Sinceridade

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Presente de natal pra vocês
CAPÍTULO SEM REVISÃO
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Pov. Sheila

___ Alô - ouço a voz incerta de Gabriela pelo telefone e todas as minhas células se acalmam instantaneamente ___ Alo Sheilla - ouço meu nome e gelo ela ainda tinha meu contato salvo.

___ Oi... - eu digo tentando segurar o choro ___ Me ajuda por favor - clamo já chorando.

___ O que aconteceu? - sinto a preocupação em sua voz ___ Onde você tá?

___ No apartamento - eu digo ___ Pode me buscar? - digo e me sinto humilhada por alguém ter que "salvar".

___ Claro - ela viria ___ feche as portas, eu chego em minutos - ela diz e eu escuto barulhos de passos ___ Já estou indo - ela diz e desliga a chamada.

Me levanto com dificuldade do chão e volto para o quarto desviando das coisas jogadas e quabradas no chão, entro no quarto e tranco a porta em seguida, me sento na cama e mesmo com toda essa situação ela estava vindo, ela se importava.

Não demora muito e recebo a ligação do porteiro dizendo que Gabriela estava na recepção:

___ Ela pode subir - eu digo rápido saindo do quarto.

A ansiedade tomava conta de mim, mas a vergonha em Gabriela me ver nesse estado também crescia internamente, ouça a porta se aberta enquanto atravessava o pequeno corredor:

____ Shei... - ela trava quando me vê ___ o que fizeram com você? -ela diz se aproximando ____ Quem fez isso?

Eu não precisava segurar nada perto dela e por isso eu desabei em um choro pesada sendo amparada por ela em um abraço:

___ Não quero falar disso agora - eu digo escondendo meu rosto em seu ombro.

___ Não precisa, vamos sair daqui - ela diz tentando se soltar de meus braços ___ Não da pra andar abraçadas amo... - ela para a frase antes do final da palavra e a solto ___ tive uma ideia - ela diz se abaixando um pouco, sinto seus braços na parte de trás de meus joelhos e sou levantada.

Ela me carrega para fora do apartamento com suavidade como se eu fosse partir se ela desce um passo em falso comigo em seus braços, entramos no elevador e descemos até o terrio, ela andava em passos rápidos provavelmente com medo de alguém ver o meu estado atual, chegamos no estacionamento externo do prédio e vejo sua moto parada a alguns metros da entrada:

___ Eu vim de moto... Vou pedir um Uber e voce volta de Uber ... Eu devia ter pegado o carro de Rosa, mas aí ia demorar mais e eu estava totalmente agonia... - ela dispara a devagar sozinha

___ Tá tudo bem - eu digo ainda em seu colo ___ vamos de moto - eu digo e ela me põe no chão me entregando um dos capacetes que esteva pendurado no guidão da moto, logo me ajudando a colocar com cuidado.

Ela me ajuda a subir na moto e sobe em seguida com cuidado, assim que ela esta pronta passo meus braços por seu tronco apertando de leve, como se ela fosse desaparecer se eu a soltasse, aspiro seu cheiro e relaxo instantaneamente, ela liga a moto e me olha pelo retrovisor preocupada.

O caminho nao é longo, mas gabi faz ele com cuidado e sem pressa, logo chegamos em seu apartamento, ela faz sinal para o porteiro e ele abre o portão, ela entra com a moto e para proximo ao elevador.

___ Eu te ajudo - ela diz me estendendo a mão me ajudando a descer da moto, assim que piso meus pes no chao dinto seus braços atras de meus joelhos me pegando no colo.

___ Eu consigo andar - digo baixo.

Ela da um sorrisinho, mas nao fala nada, fecho os olhos e me aninho ao seu peito, sentindo o conforto das batidas fo coração dela.

It's match - SheibiOnde histórias criam vida. Descubra agora