— Carolyna....Carolyna.....Carolyna — senti alguém me balançando.
— João? Que? Foi um sonho? — perguntei confusa
— acho que foi, você está aí toda estranha, falando sozinha enquanto dormia e os carai
— então a gente não conversou não é? — João estava se olhando no espelho, estava arrumado provavelmente irá sair.— ah tivemos, espera que tenha se arrependido do que fez — fiquei com confusa, não entendi o que ele quis dizer, fui levantar pra sentar na cama, mas senti uma dor absurda.
— puta que pariu, que dor — senti algumas pontadas no corpo inteiro, olhei pro meu braço tinha algumas manchas roxas pelo meus dois braços.
— sim Carolyna, fiz isso pra você aprender a nunca mais me desrespeitar — ele não falou mais nada apenas saiu e fechou a porta, minha cabeça dói num nível absurdo, não me lembro do que aconteceu, mas...
Flashback on
— Caralho Carolyna, aonde você estava? Sumiu a porra da semana inteira — João começou a gritar, assim que fechei a porta principal.
— João não enche, precisava dar um tempo de você, das suas loucuras — respondi seca enquanto ia até a cozinha pra comer alguma coisa.
— sua filha da puta, isso ficou mal prós negócios, seu pai não parou de encher meu saco, o povo ficou me questionando, perguntando de você.
— sinal de que eles gostam mais de mim do que de você, olha só né, enfim, essa questão do meu pai já falei com ele, fica tranquilo ele não vai vir te matar de noite.
— sei que você está levando isso na brincadeira, mas eu mando nessa porra, não quero que você suma de novo — ele falou me encurralado na geladeira.
— caralho cara, você e muito chato puta que pariu, você não manda em mim seu filho da puta, sem mim você não é ninguém, você só e governador por que tem o apoio do meu pai seu merdinha, acho melhor você ficar na sua, se não quem roda é você — vi a raiva crescer no rosto do João, ele olhou no meu olho e não falou nada, me puxou pelos braços e me tocou no chão, me chutou várias vezes na barriga, ele agachou e me deu um soco no rosto — Carolyna, Carolyna, seu pai pode ser o homem mais foda do mundo, mas você e uma mulherzinha de merda, que apanha que nem uma puta, não venha me irritar, por que sempre que fizer isso você vai apanhar, pra aprender a não desrespeitar seu dono.
Flashback off
— então quer dizer que você terminou com a bia? — Malu perguntou enquanto comia mais um pedaço de seu lanche.
— ela vai ficar uns dias aqui em São Paulo, aí aproveitei isso e falei com ela hoje, eu ia avisar a lyna, mas ela não responde faz algumas horas.
— a Dani falou que levou ela ao médico pra tirar o gesso, mas depois disso a Carolyna sumiu, vai ver o marido louco dela deu um fim nela — quando a Malu falou isso me deu um aperto no coração, só de pensar em perder ela já ficou sem rumo.
— aí cala a boca Maria Luiza, ela deve tá ocupada só isso. — falei tentando convencer a mim mesma
— você não acha melhor ir até ela, tipo ela sumiu por uma semana, ele deve estar irritado — a Malu tem razão, a Carolyna sumiu sem falar nada pra ele, isso e um motivo pra ele ...... Enfim não vale a pena falar.
— você tem razão Malu, termina de comer aí, nós vamos atrás dela.
— nós e muita gente, você vai eu não
— por que Maria Luiza? A senhora tem compromisso?— na verdade não, mas não estou afim de ficar de vela — revirei os olhos assim que escutei a justificativa da Malu.
— porra Maria Luiza, para de ser assim, pensa como uma missão, invadir a mansão do governador, olha só que foda
— tá bom, só porque vc implorou muito — revirei os olhos com a fala da minha amiga.
[...]
— porra ela mora nessa mansão aqui? — Malu perguntou saindo do carro
— sim, e grande né — respondi trancando o quarto
— tá, por onde começamos?
— pela porta da frente ué
— vc e idiota? Estamos em uma missão, vc quer entrar pela porta da frente?
— o sua mula essa hora não deve ter ninguém em casa, só a lyna
— se você diz, quem sou eu pra julgar — Malu falou tocando a campainha, quando ela tocou escutamos um já vai abafado.— porra que demora, tá vindo mancando porra?
— para velho, só espera — assim que eu falei a porta se abriu revelou a Carolyna, com o rosto abatido, tinha algumas manchas no corpo dela , ela estava mancando literalmente.— amor, o que aconteceu? — perguntei preocupada me aproximando
...
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A mulher do governador
Fiksi PenggemarCarolyna se casou aos 18 anos com a fantasia de que seria feliz, com o João Matheus Alves, ela se casou com ele, por que seu pai e o pai de João fizeram uma parceria, o casamento dos dois faria um grande marketing, assim aumentando o lucro. Só quê C...