Capítulo Três

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Narrador

Ayan corria desesperadamente pelas ruas da noite daquela cidade. Seu coração estava tão acelerado que parecia que iria soltar pela sua boca. A faca em sua mão pingava sangue e seu rosto estava pálido.

Ele não podia acreditar em como havia sido enganado, naquele instante ele assinou a sua sentença de morte. Quando se debruçou ali na ponte olhando para água lá embaixo um filme passou em sua mente.

Atrás dele ele podia ouvir o som de vários passos eram os homens que estavam atrás dele. Ele jamais conseguiria ganhar de tantos homens ao mesmo tempo ele tinha duas opções tentar lutar mesmo assim ou matar a si mesmo se jogando da ponte lá embaixo.

48 horas antes...

Era uma proposta irrecusável,  um de seus antigos clientes apareceu na sua porta dizendo que tinha um novo serviço. Parecia tão simples, quem como ele poderia recusar algo daquele tipo.

Tudo que Ayan tinha que fazer era apenas matar um homem muito rico. Nunca em toda sua vida ele havia recebi uma proposta tão alta para matar uma única pessoa. O valor total era de 30 milhões de dólares por um único alvo.

Ele achou estranho mas a sua mente estava muito mais focada no dinheiro do que nas implicações daquela circunstâncias diferentes  e o que poderiam significar.

Durante todo aquele dia o rapaz estava se preparando para sua grande batalha, ele apenas tinha que ser extremamente discreto e silencioso. Ele já tinha feito isso tantas vezes que para ele seria altamente natural.

Ele começou a arrumar suas malas já que teria que fazer uma pequena viagem para essa missão. Quando já estava quase saindo para pegar o seu avião ele foi interceptado pelo seu vizinho,Peter.

— querido, eu preparei o seu prato predileto... Estou interrompendo alguma coisa? — ele disse ao perceber a enorme mala na sala.

— Não se preocupe, apenas estou fazendo uma pequena viagem de negócios. — Ayan sorri despretensioso.

— Vai fazer alguma coisa perigosa? — Peter não parecia saber qual era a profissão do outro. Mas sabia que certamente não era coisa boa.

Todos aqueles anos morando ao lado do garoto fez eu ver várias vezes machucado. Hematomas, cortes e até ferimento de bala. Ayan chegava muitas vezes gravemente ferido na porta de Peter.

Aos poucos o médico percebeu que foi excluído a dedo pelo rapaz encrenqueiro. Como se ele tivesse planejado tudo aquilo, premeditado o encontro dos dois. Mas Peter não se sentia mal por isso. Apenas se sentia preocupado, nunca viu Ayan receber visitas que não fosse estranhas e elas só viam uma vez.

Era muito raro rever a mesma pessoa, o garoto problemático não tinha família nem amigos. Peter gostava de sentir que de alguma forma ele representava isso aí outro.

— Vou ficar bem. Não se preocupe comigo. — Ayan diz bagunçando os cabelos do outro.

— Estou com um mal pressentimento...— diz o médico.

— Deixa de besteira vou estar aqui daqui dois uns três dias. — diz o jovem sorrindo mais uma vez.

Peter vê ele levando a mala até o carro e então o abraça forte uma vez antes de o deixar ir. Sem saber se aquele encrenqueiro voltaria ou não mas em seu coração sentiu um aperto.

— Queria que você ficasse...

***

Ayan passou várias horas em viagem até finalmente chegar na cidade de interior onde morava seu alvo. Quando chegou ali desfrutou da cidade de forma discreta comendo pratos caseiros gostosos e conhecendo o lugar.

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