VII

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P.O.V Barbara.

    Sigo James para fora da casa de Killian e mesmo que já esteja à noite pisco algumas vezes para me acostumar com claridade das luzes do lugar iluminando.

    - Tudo bem, não chore mais... - Vejo Killian consola Ana que chora.

   - Killian! - James o chama e todos se viram para nós.

   - O que fez com... - A frase de Ana morre quando ela me ver sair de trás da barreira de músculos.

   Sorrio estendendo os braços para ela vir me abraçar.

    - Ana... - Suspiro.

    Ela corre até mim e me abraça com alívio, porém quando se separa, me encara confusa.

    - James por favor... Não vai fazer disso um espetáculo público. - Um homem alto e musculoso de cabelos grisalhos pede.

    - Deixa que eu mato supremo. - Um dele avança em minha direção.

    E o reconheço sendo o lobo que queria me matar no dia em que fui capturada. Por instinto seguro o braço de James em busca de proteção.

    Porém, quando ele se aproxima, James o pega pelo pescoço e o joga no chão com força, fazendo seus ossos quase se quebrarem.

    - Não se aproxime!

    Killian puxa Ana para ele e sorri de forma cínica como se já entendesse o que estava acontecendo.

    - James? - O homem grisalho pergunta confuso.

    - Ela é minha companheira. - Diz de uma vez.

    Ana arrega os olhos focando em Killian, James e parando em mim.

    Um silêncio se instala por todo o lugar até o mesmo homem grisalho o quebrar.

    - Que... Surpresa!

    - Isso é impossível... ELA É UMA SANGUE-SUGA... - O lobo que estava no chão agora grita.

     - E agora? Como ficam as leis supremo? - Killian  Pergunta com sorriso ironico.

    James avança no homem novamente.

   - Se ousar abrir a boca novamente, pode se considerar um lobo sem matilha. - O empurra com força e encara Killian. - As leis continuam as mesmas. - Diz duro e sério. - Nada de vampiros no meu território, mas agora há uma exceção, como sabe... Companheiros são companheiros e não existem regras para impedir isso. Se é ela, ela ficará ao meu lado. Alguém mais se opõe? - Olha ao redor.

    Começo a levantar a mão mas Ana me para e abaixa minha mão.

    Não sei o que estou sentindo, é um misto de medo e curiosidade meu coração parece que vai pular pela boca como se ele ainda batesse.

    Nunca sentir isso!

    - Meu filho... Meu parabéns... Eu disse para você. - O mesmo homem grisalho o abraça contente.

    Ele sorri meio desnorteado em meio ao abraço e bate levemente em suas costas.

    - Só não imaginei que as coisas seriam assim Jhon.

    - A gente nunca imagina, mas as coisas são como tem que ser... - Ana diz o consolando. - E estou feliz por você, minha prima é uma mulher incrível.

    - Disso eu não tenho dúvidas. Ela é sem dúvida muito especial... Isso nunca aconteceu antes com ninguém... E me sinto especial por isso também.

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