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As semanas voaram e Su-han, finalmente chegou, bem animado por sinal. Marinette foi o buscar na estação, pois a garota achou melhor que ele viesse de trem, já que pular pelos prédios de Páris com uma aparência de civil, não seria uma boa ideia. Os dois trocaram pouquíssimas palavras durante o caminho e o motivo foi o nervosismo de Marinette, na cabeça dela, Su-han acharia um jeito de tirar o cargo de guardiã das mãos dela. O homem experiente, percebeu isso e resolveu acalma-la.

Su-han: Marinette, por que acha que vou te fazer algum mal? - Pergunta fingindo inocência.

Marinette: An? C-como assim?! - A garota já estava apavorada.

Su-han: Estou aqui como seu aliado e não como seu inimigo. Não á motivos para tal medo e desconfiança, pois assim, será impossível eu te ensinar algo. - O homem dizia isso com total sinceridade. Em toda sua vida, nunca havia sido tão franco quanto agora.

Marinette: B-bem...tenho medo. Tenho medo de que tente me tirar do cargo de guardiã, como fez antes... - Seu tom era triste. Seus olhos se encontravam sem o brilho alegre neste momento. Su-han percebeu que a magoou profundamente, pois quando tentou tirar ela deste posto, ele tiraria uma parte dela.

Su-han: Não se preocupe Marinette - Ele faz uma pequena pausa - Acredite, eu não nunca mais farei isso! Agora, tenho certeza de que Fu escolheu a pessoa perfeita para ser a guardiã dos miraculous!

Marinette: Verdade...? - A garota sentiu um leve conforto em seu coração.

Su-han: Verdade.

Marinette: Hum, olha! Já estamos chegando! - Ela não queria chorar agora, pelo menos não na frente de Su-han - Bem, você consegue passar despercebido dos meus pais?

Su-han: Acredito que sim.

Marinette: Então corra Su-han! Corra! - Logo após escutar isso, o moço usou sua técnica de infiltração e desorientação, assim passando facilmente pelo local - Boa Su-han! - Mari sussurrava - Oi mãe oi pai! Não posso ficar aqui em baixo pois tenho que terminar um projeto meu! Beijinhos! - Ela subiu as escadas em uma velocidade anormal. Não sei como não caiu - Bem, então, o que vamos fazer? - Sua curiosidade atiça e seus olhos e comportamento demonstravam isso.

Su-han: Hoje iremos apenas meditar. - O homem observa e percebe que a garota queria lhe perguntar algo - Sim, vamos ficar muito tempo aqui! - A expressão da azulada mudou drasticamente, agora demonstrava tédio e desânimo. "Belo treino"! Pensava a menina.

Como isso vai ser uma coisa tediosa e maçante, vamos mudar nosso foco para Kagami.

Nossa pequena esgrimista, estava agora em um treino pesado com Adrien. Mas, como era mais habilidosa que o modelo, teve um número maior de vitórias. Ela sorria animada e mesmo que o garoto não pudesse ver, sentia isso, então, fez de tudo para deixar esse momento mais competitivo e agradável. Nenhum deles cedia, pois ambos queriam continuar com aquele momento, mas como nem tudo eram flores, Armand recebeu uma ligação de Tomoe, que dizia para a azulada ir rápido para casa. Ele não queria atrapalhar os dois, mas, desobedecer uma ordem de Tomoe, era suicídio! Então o homem mesmo abatido, informou sobre isso a Kagami, que na hora, parou tudo o que estava fazendo e foi para o vestiário. Depois de sair de lá, se despediu de Adrien e foi embora em seu carro. Ao chegar no local, ela já deu de cara com sua mãe.

Tomoe: Que bom que chegou! - Ela desceu as escadas - Vamos ter um jantar hoje!

Kagami: Com quem exatamente?

Tomoe: Com a família Dupain Cheng.

Kagami: Como? - Isso a deixou confusa, como assim um jantar com a família de Marinette?

Você é o meu único amor (Marigami)Onde histórias criam vida. Descubra agora