Uma proposta irrecusável

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Por Izuna

Assim que a Tomoyo foi demitida Courtney mandou mensagem avisando que Tobirama havia a demitido, era minha deixa. Fiz questão de arrancar do Madara a informação de onde ela morava e fui. Não foi difícil convencer o porteiro do prédio a me deixar entrar sem avisa-la, assim que ela abriu a porta não consegui conter meu sorriso e ela também não e bingo, ela estava contente por me ver e como estava linda, agora eu a teria só para mim e faria de tudo para que fosse minha.

— Izuna, o que faz aqui? Como subiu sem autorização? — Tomoyo me perguntou, dava para ver que ela estava feliz, mas tentava esconder isso, aproveitei para provocá-la:

— Nossa, achei que ficaria feliz por me ver, mas respondendo sua pergunta, convenci o porteiro que sou seu namorado.

— Porque será que não estou surpresa? Só que ainda não respondeu a minha pergunta? O que te trouxe aqui?

— Além do fato de eu querer desesperadamente te ver, soube que você está desempregada e vim te fazer uma proposta irrecusável: Quer trabalhar na Uchiha Corp como minha assistente pessoal?

Fiquei esperando pela resposta dela, mas ao contrário do que pensei, ela simplesmente ficou paralisada me encarando com olhar de espanto:

— Estou esperando uma resposta. — Falei com deboche.

— Não vou responder assim, entra. — Como esperado ela me deixou entrar e fiquei surpreso com o lugar onde morava, era um apartamento pequeno, bem organizado, me pediu para entrar e sentar, perguntou se eu queria vinho justificando que era a única bebida que tinha no apartamento, achei aquela cena formidável, observei ela andar de um lado para o outro. — Não tem nada pronto aqui para te oferecer, vou ter que cozinhar para você.

— Não se preocupe com isso, podemos pedir comida. — Sugeri, mas ela insistiu:

— Não mesmo, você não vai gastar seu dinheiro comigo, vou cozinhar para você.

— Tomoyo, não precisa é sério.

— Nada disso, Izuna, já que está aqui é meu convidado.

— Você também era obrigada a cozinhar na mansão do maldito Senju? — Quando perguntei sobre, notei sua face meiga ficar melancólica e seus olhos se encherem de lágrimas, mas ela não permitiu escorrer por sua face.

— Não quero falar sobre os Senjus. — Respondeu fria e indiferente.

— Tudo bem, quando quiser falar, mas apenas aceito seu convite de jantar se me deixar ajudar.

Na hora vi me olhar incrédula e perguntar rindo: — Até parece que alguém como você sabe cozinhar.

— Acha que não sei cozinhar senhorita Tomoyo?

— Acho improvável que saiba, ainda mais se tratando de você que sempre teve os melhores cozinheiros a disposição. – Dei risada, seria hora de impressionar aquela mulher que tanto queria.

— Bem, então deixa eu te mostrar. Preciso de um avental, o que quer comer?

— Olha só tem ingredientes para panqueca de carne ou arroz de forno. O que prefere?

— Vamos fazer panquecas, eu amo. Tomoyo prepare-se para comer as melhores panquecas da sua vida. Preciso de um avental.

Ela me passou o avental, mesmo relutante e combinamos de dividir as tarefas, ela faria a massa da panqueca e eu o molho, pois segundo ela, o tempero era a parte mais complexa da comida. Evitei tocar no assunto sobre a demissão dela da mansão Senju, no entanto, voltaria a falar sobre a proposta de trabalhar para mim. Quando estava preparando o molho aproveitei para flertar com ela:

Querida Babá - Imagine Tobirama x OCOnde histórias criam vida. Descubra agora