Capítulo 51

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Na manhã seguinte, Harry se espreguiçou e se virou em uma cama desconhecida, com a mente enevoada pelo sono e pelos acontecimentos dramáticos do dia anterior. Abrindo os olhos, ele viu a figura esbelta de um menino loiro pálido deitado ao lado dele, aparentemente dormindo. Ele estava de costas para ele, mas sabia apenas pelo cheiro quem era.

'Draco...' Ele sussurrou suavemente, estendendo a mão em sua direção, passando o braço em volta de sua cintura e movendo seu próprio corpo bem atrás dele.

'Mmmmmm.....' Draco murmurou baixinho, feliz, enquanto sentia o corpo de seu amante pressionado contra o seu.

Harry enterrou o rosto no cabelo de Draco e aninhou-se na curva de seu pescoço, beijando-o gentilmente e provocativamente. Draco parecia dormir nu, assim como Harry.

Harry sentiu-se endurecer contra a curva da bunda de Draco. A excitação matinal habitual e, pela primeira vez, algum propósito real para isso! Ele passou a mão levemente pelo corpo de Draco e agarrou-o suavemente pelo quadril. Ele começou a empurrar sua ereção contra ele, esperançosamente.

Draco deu uma risadinha adorável e suave e estendeu a mão para trás, apoiando-a no quadril de Harry.

'O que você está fazendo?' Draco riu gentilmente. — Você não tem coisas mais importantes para fazer esta manhã? Ele disse provocativamente.

'Como posso pensar em mais alguma coisa com você aí deitado, nu e esperando por mim?' Harry sussurrou, sua voz soando mais suave e sedutora do que ele imaginava que era capaz!

'Na verdade eu estava dormindo inocentemente!' Draco riu e Harry levou a mão à virilha. 'Mas se você me quer, então sou todo seu, mestre.'

Harry riu da atrevimento e da falsa subserviência de Draco. Seus dedos começaram a acariciar os cachos loiros e macios na base do pênis de Draco. Draco respondeu, empurrando o pau duro de Harry, enviando uma onda de excitação através dele.

'Que bom menino escravo!' Harry provocou, mordiscando a lateral do pescoço de Draco, fazendo-o se contorcer. 'Um dia terei você aqui o tempo todo. Você vai dormir ao meu lado todas as noites e eu poderei te levar quando eu quiser!'

'Mmmmm... sim!' Sibilou Draco, enquanto os dedos de Harry envolveram firmemente seu pênis e começaram a puxá-lo lentamente.

Não havia necessidade de mudar de posição, dar de conchinha era perfeito para sexo preguiçoso, matinal, ao acordar. Harry lançou um feitiço de lubrificação sobre seu próprio pênis e Draco se enrolou um pouco, tornando sua bunda mais fácil de ser acessada por Harry. Harry pressionou seu pênis contra a entrada de Draco.

'Você me quer, querido?' Ele sussurrou.

‘Claro, mestre.’ Respondeu Draco brincando. 'Quero estar aqui para ajudá-lo e agradá-lo sempre que precisar de mim. Eu sempre quero você!'

Harry bateu nele e Draco deu um gritinho quando ele entrou, mas não pareceu dor. Harry não queria machucá-lo, de jeito nenhum. Ele se sentia muito próximo dele. Ele sentiu uma enorme gratidão por ele por todas as maneiras pelas quais ele esteve ao seu lado no dia anterior... Ele esteve lá quando precisou dele, e estava aqui agora. Agora que ele precisava dele assim.

Ele poderia dizer que Draco estava feliz. Era estranho, como se ele pudesse sentir os pensamentos de Draco, embora Harry nunca tivesse sido bom em Legilimens. Draco não ficou desapontado por este não ser um jogo de sexo excêntrico e completo. Ele estava realmente muito feliz com o ritmo calmo e íntimo que Harry havia estabelecido. Draco estava feliz simplesmente por poder estar ali para satisfazer seu amante, ele não precisava de mais do que isso no momento. Harry sorriu e fechou os olhos em êxtase.

Ele colocou ambos os braços em volta de Draco e o agarrou com força. Draco ainda segurava o quadril de Harry com uma mão e segurava a dele com a outra. A cabeça de Draco descansou contra Harry, seus olhos fechados também.

'Oh, Deuses... sim!' Draco gemeu. Enquanto Harry deslizava a mão de volta para seu pênis e o acariciava com firmeza, mas sem pressa.

Não era o sexo que Harry normalmente imaginava fazer com Draco... e ele imaginava isso com frequência! Isso foi muito gentil, muito doce e quente. Lúdico e divertido. Foi como um abraço de bom dia com benefícios extras. Se ao menos todas as manhãs fossem assim, pensou Harry.

Harry se aconchegou na parte de trás do cabelo de Draco e se encostou nele, empurrando seu pênis bem fundo na bunda apertada de Draco.

'Deuses, você se sente tão bem, querido!' Harry sibilou enquanto bombeava o pau e a bunda de Draco ritmicamente.

'Porra! Porra, eu vou! Draco engasgou.

Harry ficou surpreso por Draco ter chegado tão cedo, mas encantado por ele tê-lo agradado tanto!

'Venha, amor.' Ele o incentivou. 'Quero sentir você gozar enquanto estou em você.' Ele sussurrou.

Draco deu um grito baixo, como se as palavras de Harry o tivessem levado ao limite. Harry sentiu o pênis de Draco se contorcer e seu gozo irrompeu da cabeça, encharcando sua mão e os lençóis da cama.

Segurando o quadril de Draco mais uma vez, Harry começou a acariciá-lo com mais força e rapidez, sentindo seu próprio clímax se aproximando. Estimulado pelos gritos ofegantes de Draco, Harry finalmente gozou dentro dele, inundando sua passagem com seu fluido.

Ele descansou a cabeça no pescoço de Draco e fechou os olhos em um momento de total felicidade....

Harry abriu os olhos, acordando grogue em uma cama desconhecida. Ele se virou, prestes a alcançar o garoto que dormia ao seu lado, seu coração quase se partindo de choque quando percebeu que estava sozinho. Sozinho, nesta cama nova e estranha, reconhecidamente mais confortável do que a barraca em que ele dormia recentemente, mas ainda assim, nem um pouco daquela com a qual ele sonhava.

Uma única lágrima escorreu por seu rosto e ele se virou e puxou os cobertores firmemente em volta de si, envolvendo os braços em volta do próprio corpo, enquanto tentava trazer de volta as memórias de seu sonho com o máximo de detalhes possível.

Foi um sonho adorável. E pela primeira vez era algo do qual ele não precisava se sentir tão envergonhado. Não houve nada abusivo, nada contundente, nada humilhante. Não houve desequilíbrio de poder, tudo foi adorável, divertido e mútuo. 'É assim que vai ser.' Harry pensou consigo mesmo. 'Quando tudo isso acabar, será assim. Toda manhã. Será exatamente assim.

E a melhor coisa sobre esse sonho foi que, na mente de Harry, não havia como ter sido um daqueles sonhos. Em sua mente, não havia como o que ele acabara de vivenciar poderia ter sido Voldemort com Draco. Sem chance.

Com o cérebro saindo da névoa do sono, a sombria realidade de sua situação voltou à sua mente. Eles estavam escondidos em uma casa segura, Hermione se recuperando da tortura. Eles escaparam por pouco, tiveram que enterrar um amigo. Eles tinham consigo um grupo de prisioneiros recém-libertados e uma enorme tarefa pela frente. E ainda assim Harry estava pensando em Draco.

'Não posso ter certeza...' Ele disse: 'Não posso ter certeza.' Claro que ele tinha certeza! Eu sei que ele estava! Ele sabia que era eu!

A mente de Harry revirou a cena repetidamente.

'Ele mentiu para eles. Ele mentiu. Por que ele faria isso?' Harry refletiu. Havia apenas uma resposta lógica. 'Draco mentiu para nos proteger de Voldemort. Para me proteger de Voldemort. Ele realmente não quer ser um Comensal da Morte. Eu sabia, eu simplesmente sabia!

Só piorou quando o fabricante da varinha confirmou que a varinha longa e reta pertencia a Draco Malfoy e que agora parecia ter uma lealdade a Harry. Harry não disse nada aos outros, é claro, mas o que mais isso poderia significar? Estava ficando cada vez mais claro. Draco estava apaixonado por ele! Não houve outra resposta! Havia uma guerra para vencer e havia uma razão para vencê-la!

'It was never meant to be like this...'Onde histórias criam vida. Descubra agora