❪ 𝐜𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐞𝐢𝐠𝐡𝐭𝐞𝐞𝐧 ❫

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018. ⌷ 𝖯𝖠𝖨?
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Stella e Newt decidiram voltar de Londres como pessoas normais, pegando um voo de avião

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Stella e Newt decidiram voltar de Londres como pessoas normais, pegando um voo de avião. A viagem havia sido desafiadora, mas recompensadora: os dois foram em busca de um Seminviso, uma criatura quase impossível de capturar devido à sua invisibilidade. Depois de muito esforço, conseguiram colocá-la na famosa maleta de Newt.

Stella se jogava em qualquer atividade que pudesse ocupar sua mente. Passava a maior parte do tempo ajudando Newt com suas criaturas, e quando não estava ao lado dele, ajudava Tina nas tarefas domésticas. Apesar das circunstâncias, Stella e Newt se divertiram durante a viagem, mas assim que chegaram em casa, o sorriso de Stella desapareceu.

Ali, no sofá da sala, estava seu pai, um homem que ela não via há anos. Ele segurava uma xícara de café, enquanto Tina permanecia do outro lado da sala, visivelmente tensa.

— Ainda bem que chegaram — Tina disse, aliviada, abraçando Newt e depois se aproximando de Stella. — Eu disse a ele que você não estava, mas ele insistiu em esperar — comentou, passando a mão pelos cabelos da neta.

— O que faz aqui, Nicolas? — Newt perguntou, hesitante, largando a maleta no chão.

— Vim ver minha filha. Algum problema? — Nicolas respondeu com um tom irônico. — E, se não se importam, gostaria de falar com Stella a sós.

Newt lançou um olhar questionador para Stella, como se perguntasse se ela queria mesmo aquilo. Ela não queria, mas sua curiosidade falou mais alto, então assentiu com a cabeça. Com isso, Tina e Newt saíram da sala, deixando-a sozinha com o pai.

O silêncio que se instalou entre os dois era denso, quase palpável. Eles se encararam por alguns segundos, até que Nicolas quebrou o silêncio:

— Como você está? — perguntou, fingindo interesse.

— Bem. O que você quer? — respondeu Stella, ríspida.

— Isso é jeito de falar com seu pai? — Ele soltou uma risada irônica. — Quero que você passe as férias na minha casa.

— Por quê?

— Preciso de um motivo para querer passar um tempo com minha única filha?

— Considerando que você não me procurou durante todos esses anos, sim, precisa — ela respondeu, sentando-se no sofá.

— Quero que você vá, Stella. Apenas isso — ele disse, revirando os olhos.

— Não.

— Como é? — Ele a olhou de lado, visivelmente irritado.

— Eu não quero ir.

— Eu sou seu pai e estou dizendo que você vai. Então, você vai — falou, com a voz carregada de estresse.

— Pelo que eu sei, minha guarda está com meus avós, então não é tão simples assim, Nicolas.

— Está com seus avós porque eu quis — ele sorriu, malicioso. — E com a minha influência no Ministério, posso facilmente conseguir sua guarda.

— Por que você quer tanto isso? — Stella se exaltou, finalmente perdendo a paciência. — Você nunca me visitou desde que minha mãe morreu, então por que agora está fazendo tanta questão?

— Você está me irritando, Stella — ele se levantou, claramente enfurecido. — E eu preciso ir. Então, como vai ser? Do jeito fácil ou do jeito difícil?

Stella o encarou, a raiva fervendo em suas veias. Mas, sentindo-se encurralada, cedeu.

— Eu vou — respondeu, resignada.

🦌

As duas semanas que antecederam a mudança para a casa do pai foram um tormento para Stella. Ela não conseguia parar de pensar no que Nicolas realmente queria.

— O que está te preocupando tanto? — Newt perguntou. Ele estava ocupado cuidando do Seminviso dentro da maleta, enquanto Stella acariciava Benji.

Ella hesitou antes de responder, não querendo trazer à tona a conversa que teve com seu pai.

— Estava apenas pensando em Hogwarts — mentiu. — É meu último ano. É estranho pensar nisso.

— Eu não sei qual é a sensação porque não terminei meus estudos — Newt riu suavemente — mas imagino como deve ser confuso. Já sabe que carreira vai seguir?

— Estou indecisa entre Medibruxa ou Magizoologista — Stella respondeu, e Newt sorriu ao ouvir a última profissão.

— Independentemente do que escolher, você será uma profissional brilhante — ele disse, com um olhar de orgulho.

🦌

Sentindo-se sufocada, Stella decidiu correr para clarear a mente, levando Benji junto. Eles correram algumas quadras, até que Benji conseguiu se soltar da coleira.

— Benji, espera! — gritou Stella, correndo atrás do cachorro.

Por alguns segundos, Stella perdeu Benji de vista, mas logo o avistou sendo acariciado por um garoto. Ela correu rapidamente até eles.

— Olá? — Stella chamou, fazendo com que o garoto, que ainda não a havia notado, se virasse. Assim que ele a viu, seus olhos se iluminaram ao reconhecer a colega da Corvinal.

— Farrington?

— Oi, Scamander — ele respondeu com um sorriso. — Ele é seu? — perguntou, apontando para Benji.

— É sim, o nome dele é Benji — Stella respondeu, sorrindo de volta.

— Ele é muito fofo — Samuel disse, levantando-se. Benji, como se soubesse que estavam falando dele, começou a se enrolar nas pernas de Stella. — Você mora por aqui? — Samuel perguntou, intrigado.

— Sim, a umas seis quadras daqui — Stella respondeu, indicando a direção de sua casa.

— Eu moro logo aqui — ele riu, apontando para a casa em frente a eles. — Estranho a gente nunca ter se encontrado por aqui.

— Eu não costumava sair muito de casa. Passava a maior parte do tempo com meus avós — Stella explicou, enquanto acariciava Benji.

— Sam! — Uma voz infantil chamou da porta da casa de Samuel. — Mamãe está te chamando!

Samuel corou levemente, um sorriso tímido aparecendo em seu rosto.

— Acho que preciso ir — disse ele, um pouco sem jeito. — Foi um prazer conhecer você, Benji — falou, brincando com o cachorro antes de se virar para Stella. — Até logo, Scamander.

— Até logo, Farrington — Stella respondeu, observando-o se afastar.

 𝐂𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐞𝐝 ⚡︎ 𝐉𝐚𝐦𝐞𝐬 𝐏𝐨𝐭𝐭𝐞𝐫 Onde histórias criam vida. Descubra agora