Capítulo 50

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Genitor do Edu Narrando,

Eu nunca pedi por misericórdia a ninguém e sempre fiz o que eu achei certo e não me arrependo de nada em relação a isso, mas nesse momento nesse galpão escuro cheio de homens que eu nunca vi armados até o pescoço eu chego a pensar em qual merda eu me meti para estar aqui, tenho os pés e mão amarradas uma mordaça na boca, não muito longe há um tanque que parece ser de tubarão, quem cria esse bicho em tanque, os seguranças falavam em uma lingua que eu não conhecia, e alguns me olhavam rindo a merda deve ser bem grande.

Se passou algumas horas e eu ouvi um barulho que parecia ser salto alto, e vi o proprio diabo na minha frente de preto e batom vermelho.

Medusa: Vejo que está surpreso em me ver.

Eu não fiz nada no seu território, não tem porque estar aqui.

Medusa: Você foi muito além, quis matar alguém que agora faz parte da minha família.

Eu não mexi com a sua família, não passei nem perto, ta me confundindo com outra pessoa.

Medusa: Tentou matar meu genro, Eduardo esse nome parece estranho para você.

Impossível, aquele bastardo não tem ligação com a sua família, eu deveria ter o matado junto com a sua mãe assim não teria esse problema agora, pode ficar com ele eu não vou mais atrás dele.

Medusa: Deve saber muito bem que eu não fecho acordo com pessoas como você, e deve saber melhor ainda que daqui você não vai sair.

Eu ainda sou pai dele, e ele não vai aceitar que me mate.

Medusa: não so aceitou como o seu único desejo é viver em paz, no entanto a paz dele depende de você morto. Tem coisas na vida que é melhor fingir que não existe, você não o registrou então não tem poque ir atrás dele, mas eu sei ego ferido maltratou e humilhou tanto a mulher que amava, fez ela virar a sua amante atrás de ameaças, a humilhou de todas as formas apenas porque ela amava o seu irmão, você não recebeu da mulher que amava o amor que ela queria dar a ele, e quando ele quis retribuir todo o amor você o matou, quis que ela carregasse a culpa da morte do homem que ela amava, mas deixa eu te falar uma coisa matar ele ou ela não diminui o amor que um sentia pelo outro, não importa em qual vida eles vão se encontrar novamente, mas nessa vida eu vou te fazer pagar. - Ela se sentou a alguns metros na minha frente e disse que poderia começar, recebi chicotadas que nas pontas haviam navalhas, álcool  foi jogado sobre a minha pele, e eu sentia a minha alma saindo do corpo, achei que ela iria parar por ai mas a correntes que estavam nós  meu pés começou a se mover e me levantou me deixando de cabeça para baixo, e fui direcionado ao tanque do tubarão, meu sangue pingava na agua o deixando bastante agitado, a boca del era enorme e dava para me engolir inteiro, olhei para ela desesperado e ela apenas me deu um tchau, e sorriu de lado quando a corrente começou a descer, eu me debatia na esperança de conseguir me soltar, totalmente em vão, antes mesmo de chegar na agua ele pulou arrancando meu braço fora, em seguida não vi mais nada, so sentia meu corpo ser arremessado de um lado para o outro.

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