Capítulo 10

187 24 6
                                    

Oii galera, me aceitam de volta?
Tava meio sumida ne, esses dias fiquei mais off de tudo msm. Maaaas estamos de volta.
Não esqueçam de comentar e curtir que servem como motivação kakakak
Boa leitura ❤️

—————————————————

Amanda

— Amanda. — Bel me chamou percebendo o quão desligada de qualquer tipo de acontecimento externo — nós chegamos. Eu tenho que resolver umas coisas sobre outros compromissos seus na Globo — ela colocou a mão por cima da minha — ele vai ficar bem querida. Não se preocupe.

lancei um sorriso superficial em sua direção. Era óbvio que eu ia me preocupar. Concluindo que seu comentário foi única e exclusivamente uma forma de me consolar eu agradeci e fui em direção a entrada do hospital

Chegando na recepção me avisaram que ele já estava no quarto com minha mãe e Victoria.

Ainda tremendo, me dirigi até o local, estava com medo de algo pior acontecer com o Sapato. Só Deus sabe o quanto ele é importante para mim em todos os sentidos... meu melhor amigo e o homem que eu amo.

Abri a porta e minha mãe estava sentada ao lado de minha amiga no sofá. Abracei as duas em silêncio e joguei minha bolsa no sofá. Me direcionei até a maca que Antônio estava dormindo e passei a mão pelo seu rosto.

naquele momento senti as lágrimas rolando pelo meu rosto, se algo acontecesse com ele de pior eu não sei o que faria. Dentro da casa, quando ele saiu, eu sofri muito pensando em como ele estava, mas não se compara ao desespero que senti quando soube de sua internação. Diferentemente dessa situação, eu soube que ele estaria seguro com sua família e, apesar do baque, ele ficaria bem. Agora, eu não tinha tanta certeza.

— O que aconteceu com ele? — falei com a voz um pouco alterada por conta do choro enquanto acariciava seu rosto.

— Ele teve uma série de convulsões...Nós ficamos tão assustados, minha filha.— minha mãe falou passando a mão pelo seu próprio rosto de cima pra baixo.

— Eu nunca vi nada como os sintomas dele — falou Victoria.

Ficamos ali um tempo, avisei Bel que não gostaria de que nenhum compromisso fosse marcado para esta semana pois eu queria ficar com ele. Eu só queria cuidar dele.

Após algumas horas o médico entrou no quarto acordando Antônio, que estava dormindo desde a hora que cheguei.
Dr. Renato tinha mais ou menos 60 anos, era baixo e tinha o cabelo grisalho.

Quando ele entrou levei um susto, eu estava sentada na maca ao lado de Antônio e fiquei com receio dele brigar comigo, mas não foi o que aconteceu ele lançou um sorriso fofo para mim e se dirigiu ao sapato.

— Bom dia, garoto! — disse o médico divertido, enquanto Antônio ainda estava acordando e tentando processar onde estava. — Como está agora?

— Acho que melhor... — ele disse com uma voz meio rouca e muito gostosa de ouvir. Senti sua mão procurar pela minha e me apressei para segurá-la.

— Ótimo! Esses remédios que foram injetados em seu organismo ajudarão a controlar e amenizar as próximas convulsões, isso claro que no pior cenário né — disse ele rindo. — No melhor você nem teria mais uma reação dessa. — Antônio concordou e eu passei minha mão pelo seu tórax, como alguém que tenta realizar que está tudo bem...que ele está respirando.

Dr Renato analisou alguns papéis em sua mão e continuou a falar.

— Tenho uma notícia não tão boa. — ele disse e eu gelei, imaginando o pior — na sala de emergência coletamos seu sangue para análise, lembra disso? — Antônio concordou com a cabeça. — então, os resultados não acusaram nada para a gente. Logo vou te pedir outros exames. — Antônio fez uma careta com a notícia seguido por um "ah não"

— ele fará todos. — me prontifiquei a responder e olhei feio para ele enquanto Dr Renato pronunciava um "ótimo"

— Não serão muitos, após esse exame nós excluímos muitas causas. Então preciso apenas que você realize um eletroencefalograma e uma ressonância magnética do cérebro. Isso nos ajudará a compreender melhor sua atividade elétrica cerebral e identificar eventuais anomalias estruturais. Ok?

— Ok — disse Antônio emburrado.

O médico sorriu e se dirigiu a porta mas voltou a direção de seu corpo a Sapato novamente.

— Ah, garoto! — ele disse o chamando — preciso de você vivo até amanhã de manhã viu? Meu neto virá até o hospital conhecer o seu lutador favorito — o senhor falou gesticulando com as mãos de maneira exagerada causando uma risada em Antônio.

— Vou adorar conhecer ele. — falou e se despediu de Dr Renato

Soul connection Onde histórias criam vida. Descubra agora