O início de um sonho, termina com um fim de um relacionamento, e o fim de uma possível fama como cantora, Maitê se encontra no fundo do poço, infeliz, sozinha, e sem esperança alguma. Resolve sair para esfriar a cabeça em uma boate de Guarulhos e da...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
---
Maitê — Vocês são doentes?! — Abri a porta furiosa, sendo atropelada por garotos com cervejas nas mãos e outros sem camisa invadindo meu apartamento.
Isis — Prima?! Tá tudo bem? — perguntou, adentrando na minha sala, que estava cheia de garotos, o que a fez ficar vermelha, já que a coitada era branca como a neve.
Samuel — Pijaminha daora esse aí, Maitê — disse, analisando meu pijama da Hello Kitty de quando eu era criança, que era a minha única opção já que todos os outros estavam para lavar.
Dinho — Só tá um pouquinho apertado, não acha? — falou, referindo-se ao shorts e à blusa que viraram um cropped.
Maitê — Ai, calem a boca! Vocês aí com esses samba-canção cafonas de vocês, e eu não falei nada! — disse, irritada.
Sérgio — Tá de TPM! — comentou, e isso me irritou ainda mais.
Júlio — Certeza — concordou com o moreno alto.
Maitê — Primeiro, esse era o único pijama que eu tinha; segundo, eu não tô de TPM; e terceiro, o que vocês querem às 9h32 da manhã no meu apartamento em plena sexta? — falei, e eles soltaram gargalhadas.
Bento — Hello Kitty, viemos te pegar pra ver se você sabe dirigir e levar a gente num lugar — falou, rindo, e eu fiquei chocada com o abuso daqueles homens.
"...tinha que ser homem..."
Maitê — Sei dirigir melhor que todos vocês juntos, seus viadinhos! — disse, indo para o meu quarto. Vesti um vestido de alcinha azul-marinho e penteei meu cabelo, já que tinha escovado os dentes antes de atender a porta.
Sérgio — Ela vai bater o carro, certeza — disse. Eu cheguei pronta e perguntei:
Maitê — E aí, seus medrosos, têm coragem de entrar num carro comigo ou as menininhas vão desistir?! — perguntei, desafiando, e todos riram.
Samuel — Jamais, nem partida você deve saber dar — falou, e eu lhe dei o dedo.
Maitê — Por que você não cala a boquinha, Samuel?! — falei, empurrando-os para fora e fazendo sinal para minha prima, indicando que eu iria sair.
Samuel — Vem calar, bobinha! — disse, e eu pulei em cima dele, tampando sua boca com a minha mão. Ele se assustou e lutou para tirar minha mão da boca dele para poder falar.
Maitê — Calei — disse, destravando o carro e entrando.
Samuel — Você é maluca! — disse, e dessa vez fui eu quem gargalhou.
Todos entraram e começaram a fazer gracinhas, colocando os cintos de segurança, segurando-se uns aos outros, gritando socorro. Dei partida no carro, e todos gritaram.
Eu dirigi normalmente, e eles continuavam dizendo que eu iria bater em algum lugar.
Sérgio — Se você bater o carro do meu pai, você vai consertar! — ameaçou, e eu respondi:
Maitê — Mais provável que seus amigos façam isso do que eu, querido! — disse, ligando o rádio, que por sorte estava tocando "Página de Amigos" do Chitãozinho e Xororó.
"Ela ligou terminando Tudo entre eu e ela E disse que encontrou Outra pessoa
Ela jogou os meus sonhos Todos pela janela E me pediu pra entender E encarar numa boa..."
Maitê — "Como se o meu coração fosse feito de aço, pediu pra esquecer os beijos e abraços, e pra machucar ainda brincou comigo..." — cantei, e Dinho continuou.
Dinho — "Disse em poucas palavras, por favor, entenda, o seu nome vai ficar na minha agenda na página de amigos" — cantou, quase chegando no tom.
E assim cantamos o refrão juntos, e os garotos ajudaram também. No fim, ganhei aplausos.
Bento — Até que você não é pouca bosta — falou, e eu ri.
Júlio — Tá levando a gente pra onde? — perguntou.
Maitê — No melhor lugar que vocês poderiam querer ir! — falei, e eles se entreolharam com medo...
---
The end.
oiii amores, vou assistir o filme dos mamonas ansiedade a mil, galera eai estão gostando da fic ou não?
não esqueçam de votar e comentar oque acharam! um beijão 🩵
