𝑪𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 𝑻𝒉𝒊𝒓𝒕𝒚-𝑺𝒆𝒗𝒆𝒏

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Depois do jantar de ontem à noite, eu voltei para o apartamento

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Depois do jantar de ontem à noite, eu voltei para o apartamento. Sozinha.

Quando voltei para casa, vomitei tudo o que comi. E hoje de manhã, foi a mesma coisa. Eu vomitei tudo do meu café da manhã.

Cogitei em ir ver o Nicholas, mas acho que ele não vai querer que eu entre naquele lugar.

Como sempre, quando tudo dá certo, algo inesperado de ruim acontece.

Escuto meu celular tocando e atendo.

— Alô? —digo

— Oi, filhinha. —a voz do meu pai soa do outro lado da linha

— O que você quer? —digo, com raiva— Já não está satisfeito por ter mandado prender o Nicholas?

— Assim você me ofende, filha.

— Eu já disse para não me chamar assim. Acho melhor você soltar o Nicholas.

— Ou o que?

— Ou eu mostro para todos o real filho da puta que você é. Será que eles vão defender um abusivo? Você tem 24h para o Nicholas passar pela porta do meu apartamento. —desligo. Jogo o celular pela bancada da cozinha e apoio as minhas mãos na mesma, suspirando

Eu não vou cair nesse jogo de novo. Sei que meu pai não iria gostar que eu acabasse com a reputação de um empresário que ele construiu durante tantos anos.

O som da campainha soa para dentro da sala. Será que é o Nicholas? Corro até a porta e quando a abro não encontro o Nicholas, mas sim, a minha mãe.

— Mãe! —abraço-a— O que faz aqui? —pergunto, me afastando

— Will foi até a delegacia ver o Nicholas. Ele o ligou ontem à noite.

O caso do Nicholas é tão grave assim? Será que ele realmente vai ser julgado?

Meus olhos enchem de lágrimas e minha mãe seca a lágrima que insiste em escorrer.

Minha mãe fecha a porta.

— Ele vai sair dessa, meu amor.

— Isso é tudo culpa do meu pai, mãe. Ele acusou o Nicholas.

— O Jonas vai pagar por isso, Noah.

— O Nicholas nunca mexeu com drogas, como ele seria o dono do tráfico? Por que é tão difícil do meu pai aceitar o meu relacionamento com ele?

— O seu pai nunca foi o herói que você conheceu, Noah. E eu sinto muito por ter te escondido isso a vida inteira.

— Você não teve culpa, mãe. —nego— Você só queria me proteger.

— Mas eu só te machuquei. —uma lágrima escorre de seus olhos

— Não chora, mãe. O Nicholas precisa da gente.

Ela concorda, pressionando os lábios.

— Está com fome? —pergunto— Fiz panquecas —digo, indo até a cozinha

— Hm. Eu aceito. —ela sorri

Pego o prato com as panquecas e coloco em cima da bancada, em sua frente.

— Você já comeu? —ela pergunta, levando um pedaço da panqueca a sua boca

— Comi, mas vomitei tudo. —faço careta

— Toma um chá. Ou come uma fruta.

— Já tentei, nada passa da minha garganta.

Ela me olha, sorrindo.

— O que foi? Por que está sorrindo? —ergo uma sobrancelha, confusa

— Está tomando pílulas contraceptivas? Ou algum método contraceptivo?

— É... não. —mordo meu lábio inferior

— Nem camisinha?

— Ok, nunca me imaginei tendo essa conversa com você. —rio— Mas ultimamente, não estamos usando camisinha. Nicholas disse para começarmos a planejar minha gravidez. Por mais que eu ainda esteja com um pé atrás sobre esse assunto, acho que vai ser bom. —sorrio

— Noah, —minha mãe pega na minha mão— eu me culpei muito quando você nasceu. Não cometa o mesmo erro que eu, você e o Nick vão formar uma família linda. Ele te ama, então não deixe que o medo te faça desistir. —ela sorri

— Obrigada, mãe.

— Bom, acho que você deveria fazer um teste. —ela dá uma piscadela, levando outro pedaço de panqueca à boca

Rio.

Ouço batidas na porta e olho para a minha mãe, esperançosa. Minha mãe gesticula para eu ir até a porta.

Levo a mão na fechadura e sinto meu corpo estremecer enquanto abro a porta. Mas minha felicidade vai toda embora quando vejo quem é.

— Noah. —Sofia sorri

— Posso ajudar, Sofia?

— Eu vim conversar com você. —ela passa por mim, indo a caminho da sala

Fecho a porta e reviro os olhos. Já vi que isso vai ser irritante.

— Visitei o Nicholas hoje. —ela revela— Fiz uma proposta para ele.

Cruzo meus braços e encaro ela.

— Disse para ele terminar com você, assim, ele seria solto. Mas adivinha —ela levanta as sobrancelhas— ele não quis.

Nicholas deve a oportunidade de ser solto, mas ele preferiu ficar lá. Ele só mostrou o quanto me ama e quer ficar comigo.

— E o que você quer aqui?

— Sabe Noah, eu sempre achei que você queria transar com o Nicholas. Mas achei isso —ela levanta um envelope— na antiga casa de vocês.

Pego o envelope e vejo o... contrato. Nicholas não se livrou disso?

— E o que pretende com isso? —pergunto

— Pensei em contar para todos. Acho que seus amigos não saiba, né?

— Você não cansa, né? —sorrio, cruzando os braços

— Você tem a opção de terminar com o Nicholas.

— Vai em frente. Conta para todo mundo. Eu não ligo. —dou de ombros— E tenho certeza que Nicholas também não vai ligar. —me aproximo dela— Mas, Sofia, se eu fosse você, eu teria medo. Saiba que você não vai sair impune de tudo isso.

Ela me olha, furiosa. E esbarra no meu ombro, dando passos largos até a porta.

— Que menina nojenta. —digo, puta

— O que é isso? —minha mãe pergunta, curiosa

— É... Um contrato. —digo, rapidamente

— Contrato? —minha mãe retruca

— É uma longa história, mãe. Mas saiba que é por causa desse papel que eu e Nicholas estamos juntos. —me sento no sofá

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Capítulo bônus, galera!

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