Destino Sombrio | Vminkook

Sete: Funeral

Olá! Como estão?

Demorei muito mais do que o esperado para finalizar este capítulo, mas quem me acompanha no tt ou lê Overlookers já está sabendo que os últimos meses não foram nada fáceis. Tive um pequeno bloqueio também, mas felizmente tudo se ajeitou no fim das contas!

Gostaria de agradecer a quem votou e comentou no capítulo anterior! Também quero agradecer a cada um que decidiu dar uma chance a essa história! Chegamos a 1K de visualizações!

Espero que gostem desse capítulo! Ficou relativamente curto, mas os próximos certamente serão mais longos!

Boa leitura! :D

🐺

O campo florido estava tão acolhedor quanto na última vez em que Jeongguk o visitou em seus sonhos. O sol continuava a emanar um calor confortável, iluminando os céus azuis. O cheiro das flores ainda o tomava junto ao zumbido das abelhas e o canto dos pássaros.

O mesmo coelho branco estava parado ao seu lado, como se estivesse esperando até que despertasse para guia-lo pelo labirinto mais uma vez. Ainda deitado, Jeongguk sorriu para o animal e acariciou seus pelos macios, mas se alertou ao ouvir um gélido uivo ressoar ao longe. Por um momento, até mesmo o calor do sol pareceu se interromper e a luz pareceu diminuir, mas não o suficiente para assustá-lo.

"Melhor irmos." Ele disse para o coelho, que foi direto para o labirinto, sabendo que seria seguido.

Jeongguk, no entanto, olhou uma última vez para trás. Muito longe dali, havia um pedaço daquele enorme campo tomado pela escuridão. Sem vida alguma, nem mesmo recebia a luz ou o calor do sol. Era apenas um cenário decrépito, sem esperança, de onde aquele uivo gélido parecia ecoar.

Podia ser apenas impressão sua, mas ele podia jurar que aquela escuridão estava se expandindo.

O dia que se iniciou veio nublado e monótono para Jeongguk, cuja frustração minou toda a sua vontade de sair da cama nas primeiras horas até Jimin, após duas batidas, adentrar o quarto procurando por ele.

— Vai ficar deitado aí até quando? — O Park quis saber enquanto caminhava devagar para perto da cama. Com um suspiro, Jeongguk lhe deu espaço para que ambos dividissem o colchão.

— Só estava distraído — disse. Jimin sabia que havia algo que não estava sendo contado, mas preferiu não dizer nada enquanto se encaixava num meio abraço para receber um suave afago em seus cabelos. — Está melhor?

— Estou. — Jimin lhe sorriu doce, mesmo estando preocupado com o que quer que estivesse assombrando os pensamentos de Jeongguk naquele momento. — E você?

O silêncio de Jeongguk trouxe à tona a resposta de que Jimin precisava. Definitivamente havia algo que não estava sendo contado, e tinha a ver com a caçada.

— Fisicamente, sim. — Jeongguk disse, parecendo distraído enquanto gentilmente acariciava os fios louros de Jimin. — Mas vou estar mentindo se dissesse que toda essa coisa de me afastar da caçada não me incomoda.

— Pense que vai ser apenas por um tempo, Gguk. — Jimin assegurou. — Até a poeira com o Seongmin abaixar. Não é o primeiro problema com o qual seus pais precisam lidar, você sabe disso.

— Achei que Doyun seria nosso maior problema. — Jeongguk resgatou o nome do antigo líder de uma perigosa organização, que tentou raptá-lo durante uma agressiva expedição de caça e foi dolorosamente morto nas mãos de Hoseok. — Parece que isso nunca vai acabar.