𝐌𝐘 𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐃𝐄𝐒𝐈𝐑𝐄 ❙ 𝔎𝚕𝚊𝚛𝚘𝚕𝚒𝚗𝚎

𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟑

●● Capítulo Treze ●●
Jantar

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Caroline seguiu até a entrada de sua casa. Ela respirou fundo antes de abrir a porta, e quando a abriu, encontrou Klaus parado do outro lado. Ele sorriu grande ao vê-la, pois eles não haviam se visto naquele dia ainda, e o mesmo estava morrendo de saudades é claro. Mas agora ele estava ali, com um lindo buquê de flores em mãos, sorrindo feliz apenas ao ter a visão dela.

— Olá, amor. — o sotaque britânico brincou em seus lábios, fazendo a garota loira a sua frente sorrir.

— Klaus... — os seus olhos brilharam quando o doce cheiro das flores entraram em suas narinas. — Trouxe flores... — afirmou, sorrindo mais ao olhar para as plantas.

— Você comentou uma vez que achava as tulipas uma das flores mais lindas... — Klaus disse, estendendo o buquê para a loira. — Por isso foi a minha escolha de hoje.

Caroline sorriu abertamente, completamente feliz. Ela se sentia tão especial por ele prestar atenção nos mínimos detalhes de suas conversas, se sentia excepcionalmente importante por Klaus se lembrar de coisas simples que ela disse apenas uma vez.

Ela se perguntou por um momento se isso era amor da parte dele... Mas deixou seus pensamentos de lado ao perceber que ele ainda estava parado do lado de fora.

— Entra, por favor. — Caroline se afastou do caminho para que ele passasse, e quando Klaus entrou, ela fechou a porta novamente. — Muito obrigada pelas flores. — ela cheirou o buquê quando o teve em suas mãos. — E também agradeço por estar aqui está noite. — levou seus olhos até o Mikaelson, se aproximando dele.

Klaus sorriu também.

— Eu é que agradeço por me convidar. — ele disse, sua mão alcançando a cintura de Caroline ao tê-la perto. — Onde está a sua mãe?

— Cozinha. Acabei agora o jantar. — ela o respondeu, pendendo o buquê em apenas um de seus braços. Klaus elevou uma de suas sobrancelhas.

— Você quem fez o jantar desta noite, Srta. Forbes? — Klaus questionou, aproximando seu rosto do dela. Ela sorriu junto a ele.

— Sim, e eu espero que vocês gostem. — se inclinou enfim, juntando seus lábios com os de Klaus.

Foi apenas um selinho rápido, pois Caroline se afastou antes que se prolongasse.

— Antes de o levar para ver minha mãe, eu tenho uma dúvida. — a loira começou a dizer, passando os dedos pelos botões da camisa social que Klaus vestia.

— Pode dizer, amor.

Caroline passou a língua entre os lábios por um instante, ficando uns dez segundos em silêncio. Até enfim perguntar.

— Você pretendia me contar alguma dia de suas atitudes escondidas? — questionou, mas Klaus não se tocou do que ela falava.

— Do que está falando? — perguntou confuso.

— Eu estou perguntando, Sr. Mikaelson, se você pretendia me contar que visitou e pediu perdão a Elena e que ajuda a minha mãe nas horas vagas. — Caroline expôs, olhando em seus olhos.

Klaus não esperava por essa.

— Você descobriu... — ele disse, meio baixo, olhando para a parede agora.

— É, eu descobri... — Caroline o disse. — Por que não me contou, Klaus?

— Depois de todas as nossas profundas conversas, bebedeiras em que falávamos sobre tudo, depois de você me dizer o porquê das minhas ações a frustrarem, eu aprendi que... — ele se pôs a falar, parando por um instante. Seus olhos buscaram os de Caroline novamente, e ele retornou a dizer. — Eu aprendi... que se faz a coisa certa porque é a coisa certa, e não para se gabar por aí.