Chapter four

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quem é vivo sempre aparece na amores

acabei de maratonar meu clichê favorito dos anos 2000 e me senti inspirada

cada vez mais apaixonada por Austin Ames (por favor alguém me diga que conhece 🙏)

aproveitem o cap 🩷

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Me agarro no ferro de apoio do ônibus para subir a escada, concentrada de mais no dorama que assistia algumas vezes.

Fui em direção ao meu lugar no ônibus, que sempre era um banco ao lado da janela ao fundo.

Ao pensar nisso, franzi o cenho olhando em volta ao estranhar o silêncio que nunca ocorreu antes. Soltei um grito agudo, me agarrando na parede atrás de mim com os olhos ainda arregalados em susto.

ㅡ O que você tá fazendo aqui? ㅡ Gritei com ela, que estava parecendo bem tranquila posta sentada em um dos bancos do outro lado. ㅡ Isso só pode ser brincadeira.

ㅡ Não posso pegar ônibus agora? ㅡ Ergueu os braços, dando de ombros. ㅡ Não chegou ao meu conhecimento que esse meio de transporte pertencia só a você.

ㅡ Qual o seu problema? Desde quando você pega ônibus? ㅡ Me agarrei no ferro do ônibus quando voltou a funcionar.

ㅡ Da pra parar de fazer perguntas? ㅡ Rebateu, com um semblante em indignação. Semicerrei os olhos, negando com a cabeça.

ㅡ E isso que você fez agora foi o quê? Uma cantoria? ㅡ Observei seu rosto ficar vermelho de raiva, o meu provavelmente está também.

ㅡ Porra menina, senta nessa merda e fica quieta, qual a sua? ㅡ Ergueu os braços em indignamento, apontando para algum banco reservado

ㅡ Eu sentaria se você não estivesse no meu lugar. ㅡ Gritei, ficando com o tom de voz parecido com o seu.

ㅡ Seu lugar? ㅡ Apertei as mãos no ferro onde me segurava quando começou a rir, debochando da minha cara. ㅡ Me desculpe então, dona da razão e do ônibus. Por acaso seu nome está escrito nele?

ㅡ Está sim, na curvatura do banco a direta. ㅡ Seu semblante ficou confuso, me encarando após desmanchar o sorriso.

Billie olhou para onde indiquei, vendo que meu nome realmente estava ali. Meu irmão me aconselhou a escrever, para ter um bom argumento quando me questionarem, o que acabou de acontecer.

A garota voltou a me encarar, sua sobrancelha esquerda levantou e um semblante divertido voltou aos seus lábios grandes.

Soltei um longo suspiro quando sentou no banco ao lado de onde eu costumo ir em todas as viagens. Juro que vou tacar minha bolsa nela.

ㅡ Sendo assim, pode vir ao seu banco. O que está te impedindo? ㅡ Debochou, sentando confortávelmente, colocando uma perna por cima dos joelhos e usando os dois braços para deitar a cabeça no banco.

Desviei o olhar, olhando para fora por alguns segundos antes de caminhar em passos pesados até o banco.

Cruzei os braços, abraçando minha bolsa e olhando a vista lá fora. Estranhei quando o motorista passou direto do ponto em que costumava parar, deixando as pessoas que nele esperavam.

ㅡ Confusa, meu bem? ㅡ Olhei para ela, que pareceu ter lido meus pensamentos ao dizer: ㅡ Eu aluguei o ônibus.

ㅡ Você O QUÊ? ㅡ Arregalei os olhos, em choque com o que acabou de dizer.

ㅡ É surda agora? Tão bonita com a audição comprometida, tenho até pena. ㅡ Coloquei a mão no rosto, escutando a gargalhada irritante que deu. ㅡ Aluguei o ônibus, surdinha.

Red Cart - G!POnde histórias criam vida. Descubra agora