❪ 𝐜𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐭𝐰𝐞𝐥𝐯𝐞 ❫

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012. 𝖡𝖨𝖢𝖧𝖮 𝖯𝖠𝖯𝖠̃𝖮
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STELLA AMAVA HOGWARTS, a escola era sua segunda casa, mas a saudade dos avós apertava cada vez mais

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STELLA AMAVA HOGWARTS, a escola era sua segunda casa, mas a saudade dos avós apertava cada vez mais. Naquela tarde, ela estava sentada em sua escrivaninha, relendo duas cartas que havia recebido deles. O ano letivo estava quase acabando, faltavam apenas três meses, e a nostalgia a envolvia.

As cartas traziam palavras carinhosas, mencionando como Benji, seu cãozinho, sentia sua falta e como todos estavam ansiosos para revê-la. Contudo, foi a carta do avô que a tocou profundamente. Junto dela, havia uma fotografia antiga, encontrada em um dos cadernos de sua mãe. Na imagem, sua mãe estava sentada em um balanço, com Stella ainda criança, de três ou quatro anos, em seu colo.

Uma lágrima silenciosa escorreu pelo rosto de Stella enquanto ela pendurava a foto no mural sobre sua escrivaninha. Aquela lembrança lhe trouxe um conforto inesperado e um sorriso melancólico.

Mais tarde, ela e Alexa estavam apressadas, caminhando em direção à aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. As duas tinham se atrasado e, quando entraram na sala, a professora Golsten já havia começado a aula.

— Dez minutos atrasadas — a professora observou, mas logo emendou com um sorriso. — Mas, por sorte de vocês, eu também me atrasei.

Stella e Alexa sorriram timidamente e se apressaram a sentar-se ao lado de Thomas. Enquanto se acomodava, Stella percebeu James Potter acenando alegremente para ela do outro lado da sala. Ela retribuiu o aceno com um sorriso tímido, voltando a atenção para a professora quando ela pigarreou.

— Quero avaliar o nível de vocês — disse a professora Golsten, caminhando até um armário. — Hoje, vamos lidar com um bicho-papão. Vocês sabem qual é o feitiço, certo? — Ela esperou até que alguém levantasse a mão, e Remus Lupin foi o primeiro.

— É o feitiço Riddikulus, professora — respondeu ele. — Transforma o bicho-papão em algo engraçado.

— Exato, Sr. Lupin — a professora confirmou. — Hoje, quero que apenas façam isso. Se não conseguirem, podem se preparar para uma longa prova.

Os alunos das casas Corvinal e Grifinória formaram uma fila longa. Stella, que estava quase no final, observava enquanto os outros enfrentavam seus bicho-papões, tentando imaginar qual seria o seu maior medo. Quando chegou sua vez, ela avançou com o coração acelerado, pensando que talvez seu maior temor fosse perder quem amava. Mas o que viu a deixou paralisada: o bicho-papão assumiu a forma de seu pai.

Seu pai, com um sorriso ameaçador, avançou na direção dela. As mãos de Stella tremiam enquanto ela conjurava o feitiço — "Riddikulus" — transformando aquela imagem aterrorizante em algo menos assustador. Rapidamente, ela se dirigiu ao final da fila, tentando esconder o choque.

— Stella, quem era... — Alexa começou a perguntar, mas foi interrompida.

— Ninguém — respondeu Stella, cortando a conversa. Não queria falar sobre aquilo ali, e Alexa, percebendo isso, apenas tocou de leve o ombro da amiga em solidariedade.

Assim que a aula terminou, Stella saiu apressada, evitando qualquer interação. Ela andou sem rumo pelos corredores até se dar conta de que estava próxima ao Lago Negro. Quase não havia alunos ali, então ela se sentou sob uma árvore, tentando acalmar a mente e a respiração, que estavam descontroladas. Nunca imaginou que o pai seria seu maior medo.

Seus pensamentos foram interrompidos pelo som de alguém se aproximando. Ao olhar para o lado, viu James Potter sentando-se ao seu lado, com um sorriso acolhedor.

— James, me desculpa, mas não estou no clima para conversar agora... — disse ela, olhando para o lago.

— Tudo bem, não vou falar nada — respondeu ele, se acomodando ao lado dela, mantendo uma distância respeitosa. — Só vou ficar aqui com você.

James se importava com Stella mais do que ele mesmo conseguia entender. Ao ver a reação dela ao bicho-papão, soube que algo estava muito errado. E, se Stella não queria falar sobre isso, ele apenas ficaria ali, em silêncio, esperando o momento certo.

Após quase vinte minutos de silêncio, Stella finalmente quebrou o gelo. — Era meu pai... Nicolas Rosier.

— Rosier? — James a olhou surpreso. — Você é da família Rosier?

— Apenas carrego o sobrenome — respondeu ela, com um riso amargo. — Não falo com meu pai há uns cinco anos.

— Por que ele não te procura? — perguntou James.

— Ele nunca quis ser pai — disse Stella, apoiando a cabeça nas mãos. — Ele usou a morte da minha mãe como desculpa para se livrar de mim. Mas, honestamente, não me importo em não ter contato com ele.

— Por algum motivo específico? — indagou James.

— Ele é um Comensal da Morte, James. Não é uma pessoa boa — disse Stella, segurando as lágrimas. — Minha mãe... ela sofreu muito nas mãos dele.

— Sinto muito, Stella — disse James, segurando a mão dela com carinho.

— Tá tudo bem — mentiu ela. — Já me acostumei com isso. Só que ver ele ali, foi apavorante. Obriga por vir aqui, Pontas.

— Não precisa agradecer, Ste. — respondeu ele, com um sorriso gentil.

 𝐂𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐞𝐝 ⚡︎ 𝐉𝐚𝐦𝐞𝐬 𝐏𝐨𝐭𝐭𝐞𝐫 Onde histórias criam vida. Descubra agora