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Fazia seis dias desde que Noah chegou. Ela estava indo muito bem no trabalho. Eu e Noah não nos víamos muito, por mais que a gente morasse na mesma casa, ela me evitava o máximo. E eu fazia o mesmo.
Era quinta-feira, normalmente as quintas a Sofia trabalhava o dia todo e não nos escontrávamos. Naquele dia não seria diferente, ela saía muito tarde do trabalho, e por isso, ela não conseguia ir para a minha casa.
— Onde vão? — perguntei, vendo Jenna e Lion descendo as escadas.
— Vamos jantar. — Jenna respondeu, arrumando o cabelo. — Quer ir com a gente?
— Não, obrigado. — sorri. — Não estou afim de ficar de vela.
— Então, nós já vamos. — disse Lion. — Boa noite para você. — eles caminharam até a porta.
— Provavelmente não voltamos hoje. —Jenna avisou, dando uma piscadela.
Ri, balançando a cabeça.
Eu e Jenna nos conhecíamos desde crianças, ela sempre dizia que queria achar um cara que a amasse, bom, acho que Lion estava fazendo isso. Porque eles estavam bem felizes, e eu ficava feliz por ela ter encontrado um cara tão legal como Lion.
Lion eu conheci quando morei na Espanha, posso dizer que eu não estava em uma fase muito boa da minha vida. Lion era de um caminho totalmente errado, e com isso, eu também fui pelo caminho errado. Lion me deu a ideia de criar um hobby, mas não sabia de que, até que ele deu a ideia de vender carros carros. Era algo que nós dois gostávamos. E com o tempo, foi dando certo, ele conhecia uns caras e os trouxe para o nosso negócio.
Ouvi um barulho da cozinha, quando abri a porta e me deparei com a Noah cozinhando.
— O que está fazendo? — perguntei, me encostando no batente da porta.
— Aí que susto. — ela se virou, colocando a mão sobre o peito. — Estou fazendo macarrão ao forno.
— Hm. — murmuro, concordando. — Está gostando de trabalhar na boate?
— Nicholas, não precisa forçar assunto. — Noah disse, colocando a travessa no forno. — Não é a sua cara. — ela fez careta.
— Não estou forçando, Morgan. Só quero saber o que está achando!
— Vai mudar alguma coisa se eu estiver gostando ou não? — ela apoiou as mãos na ilha.
— Não.
— Então pronto. — ela deu de ombros.
Ela passou por mim, caminhando até a sala e se sentando no sofá.
Revirei meus olhos e a segui, me sentando ao seu lado.
