❪ 𝐜𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐭𝐰𝐞𝐧𝐭𝐲 𝐭𝐫𝐞𝐞 ❫

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CAPÍTULO VINTE E TRÊS
CONFUSÕES

❛ All i can say is i was enchanted to meet you ❜

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❛ All i can say is
i was enchanted to
meet you ❜

Se um gênio da lâmpada aparecesse diante de Stella e lhe concedesse um único desejo, ela pediria poder dormir

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Se um gênio da lâmpada aparecesse diante de Stella e lhe concedesse um único desejo, ela pediria poder dormir. Desde que foi para a casa de Nicolas, dormir tornou-se uma tarefa quase impossível para ela, e essa falta de controle em sua vida era algo que ela odiava.

Naquela noite, Stella se revirava nas cobertas e, ao abrir os olhos, viu a cama que antes pertencia a Alex agora vazia, o que a fez sentir uma tristeza profunda. Embora soubesse que ainda estava no dormitório da ruiva, não entendia por que ela não estava ali.

O som da barriga de Stella roncando a trouxe de volta à realidade, lembrando-a de que não havia comido nada desde que estava no Caldeirão Furado. Decidida a resolver isso, ela pegou o primeiro suéter que encontrou em sua mala e saiu do dormitório, dirigindo-se para a cozinha de Hogwarts, sem se preocupar em ser discreta, afinal, era uma das monitoras.

Na cozinha, poucos elfos estavam presentes devido ao horário, mas, assim que um elfo sorridente a viu, ele se aproximou.

— Boa noite, senhorita. O que a traz aqui a esta hora? — o pequeno elfo perguntou.

— Boa noite — Stella respondeu com um sorriso. — Não consegui jantar, então pensei em vir aqui.

— Claro! — O elfo sorriu amplamente. — O que deseja comer? Posso preparar qualquer coisa para a senhorita.

— Não precisa se preocupar com isso, posso me contentar com o que sobrou do jantar — Stella tentou se adiantar.

— Sobras? Que besteira! Olby ficaria muito feliz em preparar algo especialmente para a senhorita. — O elfo balançou a cabeça. — Então, o que deseja comer?

— Sendo assim, — Stella pensou por um momento — poderia preparar bolinhos de abóbora?

🦌

Depois de comer os bolinhos e uma torrada que Olby fez, alegando que apenas bolinhos não eram suficientes para um jantar, Stella agradeceu e fez uma pergunta.

— Por acaso você conhece uma elfa chamada Hazel?

— Esse nome parece familiar para Olby — o elfo refletiu por um instante. — Ah, sim, Hazel. Ela começou a trabalhar aqui recentemente.

Stella havia imaginado que isso era possível, já que Hazel mencionara essa possibilidade. — Se não for muito incômodo, você poderia chamá-la para mim? Gostaria de falar com ela.

— Claro, só um momento — o elfo desapareceu rapidamente e, em segundos, retornou com Hazel ao seu lado. — Aqui está.

Hazel se aproximou saltitando. — Que bom te ver, Senhorita Stella, como você está? — Olby discretamente saiu de perto, deixando-as sozinhas na cozinha.

— Estou bem, e você, está gostando daqui? — Stella perguntou.

— Sim, Acredita que eles até pagam Hazel para trabalhar? — Hazel sorriu.

— Fico feliz por isso — Stella também sorriu. — Hazel, posso te fazer uma pergunta? — A elfa assentiu. — Lembra do dia em que me ajudou a sair da casa de Nicolas? Você disse que não conseguiu proteger minha mãe. O que quis dizer com isso?

Hazel hesitou, permanecendo em silêncio por um tempo antes de responder. — Hasel não lembra disso, senhorita Stella.

Stella percebeu que Hazel estava omitindo algo. — Hazel, por favor, só quero saber o que aconteceu.

Hazel hesitou mais uma vez. — A senhorita está segura assim. Deveria ignorar isso.

— Não posso ignorar, Hazel. Preciso saber o que aconteceu com a minha mãe.

— O senhor entregou Caroline a ele — Hazel disse, com a cabeça baixa. — Hazel não conseguiu impedir.

— A quem? — Stella finalmente perguntou.

— Você sabe quem — Hazel começou a andar de um lado para o outro. — Ele a queria, não sei por quê, mas lembro de algo relacionado a Horcrux.

— Horcrux? O que é isso? — Stella perguntou, confusa.

— Hazel não sabe — Hazel balançou a cabeça. — Eu preciso ir, não quero falar mais sobre isso. — Em um instante, a elfa desapareceu da cozinha, deixando Stella sozinha.

🦌

Após outra noite sem dormir, Stella vestiu seu uniforme e, aproveitando o sábado, foi até a biblioteca em busca de informações sobre Horcrux.

Durante o percurso, ouviu uma voz feminina chamando seu nome. Ao se virar, viu Lily Evans correndo até ela.

— Scamander, oi — Lily parou em frente a Stella. — Você tem um minuto?

— Claro — Stella respondeu, confusa. — Aconteceu alguma coisa?

— Eu só queria me desculpar — Lily disse, visivelmente nervosa. — Percebi que você e Potter não estão se falando e preciso te dizer que ele não tem culpa.

— Você não precisa fazer isso...

— Preciso, sim. Dá para ver que ele gosta muito de você e eu me sinto culpada por ter atrapalhado isso de alguma forma — Lily falou com sinceridade. — Fui eu quem o beijei, não o contrário. Ele não te culpa.

— Eu estava lá, vi quando ele retribuiu o beijo, Evans.

— Ele não retribuiu. Ele ficou paralisado, não esperava por isso.

— Paralisado por um bom tempo — Stella respondeu sarcasticamente. — Olha, eu agradeço por isso, de verdade. Não te culpo, na verdade, não culpo nem James. A gente não tinha nada sério, afinal. — Stella suspirou. — E eu só não consigo pensar nisso agora. Tenho muitas outras coisas ocupando minha mente. Mas obrigada, Evans.

Stella não permaneceu muito tempo na biblioteca principal. Ao chegar lá, usou o privilégio de ser monitora para acessar a seção reservada. Passou horas no local, mas não encontrava nada relevante sobre Horcrux. Quando estava prestes a desistir, finalmente encontrou algo.

Horcrux é um objeto que guarda um pedaço
da alma de quem o criou. É considerada uma das magias das trevas mais terríveis e, para
cria-la o bruxo deve cometer um ato que corrompa a ordem natural das coisas.

Se Stella já estava com dúvidas antes, agora estava completamente confusa.

 𝐂𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐞𝐝 ⚡︎ 𝐉𝐚𝐦𝐞𝐬 𝐏𝐨𝐭𝐭𝐞𝐫 Onde histórias criam vida. Descubra agora