❪ 𝐜𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐭𝐰𝐞𝐧𝐭𝐲 𝐨𝐧𝐞 ❫

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CAPÍTULO VINTE E UM
DÚVIDAS

❛ Quanto mais você se importa, mais você tem a perder ❜

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❛ Quanto mais você se
importa, mais você
tem a perder ❜

Dizer que Stella estava apavorada era um eufemismo; o medo era praticamente a única coisa que a cercava nesse momento

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Dizer que Stella estava apavorada era um eufemismo; o medo era praticamente a única coisa que a cercava nesse momento.

Desde a fatídica reunião, Stella não conseguia pensar em outra coisa. Nos sonhos e na vida real, as palavras de Voldemort e a imagem daquele cadáver ensanguentado a atormentavam incessantemente. O corte em seu braço era um lembrete constante do horror que presenciara.

Ela estava à janela, segurando com força o antigo colar de sua mãe, que agora pendia em seu pescoço, quando Hazel entrou no quarto, visivelmente assustada.

— Hazel não pode deixar isso acontecer com a senhorita! — disse a elfa, caminhando de um lado para o outro, aflita.

— O que aconteceu, Hazel? — Stella perguntou, percebendo o medo na pequena criatura.

— Não consegui proteger a antiga senhora, preciso proteger a senhorita! — murmurava Hazel, como se falasse consigo mesma, não com Stella.

Sem perder tempo, a elfa correu até o armário de Stella, pegou uma mochila e começou a encher com itens importantes.

— Hazel! — Stella se ajoelhou à sua frente. — O que está acontecendo?

— Hazel vai tirar a senhorita daqui. Pegue — ela entregou a mochila a Stella e, em seguida, tirou a varinha da garota do bolso, que Nicolas havia confiscado. — O senhor não está em casa, temos que ir agora.

— Mas como? Está tudo trancado, Hazel.

— O senhor tirou o feitiço da porta dos fundos para sair, e Hazel tem as chaves. Precisamos chegar lá para Hazel poder aparatar com a senhorita.

Hazel puxou Stella pela mão, levando-a rapidamente até o primeiro andar. Quando chegaram à porta dos fundos, uma risada maliciosa ecoou pelo corredor.

Sem pensar, Stella lançou um feitiço de Estupefaça, que fez o homem voar para trás, batendo na parede. Quando olhou, viu que era um dos amigos de seu pai, provavelmente designado para vigiar a porta, mas que falhara miseravelmente.

— *Expelliarmus!* — A varinha de Stella foi desarmada por Nicolas, que entrara na sala de repente. A expressão de susto tomou conta tanto de Stella quanto de Hazel, que arregalou seus pequenos olhos. — Eu mal posso sair por alguns segundos, e você já faz uma besteira dessas?

Nicolas se aproximou, irritado. — Estou tentando ser bom, Stella, mas você não colabora! — gritou, a voz cheia de frustração. — Você só vai aprender quando sofrer as consequências, assim como sua mãe. — Ele disse com amargura, e sem aviso prévio, gritou: — *Crucio!*

Stella caiu no chão, contorcendo-se em agonia. A dor era indescritível, como se mil facas quentes perfurassem sua pele. Ela apenas conseguia pedir aos deuses que a dor cessasse, que sua consciência se esvaísse para que não sentisse mais nada.

— Não! — Hazel gritou, colocando-se entre Stella e Nicolas, finalmente reunindo coragem para enfrentar seu mestre. — Hazel não pode deixar o senhor fazer isso com a senhorita Stella!

Nicolas riu, observando a filha se contorcer no chão. — E o que você vai fazer, elfa inútil? — desdenhou. Mas com um estalar de dedos, Hazel fez a varinha de Nicolas desaparecer de sua mão, devolvendo a de Stella a ela. — Como você ousa?! — Nicolas rugiu, furioso.

— Stella é a mestre de Hazel também. Hazel obedece Stella — declarou a elfa, batendo o pé no chão com determinação. Quando Nicolas avançou na direção delas, Hazel o lançou para trás com um movimento firme.

Vendo que a dor de Stella começava a diminuir, Hazel rapidamente destrancou a porta e ajudou Stella a sair da casa, aparatando com ela assim que conseguiu.

Stella desabou no chão, ainda sentindo os resquícios da dor agonizante, tentando conter as lágrimas.

— Hazel deveria ter impedido... perdoe Hazel, senhorita — disse a elfa, com tristeza.

— Está tudo bem, Hazel — Stella falou entre lágrimas. — Você fez tudo certo — tentou sorrir para a elfa, mas acabou gemendo de dor. — Que lugar é esse? — Ela olhou ao redor, percebendo que estavam em um quarto.

— Estamos no Caldeirão Furado — respondeu Hazel, ajudando Stella a se sentar na cama. — A senhorita quer que Hazel chame seus avós antes de voltar para a mansão?

— Não quero que chame ninguém. E o que você quer dizer com 'voltar'?

— Nicolas ainda é o mestre de Hazel — disse a elfa, tristemente, e Stella a olhou por um momento, pensativa.

— Você gostaria de ser uma elfa livre, Hazel? — perguntou Stella, tirando a jaqueta que usava e entregando-a à elfa.

Hazel hesitou por um instante antes de sorrir, com os olhos brilhando. — Hazel está livre?! — Ela começou a saltar pelo quarto, transbordando de alegria. — Muito obrigada, senhorita! Hazel está livre!

 𝐂𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐞𝐝 ⚡︎ 𝐉𝐚𝐦𝐞𝐬 𝐏𝐨𝐭𝐭𝐞𝐫 Onde histórias criam vida. Descubra agora