Capítulo 1

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Minha vida era um emaranhado de trabalho, e eu mal suportava a visão de papéis à minha frente ou o som do meu nome sendo chamado

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Minha vida era um emaranhado de trabalho, e eu mal suportava a visão de papéis à minha frente ou o som do meu nome sendo chamado. Amava minha ocupação como presidente de uma multinacional, adorava ser proprietária de boates e restaurantes. Conquistei muito ao longo dos anos, sempre fui flexível, mas não tirei férias por dois anos. Precisava de descanso, e, especialmente, ansiava voltar ao meu antigo hobby que tanto amava: festas, álcool e o mundo do sadomasoquismo.

Prazer, sou Simone Nassar, 31 anos, solteira, bissexual. Nas horas vagas, me torno uma dominadora, ou quando sinto essa necessidade. Não mantenho uma submissa oficial há 4 anos e meio. Aqueles que saem comigo conhecem meus gostos. Algumas não conseguem lidar, outras amam até alcançar múltiplos orgasmos seguidos.

Sou uma entusiasta do sexo, pronta para desfrutar em qualquer lugar e a qualquer hora.
Não mantenho relacionamentos afetivos, pois aqueles que aceitaram não aguentaram no final. Gosto de orgias, swing, trocas de casais e até de ver minha parceira se envolvendo com outras pessoas. Mas quando sou Simone Tebet, a presidente, sou completamente diferente de tudo isso. Sou centrada, responsável, o oposto total da mulher libertina que considero ser fora do meu papel de dominadora.

Com uma submissa, sou dela por completo, assim como ela é minha. Não divido, não compartilho, a menos que eu queira que ela seja tocada por outro, apenas por diversão e puro prazer.
Sou obsessiva, controladora e agressiva no jogo. Fora dele, sou tranquila, divertida e brincalhona. Possuo vários apartamentos em diversos estados, cidades e até em outros países, todos decorados por minha escolha, sempre com um quarto exclusivo para minhas atividades de dominação.

Conto com seguranças, motoristas e vários funcionários. Sou verdadeiramente privilegiada, apesar de uma infância ridiculamente pobre e infeliz. No momento, estou em busca de submissas, mas não as abordo diretamente sobre isso. Lanço a ideia como um encontro casual e as testo em diferentes situações. Até agora, nenhuma me chamou atenção o suficiente. Não é que não goste de sexo casual, mas até então era apenas isso, nada que me excitasse a ponto de perder o controle.

Enquanto compartilho um pouco da minha vida com vocês, estou caminhando pelo saguão do hotel onde estou hospedada. Apesar de ter apartamentos, buscava diversão nessas últimas noites de férias após cinco meses viajando por vários lugares.

Um Luau estava acontecendo na praia de Miami, uma praia privada para a qual fui convidada. Estava a caminho quando esbarrei com uma loira de estatura mediana nos fundos do hotel.

- Me desculpe. - disse, segurando-a pelos braços. - Linda.

- Eu que peço perdão, estava distraída demais. - Os olhos dela estavam meio marejados, como se tivesse acabado de chorar.

- Não é da minha conta, mas você está bem?

Ela se pôs de pé, rígida, e ajustou o vestido branco solto que usava.

- Não. Mas vai ficar, obrigada por ter me segurado.

- Ei, você estava no luau? - perguntei, notando seus pés sujos de areia.

Submissive of Simone TebetOnde histórias criam vida. Descubra agora