Voldemort aparatou com Draco em um quarto escuro em um local que Draco não conhecia. Ele ficou mortificado com o fato de seus pais terem testemunhado a maneira como Voldemort o segurou. Seus pais, sem dúvida, viram a mão de Voldemort se mover sugestivamente pelas costas de Draco, e teriam visto a maneira como ele sussurrou para ele, mesmo que não tivessem ouvido a palavra ou conhecido seu significado.
O quarto onde eles chegaram era tão escuro que Draco mal conseguia discernir que mobília havia ali, exceto que no centro havia uma grande cama de dossel com cortinas pretas.
Ele ainda estava tonto e desorientado por ter aparatado, quando no segundo em que chegaram na sala, Voldemort se virou para ele, levantou a mão e deu um tapa no rosto de Draco, derrubando-o no chão.
Draco não conseguiu se mover por alguns segundos. O Lorde das Trevas avançou sobre ele enquanto ele estava deitado no chão. Em seu estado confuso, ele recuou pelo chão até o canto da sala, vagamente consciente do sangue escorrendo pelo lado esquerdo de seu rosto. Voldemort apareceu acima dele. Draco não sabia se Voldemort iria atacá-lo novamente. O bom senso lhe disse que deveria se encolher e tentar proteger o rosto e a cabeça. Draco sabia como levar uma surra, tendo praticado bastante. Mas ele não sabia por que Voldemort o havia atingido daquele jeito e ficou dominado pelas emoções. Tantas emoções que ele não conseguia nomear ou distinguir. Ódio, medo, tristeza, vergonha, confusão... talvez...? Em vez de esconder o rosto ele olhou para o Lorde das Trevas, olhou diretamente para ele, seus olhos cheios de lágrimas perguntando, sem palavras... 'Por quê?'
Voldemort não tinha certeza de por que havia batido em Draco com tanta força, ele claramente o machucou muito, mas teve a sensação de que as lágrimas enchendo os olhos cinzentos de Draco não tinham nada a ver com dor física. Voldemort não tinha certeza de como proceder, ele realmente não queria bater no garoto com tanta força, mas Voldemort não sabia como controlar as emoções. Ele não esperava uma submissão tão inquestionável de Draco. Draco nem tentou se proteger. Ele sempre havia tentado lutar antes, tentado jogar um jogo do qual não conhecia as regras, mas agora parecia aceitar que havia perdido. Ele olhou para Voldemort com olhos arregalados e assustados, como um cervo encurralado por um caçador, exausto da perseguição, sem saber o que acontecerá a seguir, pois nunca perdeu a corrida antes.
'Ficar de pé.' Voldemort comandou, e Draco, usando a parede para se equilibrar, ficou de pé cambaleando. Ele olhou para Voldemort e tentou lê-lo.
'Ele vai me matar? Me torture? O que ele quer? Ele nunca me bateu antes, o que eu fiz?' A mente de Draco ficou confusa depois da pancada em sua cabeça.
'Vá para a cama.' Voldemort sibilou. Quando Draco se moveu lenta e hesitantemente, Voldemort agarrou seu braço e o jogou do outro lado da sala.
'Eu disse VÁ PARA A CAMA!' Ele gritou. 'AGORA!'
Draco tropeçou na cama e caiu de bruços. Voldemort estava imediatamente atrás dele. Sua violência estava diminuindo um pouco, agora que ele tinha certeza de que Draco estava aqui, que Draco era dele, e que ele poderia fazer o que quisesse com ele. Sua mente voltou para o garoto indefeso implorando, implorando para ser fodido. Ele gostou disso, Draco. Ele gostava de Draco aterrorizado e magoado, que olhava para ele com olhos tristes e cheios de lágrimas também. Mas o garoto sujo, suplicante e humilhado que implorava por sexo e se odiava por isso, ele era delicioso demais.
Draco ficou de joelhos e olhou para a cama abaixo dele, seus olhos ainda molhados de lágrimas, mas ele não cedeu e permitiu que elas caíssem livremente.
'Olhe para mim.' Voldemort disse, de forma autoritária, mas com algo do tom sedoso que ele normalmente usava para o benefício de Draco. Muito lentamente Draco ergueu a cabeça e os olhos para olhar para Voldemort, que não o apressou com mais comandos.
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'It was never meant to be like this...'
FanfictionTRADUÇÃO ESSA HISTÓRIA NÃO É DE MINHA AUTORIA! Um Draco Malfoy emocionalmente complexo é coagido a um relacionamento para o qual não tem certeza se está pronto e que tem certeza de que não deveria querer. Dividido entre a luxúria e o medo, Draco pr...