𝐌𝐘 𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐃𝐄𝐒𝐈𝐑𝐄 ❙ 𝔎𝚕𝚊𝚛𝚘𝚕𝚒𝚗𝚎

𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟒

●● Capítulo Catorze ●●
Relacionamento Sério

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Rindo.

Todas as três presenças dentro da cozinha dos Forbes estavam rindo alegremente. Achavam engraçado a história que Liz contava sobre uma pequena Caroline de 8 anos de idade, emburrada após cair de sua bicicleta.

— Tinha que ver, Klaus! — Liz exclamou recuperando o seu fôlego, e secando uma lágrima que havia escorrido depois dela tanto rir. — Ela ficou tão chateada!

— Você disse que não ia me soltar! — Caroline falou dramática, com um sorrisinho no rosto. — Joelho ralado dói, está bem? — esclareceu, levando sua taça com um pouco de vinho até a boca.

— Acho que preciso de um tempo. — Liz disse com a mão sobre a barriga, enquanto se levantava do banco que estava. — Já volto, crianças. — e saiu.

Caroline riu ainda mais após a última fala de sua mãe, logo bebendo o resto de vinho que tinha em sua taça.

— Crianças! — exclamou risonha. — Será que ela se esqueceu que você tem mil anos de idade?

Klaus riu junto a ela.

O jantar entre os três permaneceu em um clima agradável do início ao fim. E Klaus não poderia estar mais feliz.

A xerife Forbes o tratava tão bem como ele nunca viu sua própria mãe o tratar. Mesmo antes de se tornar um vampiro, Klaus já podia sentir a distância que a mulher mantia dele, provavelmente por já saber que ele não era filho legítimo de Mikael. Mas isso não deveria mudar como ela o tratava, porque ele continuava a ser filho dela, continuava a ter seu sangue. Mas para Esther, isso já era o suficiente para ela querer que ele ficasse longe.

E estando ali, ao lado de Liz e de Caroline, ele sentiu um sentimento forte que já era quase desconhecido pelo mesmo. E dentro daquele momento, Klaus pareceu finalmente entender o que Elijah sempre o dizia.

— No que está pensando? — ele desviou os olhos para a loira ao seu lado quando ela falou, e viu que ela já havia posto mais vinho em sua taça.

— Em qual seria o gosto da sua boca depois de todas essas taças de vinho. — Klaus foi direto, abrindo um sorriso sem vergonha no rosto. Mas dessa vez, a sua provocação não causou vergonha em Caroline, na verdade ela o acompanhou com um sorriso travesso.

— Quer experimentar? — atrevida, ela inclinou a cabeça levemente enquanto deixava a taça sobre o balcão.

Klaus não a respondeu, apenas puxou o banco em que ela estava para perto e se inclinou para beija-la. Esse foi um beijo de verdade, completamente diferente dos dois primeiros no início da noite. Caroline enfiou os dedos da sua mão direita entre os fios loiros do cabelo de Klaus, e o híbrido subiu sua mão esquerda pela perna dela. Suas línguas dançaram em sincronia, mas antes de se separarem, Klaus puxou levemente o lábio inferior de Caroline entre seus dentes, deixando um leve selinho em seus lábios.

Com as testas encostadas, Caroline sorriu inconscientemente. Seus olhos permaneceram fechados enquanto descia os seus dedos pela bochecha de Klaus, e sua mão só parou quando chegou ao ombro.

— Muito bom mesmo... — Klaus sussurrou contra sua boca, vendo o sorriso da garota se abrir ainda mais.

Caroline deixou um selinho em sua boca e se afastou abrindo os olhos. Ela se encostou nas costas do banco, fixando seus olhos em Klaus, que se pôs a olha-la também depois de um tempo.