinha, queria beija-lo, mas ele continuava sustentando o olhar nela.

— Já falei o quão linda está hoje? - Ele aproxima seus lábios do ouvido dela. — Têm idéia do quanto tive que me controlar pra não te agarrar na frente de todos Luísa?— Luísa suspira pesadamente e segura no paletó de Otto fortemente.

— Certo.. não tem ninguém aqui, têm? - Otto arregala os olhos por um minuto, mas logo esboça um sorriso travesso em seus lábios e quebrando aquela pequena distância entre eles.

Luisa o segura pelo pescoço enquanto ele procurava explorar cada mero centímetro de pele dela com suas mãos ágeis, ela arfa entre o beijo, procurando algum resquício de oxigênio, ele volta a segura-la pelo pescoço, sua outra mão deslisa até a cintura, fazendo seus quadris se chocarem, ela envolve a cintura dele com as pernas enquanto ele a suspende no ar, eles caminham pelo corredor um pouco desengonçados, Otto a prensa contra a parede e ele, ainda sem desgrudar seus lábios.
O fôlego dele parece faltar pela primeira vez, fazendo ele desgrudar seus lábios dos dela e se poiar na parede com as mãos entre o corpo de Luísa.

Após recuperar o fôlego ela e encara seus olhos azuis, que agora, estão acinzentados, mas com um brilho encantador. As bochechas de Luísa ganham um tom rosado ao perceber que ainda estava com as pernas entrelaçadas em sua cintura. Em um pulo ela se põe no chão denovo e ajeita o vestido.

— É.. eu.. Boa noite Otto. - Ela sorri envergonhada.

— Boa noite.. Luísa. - Sua voz estava rouca. — Sara já trouxe suas roupas. — seus lábios inchados por conta do beijo roçam suavemente no dorso da mão dela. — Se precisar de algo.. me avise, boa noite. - Então ele parte em direção ao quarto dele.

— Boa noite.. amor. - Sussurra a última palavra enquanto passava a ponta dos dedos por seus lábios, ainda podia sentir os lábios doces dele desligarem ali..

Ela sacode a cabeça levemente saindo do transe e vai para o quarto de hospedes, aonde teve uma bela noite de sono.

One shots |•°luottoOnde histórias criam vida. Descubra agora