O Tigre Raro

Capítulo Nove

Oiê boa noite, desculpa a demora pra atualizar

Tentarei atualizar esse fim de semana

A noite veio e se foi, e o dia estava quase no fim quando Jeongguk, com o coração pesado, levou o seu companheiro pela porta da frente em meio as despedidas dos seus irmãos e amigos, para o seu caminhão. Taehyung tinha que estar no trabalho cedo na manhã seguinte, e Jeongguk não queria ser um pau e pedir a seu companheiro do trabalho que ele amava, de modo que ele nunca teria que sair da casa de Jeongguk ou da sua vista.

Taehyung era muito independente, era compreensível. Ele tinha estado por conta própria desde que ele completou dezoito anos, e foram três anos que Taehyung cuidava de si mesmo, não confiando em outras pessoas.

Jeongguk era assim até que ele conheceu Taehyung. Tudo o que Jeongguk queria agora era fazer mudanças para a sua vida melhorar. Ele não queria mais deixar o ódio e o medo do desconhecido consumi-lo. Taehyung era como um farol de esperança, e Jeongguk nunca deixaria o seu companheiro para baixo. Ele precisava ser digno de Taehyung.

Você continua dizendo companheiro, mas não é real, ainda. Continue tentando garoto, meu amigo, mas você é delirante. Não importa o quanto você o ame, ele ainda tem um pé para fora da porta, pronto para fugir.

― Cale-se ― disse Jeongguk murmurou para si mesmo. Sua consciência batia a merda fora da sua psique, e tudo o que Jeongguk queria fazer era jogar a toalha. Sim, Taehyung não iria deixar ele o reivindicar como na primeira noite ou nas três vezes desde então. Mas tudo teria o seu tempo. Para Taehyung era necessário entender que Jeongguk não iria deixá-lo. Uma vez que o seu companheiro tivesse tranquilidade para entender isso, seria maravilhoso.

― Você está falando comigo? ― Taehyung perguntou jogando a bolsa na parte de trás do caminhão.

― Hã? ― Jeongguk parou de abrir a porta para olhar sobre o capô para Taehyung.

― Você acabou de dizer cale-se. Você está falando comigo ou com você mesmo? ― Taehyung piscou o olho, então pulou no caminhão. ― Minha mãe sempre disse que não há problema em falar com você enquanto você não responder a si mesmo de volta.

― Nossa, obrigado. ― Jeongguk se inclinou sobre o console central e beijou o seu companheiro. ― Mas para responder a sua pergunta eu estava falando comigo mesmo. Eu acho que só ando pensando muito é tudo.

Ele deu ré no carro e fez a volta. Taehyung não disse uma palavra até chegar a estrada.

― Pensando sobre o quê?

Jeongguk olhou para fora da estrada para o seu companheiro depois de volta.

― Não é realmente importante. ― Era, mas ele já havia dito a Taehyung que ele esperaria o tempo que fosse necessário para que o seu companheiro permitisse a Jeongguk reivindicá-lo. Ele não poderia voltar atrás na sua palavra, mas estava ficando cada vez mais difícil ser compreensivo, quanto mais tempo passava com Taehyung.

Ele estava apaixonado por Taehyung, mas com muito medo de pronunciar as três pequenas palavras por medo de que o seu companheiro fugiria correndo. Taehyung soltou um suspiro exasperado.

― Deve ser importante o suficiente para você falar sozinho. ― Taehyung olhou para ele, e Jeongguk podia ver o seu olhar de aço a partir do canto do olho.

Sabendo que Taehyung não iria deixar a conversa para depois, porque ao longo do dia de ontem ele aprendeu que Taehyung não deixaria nada passar, ele tinha que dizer alguma coisa. Mastigando o interior da sua bochecha, Jeongguk tentou formular a melhor resposta, sem prejudicar Taehyung.