Floresta Maldita

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Noro corre entre as árvores fazendo zigue-zague por elas, ele está fugindo, fugindo de uma criatura, ela é do tamanho dele e corre sobre 4 patas, ela tem garras ferozes e um pelo preto rajado, ela tem 3 caudas longas e 4 olhos, além de uma cicatriz na testa, é uma espécie de Pantera enorme e grotesca, “Pensei que depois de algumas vezes seria mais fácil” 

Noro está usando seu aprimoramento de velocidade, correndo o mais rápido que pode, mas ainda sim a Pantera monstruosa é mais rápida que ele, quase o alcançando, Noro está correndo para seu objetivo, Noro entra em uma caverna e nisso a pantera entra logo atrás. 

Mas quando a Pantera entra, ela não vê Noro, em vez disso vê apenas escuridão, Noro sumiu, e de repente sangue está vazando da garganta da parteira efetuado por um corte certeiro da adaga sem peso de Noro. 

“Pelo menos eu não me feri dessa vez”, a Pantera cai no chão e Noro a esfaqueia no coração para garantir, “e lá vamos nós”, Noro se senta na caverna já aguardando a sua nova visão. 

De repente ele está olhando para outra criatura do outro lado, uma parteira igual a que ele acabou de matar, ela está arrisca e brava, enquanto a Pantera que Noro acabou de eliminar esta na frente dela, ela rosna para ela e então olha para trás onde tem 2 filhotes, “ela está protegendo eles?” A Pantera agressiva avança, ela parece muito maior que a que Noro acabou de matar, mas mesmo sendo menor a Pantera que Noro caçou pula em direção a ela. 

Em poucos segundos uma luta feroz entre as duas feras está sendo travada, entre garradas e mordidas o esperado acontece, a Pantera que Noro matou sai derrotada, caída no chão com ferimentos graves e uma cicatriz na testa, incapaz e imóvel, ela só pode assistir enquanto a Pantera maior devora seus filhotes em sua frente, Noro sente toda a tristeza e ódio que a Pantera sente nesse momento, é como se os sentimentos fossem dele, e é como se eles borbulhassem em seu ser. 

“Droga…”, ele sente uma vontade avassaladora de se vingar da Pantera maior, mas a Pantera com cicatriz não pode fazer nada, a não ser aceitar, pelo menos é o que ele pensava, os olhos da Pantera se enchem de fúria, todo seu ser gritando por um ódio primitivo, e com uma velocidade ainda maior ela avança com tudo mordendo a jugular da enorme Pantera Alpha que cai rolando no chão enquanto a Pantera menor chacoalha a cabeça sem parar e arranca um pedaço de seu pescoço em seguida recebendo uma patada em cheio voando para longe, a Pantera Alpha se levanta sangrando e com medo ela abaixa sua cauda enquanto a menor ruge se erguendo com orgulho, a Pantera maior foge correndo de medo e a Pantera menor em vez de se sentir vitoriosa ela se sente triste e melancólica, soltando um rugido de dor, “sinto muito…”, Noro nem ao menos sabe o porquê disse isso, mas ele disse. 

Nesse momento parece que visão avança, por no mínimo alguns anos, e a Pantera anda pela floresta, sozinha e melancólica, até que ela vê Noro, e então a visão se encerra. 

Noro ficou mais forte. 

Noro se levanta, “tudo bem, eu não sou ela…” Ele pega a pedra que já havia se formado, uma pedra roxa, e então na sua mão algo se forma, um colar, um colar feito dos dentes ferozes e grandes da Pantera, como um colar primitivo, “Será que isso serve para algo?”, Noro coloca o colar no pescoço, “bom, pelo menos é legal, eu acho” 

Se passaram alguns dias desde então, Noro matou mais duas criaturas do outro lado contando com essa Pantera, a outra foi um lobo da noite. 

Isso serviu para que ele ficasse mais forte e um pouco mais experiente, mas ainda lhe faltava muito, ele não tinha uma noção ótima de combate ainda, então nem podia enfrentar as criaturas de frente, apenas emboscou elas e até teve que fugir de algumas. 

Nesse meio tempo ele documentou algumas espécies dessa floresta, o lobo o deu um fragmento é claro, mas ele não utiliza o item desse fragmento já que não é muito útil, é apenas um lampião que brilha em roxo, quem sabe um dia seja útil não é. 

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