Amanda
Tomei banho e quando saí do banheiro, já de pijama, me deparei com Victoria, Ana e Vinicius sentados na minha cama cada um com uma taça de vinho.
— Vamos começar os trabalhos? - disse Ana erguendo a taça e eu sorri.
— Eu tô é cansada. - disse sentando com eles na cama.
— Para uma plantonista você está bem fraca.- disse Vinícius rindo e eu fiz uma careta para ele.
Após Vic me entregar uma taça de vinho nós conversamos sobre tudo que tinha acontecido em relação a todos os participantes da casa, coisas que eu não havia percebido ou presenciado que mudaram meu pensamento sobre algumas pessoas.
— Agora sobre sua relação com o Sapato, acho que tudo que aconteceu você já sabe né. A amizade de vocês foi extremamente forte lá dentro, todo mundo sentiu. - disse Vic, terminando sua taça - na minha visão teve algumas vezes que ele demonstrou um sentimento maior.
— Em relação a mais que amizade? Quando? Dentro da casa? - eu fiz uma pergunta atrás da outra. - Acredito que não, já que eu nunca percebi nada.
— Você não percebeu porque é uma tapada né Amanda Meirelles. - dessa vez foi a hora da Ana brigar comigo.
Depois de uma série de vídeos que provavam o ponto de vista dela, eu comecei a acreditar.
— Nem conto pra vocês - vi os três prestarem atenção em cada detalhe meu quando falei isso. - mas vocês não podem contar pra ninguém.
— Fala, porra! - falou alto a Victoria sem paciência, e eu ri de seu desespero.
— Nós ficamos. - falei como se tivesse soltado uma bomba em uma aldeia.
Nessa hora o caos foi instalado. Ana dando uma espécie de cambalhota para trás, quase caindo da cama - porém a taça estava intacta.
Vini que não sabia muito bem como reagir abriu a boca em formato de "O" e em seguida a cobriu com a mão e Victoria completamente transtornada levantou da cama com um pulo e andando de um lado para o outro repetia "puta merda" como um mantra.— Meu Deus. Amém pai, achei que ela ia ser burra e ficar enrolando esse macho - falou Vinícius com as mãos em forma de oração.
— Ai gente, não sei o que aconteceu comigo, acho que partiu mais dele também. A única coisa que eu conclui é que a Maria ajudou muito - falei rindo
Depois de milhares de perguntas decidi tentar dormir um pouco antes da hora do programa, as meninas e Vini foram para seus quartos e eu me perguntei onde estava Antônio que comentou mais cedo que iria dormir comigo.
Desci as escadas pronta para procurá-lo no último lugar que eu havia o visto: a cozinha. Após me deparar com a cozinha vazia me virei em direção a sala - que juntamente com a cozinha apresentava um conceito aberto.- e o vi deitado encolhido no sofá maior, que apesar de ser grande não suportava um homem de 1.90, direito.
Não pude deixar de prever sua dor após dormir daquele jeito. Me aproximei dele e me abaixei para ficar na altura do seu rosto adormecido. Passei o dorso dos dedos em sua barba e pronunciei seu nome em forma de sussurro para não o assustar.
— Antônio, acorde. Não faz bem dormir nesse sofá, vem dormir na cama comigo. - ele sem abrir os olhos se mexeu lentamente no sofá.
— Eu to com dor de cabeça e to morrendo de frio - ele disse e eu pressionei o dorso da mão em sua testa, dessa vez com o objetivo de sentir sua temperatura.
— Você está com febre. Vem levanta, vamos cuidar de você - eu disse e ele finalmente abriu os olhos e levantou do sofá.
Guiei ele até o quarto e ele sentou na cama enquanto eu tirei a roupa dele o deixando só de cueca.
— Amandinha, eu acho que agora não é uma boa hora para isso. Eu não me sinto muito bem. - Disse sonolento e eu ri.
— Não, Garotinho eu estou despindo você pra que você sinta frio.
— Mas eu já to sentindo. Acho que você quer me torturar. - ri novamente da besteira que ele falou.
— Deixa de ser tolo. Vou procurar um remédio para você.
Saí do quarto e fechei a porta atrás de mim. segui até o quarto que estavam meus pais, bati na porta suavemente avisando que eu quem estava na porta
— Pode entrar - ouvi minha mãe falar.
— Mãe, o Antonio tá ardendo em febre, você tem algum remédio? - minha mãe prontamente deu um pulo da cama.
— Meu Deus do céu. coitado, cadê ele?
— Está no meu quarto, acho que é só uma febre boba que já passa. Vou dar um remédio e colocá-lo para dormir.
— Eu devo ter um remédio na minha bolsa - ela disse indo em direção a mesma. — tomara que não seja nada com ele. - ela me disse entregando uma cartela de paracetamol. — você não quer que eu cuide dele enquanto você tenta dormir um pouco?
— Não precisa mãe, eu cuido dele. Obrigada! - falei dando um beijo em sua bochecha e sai do quarto.
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Oii gnt foi mal pelo sumiço mas eu tava na correria de fim de ano, alem de tudo que aconteceu no universo Docshoe ne. Maaass vou continuar escrevendo pq pelo menos nas fanfics eles dao certo (por enquanto, do futuro ngm sabe)Mas n esqueçam do favorito e de comentar oq vocês estam achando. Foi mal qualquer erro de português ❤️❤️
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Soul connection
عاطفيةApós ganhar o BBB23, Amanda lida com uma grande dificuldade: Seus sentimentos por Antonio. Já ele, busca meios pra explicar e conquistar o coração da "amiga". -------- Narração do pós. Acho bom frisar que a história é uma maluquice minha tirada de m...