❪ 𝐜𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐟𝐨𝐮𝐫 ❫

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004. 𝖯𝖮𝖭𝖳𝖠𝖲?
🐾 𝙲𝙾𝙽𝙽𝙴𝙲𝚃𝙴𝙳 ◼︎꙳⋰☠︎︎

Stella detestava finais tristes, e naquele momento estava odiando Thomas por ter recomendado o livro

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Stella detestava finais tristes, e naquele momento estava odiando Thomas por ter recomendado o livro. Se não estivesse na enfermaria, provavelmente já teria desabado em lágrimas.

Ela fechou o livro ao ouvir o ranger da porta. Stella ajudava na enfermaria sempre que podia, e adorava aquilo tanto quanto adorava animais.

— Remus! — exclamou ao vê-lo entrar, ajeitando a cama para ele se deitar.

— Obrigado, Ella — ele gemeu de dor.

— Aqui, tome — Stella lhe ofereceu uma poção para a dor, e Remus fez uma careta ao engolir. — Poppy foi buscar algo e disse que já voltaria. Vou cuidar apenas dos cortes superficiais por enquanto.

— Tudo bem, obrigado — respondeu Remus, tentando disfarçar o desconforto. — Desta vez, não está tão ruim.

— Não? — Stella ironizou, limpando os cortes com um pano úmido. — Você pode não estar gravemente ferido, mas está cheio de arranhões.

Remus ficou um pouco constrangido, apesar de quase ter certeza de que Stella já sabia sobre sua condição.

Ela largou o pano e pegou sua varinha, murmurando um feitiço de cura para cada corte e arranhão no corpo de Remus.

Para finalizar, Stella molhou um pano com água fria e o colocou na testa de Remus. — Prontinho. Agora é só descansar. Quer uma sopa?

Ele balançou a cabeça, recusando. — Obrigado, Ella.

— Não precisa me agradecer tanto — ela sorriu, oferecendo outra poção. — Essa é para você dormir.

Remus fez outra careta ao engolir a poção. — Obri... Boa noite, Ella.

— Boa noite, Remus. — Stella abriu o livro novamente assim que ele adormeceu, mas logo foi interrompida pelo som da porta rangendo outra vez.

— Stella? — Potter apareceu, ofegante. — O que você está fazendo aqui?

— Posso te perguntar o mesmo — ela respondeu, fechando o livro. — Você parece bem.

— Vi Madame Pomfrey entrando na sala do diretor e pensei que Remus estava sozinho. Corri para cá — ele deu uma olhada em Remus adormecido. — E você?

— Eu ajudo na enfermaria quando posso.

— Por quê?

— Porque gosto. Quero seguir carreira na área, Potter — ela explicou.

— Ah, faz sentido — ele concordou, mas logo arregalou os olhos. — Remus se machucou um pouco com a queda.

Stella apenas o encarou. — Sim, se machucou.

— Potter! — Poppy exclamou, entrando de repente e assustando os dois. — Já falei que você não pode ficar aqui se não estiver machucado. E você, Stella, já deveria estar na cama. Tem aula amanhã.

— Estava esperando você voltar para não deixar Remus sozinho — Stella respondeu, mas Poppy apenas gesticulou em direção à porta.

— Vamos, os dois. Fora daqui — ordenou, fechando a porta atrás deles.

— Ela é bipolar? — James perguntou, olhando para Stella.

— Acho que nunca saberemos, Potter — respondeu Stella, pronta para voltar à sala comunal.

— Não me chame de Potter — ele parou, e ela o olhou confusa. — Me chame de James, ou Pontas. Meus amigos me chamam assim.

— Pontas? — Stella ponderou por um momento. — Então me chame de Ella, James.

— Ella? — Ele sorriu. — Vou te chamar de Ste, combina com você.

— Me chame como quiser — Stella riu. — Boa noite, James.

— Boa noite, Ste.

🦌

— Alguém pode me dizer onde o tronquilho habita e do que ele se alimenta? — o professor Kettleburn perguntou. Quando ninguém respondeu, Stella levantou a mão. — Sim, senhorita Scamander?

— Eles podem ser encontrados em árvores e se alimentam de insetos.

— Muito bem — o professor pegou um dos tronquilhos. — Eles são inofensivos e até tímidos às vezes, mas podem ser domesticados.

— Posso levar um desses para o dormitório? — Sirius perguntou, rindo enquanto o tronquilho subia em sua cabeça. — Ele é legal.

— É mesmo, mas se ele achar que você é uma ameaça para o lar dele, esse verdinho vai furar seus olhos — o professor riu.

Sirius tirou o tronquilho da cabeça e o colocou de volta no lugar. — Sou muito novo para ficar cego — murmurou, fazendo seus amigos rirem.

— Bem, turma, façam o exercício da página 57 e entreguem na próxima aula — Kettleburn olhou para os alunos de gravata vermelha. — E é para entregar desta vez, ouviram? — Ele conferiu o relógio. — Vocês ainda têm 10 minutos de aula, então estão liberados.

Stella se afastou um pouco, estendendo a mão para um tronquilho que rapidamente subiu em sua palma.

— Por mais que eu adore ter você na minha aula, não sei por que escolheu Trato das Criaturas Mágicas — o professor Kettleburn riu. — Você já sabe tudo que eu ensino, garota.

Stella sorriu, acariciando o tronquilho. — Como eu não escolheria? Gosto de ficar perto dos animais.

— Como está seu avô? — Kettleburn perguntou, jogando um saquinho de insetos para Stella alimentar o tronquilho. — Ainda escrevendo muito?

— Ele deu uma parada, mas continua cuidando de todos os animais possíveis dentro da mala.

— Claro que sim — o professor revirou os olhos ao notar o braço de uma aluna sangrando. — Ah, como é que ela fez isso? — resmungou, saindo para socorrê-la, enquanto Stella continuava concentrada em alimentar o pequeno tronquilho.

 𝐂𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐞𝐝 ⚡︎ 𝐉𝐚𝐦𝐞𝐬 𝐏𝐨𝐭𝐭𝐞𝐫 Onde histórias criam vida. Descubra agora