O início de um sonho, termina com um fim de um relacionamento, e o fim de uma possível fama como cantora, Maitê se encontra no fundo do poço, infeliz, sozinha, e sem esperança alguma. Resolve sair para esfriar a cabeça em uma boate de Guarulhos e da...
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Hoje era finalmente o dia da nossa partida. Iríamos de madrugada, então chamei o Júlio bem cedinho. Digamos que eu havia caído da cama e decidi que Júlio seria meu fotógrafo. Me produzi às 5:00 da manhã e me arrumei. Quase me esqueço: ontem foi incrível! Dinho e Samuel voltaram carregados, e os outros também. Estávamos todos bêbados, andando pelas ruas de Los Angeles sem saber onde estávamos. Se não fosse o Samy, já estaríamos em alguma sarjeta, pedindo uma moedinha.
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Júlio demorou umas 3 horas, eu diria, para tirar as fotos. Ele teve paciência até eu querer ir à praia para fazer mais fotos. No final, ele me largou e saiu andando de volta ao hotel, o que achei um abuso!
Mas, pelo menos, as fotos ficaram ótimas. Júlio conseguia ser bom em tantas coisas que eu começava a ficar com inveja.
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Júlio — Onde aprendeu a ser tão fotogênica? — perguntava Júlio, enquanto me oferecia uma de suas batatas fritas.
Maitê — Trabalhei como ajudante há muito tempo numa agência de modelos. Eu até fiz algumas fotos, mas nada que me rendesse uma grana boa. Fui demitida por falar a verdade na cara de uma modelo. Porra, a garota parecia um javali! — disse, e Júlio soltou uma gargalhada sincera.
Júlio — Sua cara de quem foi demitida por isso! Você não segura sua língua. Olha onde ela te levou. Quem sabe hoje em dia você seria uma modelo da Vogue ou até posaria na Playboy — falou, dando um leve soco em meu ombro.
Maitê — Engraçadinho. Admito que tenho talento para isso, mas não é o que eu quero fazer, entende?! — falei, e ele assentiu.
Maitê — Podemos convencer todos a ir à praia hoje, né? É nosso último dia no exterior e, como só vamos às 22:30, podemos aproveitar a tarde, eu diria? — perguntei para o moreno, que abria uma garrafa de água e bebia.
Júlio— Não é uma má ideia, mas vai ser difícil para caramba acordar aqueles vagabundos. Beberam até cair! — falou, enquanto me acompanhava até o elevador.
Maitê — Deixa comigo. Vamos ver se eles não vão acordar — falei por último, e a porta do elevador fechou.
Assim, combinamos e entramos no quarto. Fiquei um tanto chocada: cuecas espalhadas pelo quarto, meias sujas, shorts, calças e, principalmente, malas bagunçadas.
Samuel, Bento e Dinho dormiam grudados em uma cama de casal. Já o Júlio estava dormindo com o Sérgio e o Samy. Combinei com Júlio que ele iria jogar água no Sérgio e no Samy, enquanto eu jogaria no Bento, Samuel e Dinho. Enchemos uma Tupperware vazia com água e gelo e, quando contei até 3, jogamos nos mesmos.
Eles pularam assustados, com caretas inéditas. Eu só sabia gargalhar e avisei que era para se trocarem, pois íamos à praia. Saí do quarto e deixei Júlio lá, que provavelmente iria apanhar de todos.
Optei por um biquíni rosa de cortininhas, arrumei minha bolsa de praia e desci. Os meninos já estavam lá fora me esperando com cara de quem caiu da cama. Eu ri e balancei a chave do carro, e eles me seguiram. Dirigi até a praia mais próxima. Chegamos e havia milhares de americanas com seus biquínis enormes esticados no sol. Ficaria uma marquinha horrível!
Abrimos o guarda-sol que alugamos e, assim, me deitei e tomei sol. Digamos que acabei dormindo.
Samuel — Caralho, você tá vermelha igual um camarão! — falou Samuel, que estava sem camisa e desfrutava de uma caipirinha.
Maitê — Por isso que estou sentindo minha pele arder — falei, levantando e vendo se pelo menos a marquinha tinha aparecido. Graças ao meu hábito de dormir em qualquer lugar sempre que sinto sono, consegui pegar uma.
Corri direto para o mar, e Dinho e Bento vieram correndo atrás de mim, feitos crianças. Assim que saímos do mar, Sérgio, pela primeira vez, deu a ideia de irmos a um restaurante jantar. Já era umas 17:51, então peguei minha saída de praia vermelha e saímos andando. Andamos até umas 19:12.
Passamos em feirinhas, compramos pulseiras de amizade de vendedores na praia e eu comprei um chapéu que Dinho apelidou de "chapéu de cowboy". Comemos lagosta e odiamos. Saímos de lá, deixando para o Samy pagar, e fomos a um fast food comer comida gordurosa.
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E assim foi nosso dia, desfrutando de um dia perfeito na praia com os amigos, compartilhando risadas, boa companhia e a brisa do mar.
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the end.
não esqueçam de votar e comentar oque acharam! um beijão!🩵
