'It was never meant to be like this...'

Capítulo 41

'Ele estava abaixando a varinha. 'Eu tenho que matar você, ou ele vai me matar.' Isso foi o que ele disse. Ele não queria fazer isso... Ele estava abaixando a varinha... Os pensamentos de Harry o atormentavam. Ele disse a Ron e Hermione, é claro, e a qualquer um que quisesse ouvir, que Draco não foi capaz de matar Dumbledore. Mas nada de contar às pessoas parecia aliviar o peso da responsabilidade que ele sentia, além de sua dor e medo.

Voldemort estava forçando Draco a fazer coisas. Forçando-o a consertar o armário desaparecido, forçando-o a atacar Dumbledore, e forçando-o a... Harry não conseguia se livrar da lembrança do sonho que tivera. Voldemort estava forçando Draco a fazer isso? Foi horrível demais. Que ele poderia estar intimidando Draco, machucando-o e ameaçando-o em um momento, e fazendo isso com ele no momento seguinte... Isso fez o estômago de Harry embrulhar. Isso fez com que outras partes dele também se agitassem, o que talvez o perturbasse mais do que a ideia em si.

Ele não conseguia se lembrar do sonho em detalhes agora e não teve outro desde então. Na noite seguinte à morte de Dumbledore, ele tomou poção para dormir sem sonhos e o fez com bastante frequência nas semanas seguintes. Draco estava soluçando. Ele se lembrou disso. Draco o arranhou e tentou lutar contra ele. Ele jogou Draco no chão e lhe deu um tapa na cara...

Ele deveria ter ajudado Draco. Ele teve a chance e o atacou! Agora Draco estava sendo usado só Deus sabe o quê por Voldemort e provavelmente por metade dos Comensais da Morte também. Harry ficou enojado consigo mesmo ao sentir seu pau enrijecer ao imaginar Draco de joelhos, sendo fodido por uma sala cheia de Comensais da Morte enquanto Voldemort observava, um sorriso maligno em seu rosto. Sem saber se queria chorar ou se masturbar furiosamente com a imagem mental, Harry tentou guiar seus pensamentos para um território mais familiar, mais grifinório.

Ele poderia resgatar Draco. Ele poderia salvá-lo. Draco estaria acorrentado, nu em algum lugar. Ele poderia entrar correndo e libertá-lo. Draco o abraçaria em gratidão. Ele aparataria com ele em algum lugar seguro. Grimmauld Place talvez. Draco provavelmente estaria chorando, eles estariam sentados na cama e ele estaria segurando Draco, que ainda estaria nu, e o consolaria.

'Então Draco ficaria muito grato por ter me deixado...' Harry pensou. 'Não, ele me contaria como eles foram cruéis com ele, e então eu diria que não precisava ser assim. Então ele me pedia para mostrar a ele. Eu o beijaria. Eu diria a ele que ele era lindo. Eu seria tão gentil com ele até que ele me dissesse que queria mais... A mão de Harry entrou em suas calças e ele segurou seu pau duro como pedra e começou a puxá-lo freneticamente. 'E ele iria querer mais porque ele se diverte assim.' Harry fantasiou. 'Ele vai me implorar para transar com ele com tanta força que ele esquecerá tudo o que fizeram com ele. E eu vou jogar suas pernas sobre meus ombros e bater em sua bunda fofa até que ele grite meu nome. Vou esticar o cu dele em volta do meu pau grande e gordo e mergulhar profundamente e preenchê-lo completamente e ele vai adorar. Nem precisarei tocar no pau dele porque ele gozará só porque estou dentro dele. E mesmo quando ele terminar, continuarei perfurando-o até sentir minhas bolas apertarem e disparar minha carga profundamente dentro dele...'

Harry deu um grito audível e ficou grato porque a sala comunal estava deserta e nenhum aluno estava por perto quando ele gozou em jatos rápidos por toda a mão e encharcou sua calcinha e jeans.

Como penitência, ele lançou um feitiço de limpeza particularmente severo sobre si mesmo. Ele sentou-se, tremendo ligeiramente após o orgasmo, sentindo-se sujo e envergonhado quando a culpa o alcançou. Claro que ele nunca faria isso! É claro que ele nunca tiraria vantagem de Draco dessa forma. Ele iria resgatá-lo, é claro. Ele derrotaria Voldemort e então Draco estaria livre. Então, se ele estivesse grato, se quisesse “mostrar a sua gratidão”, ele poderia. Se ele quisesse. 'Eu vou beijá-lo.' Harry pensou. 'Só uma vez, suavemente, só para que ele saiba...'