Lobos e vampiros são inimigos naturais desde sempre, destinados a lutarem entre si por sua existência... Porém pode o destino unir essas raças? Barbara acha que sim, só o destino poderia uni-la ao lobo supremo James, apenas no destino faria a doçura...
Mais uma vez me encontro presa por uma maldito lobo, James cumpriu a promessa e me colocou em um banker no porão de casa.
A porta de aço maciço é revestida com acônito, uma erva poderosa que pode ferir vampiros, se eu apenas chegar perto dessa porta pode acabar desmaiando.
Aonde eu vim parar? Nesse lugar, cheios de lobos que me detestam, que estão prontos a arrancar minha cabeça ao sinal de seu chefe...
O chefe que é meu companheiro, ele não deveria me amar? Me proteger? Então porque sempre estou nas piores situações colocadas por ele.
Eu o esperei por tantos anos, me guardei para ele, recusando qualquer um que se aproximasse sem nem saber se ele chegaria ou não... É injusto!
Flashback on.
Jogo o corpo já sem vida no chão da sala escura e seco os lábios sujos de sangue olhando para meu vestido para ver se não manchou com nenhuma gota.
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Adrian entra na sala e intercala o olhar de mim para o corpo no chão, erguendo a sobrancelha.
- Não me chamou para a refeição... Assim você fere meus sentimentos.
- Foi umlanchinho de última hora... Ele não aceitou muito bem meu não, então tentou usar de brutalidade... Tive que retribuir o trato. - Olho para meu braço roxo que logo se cura.
- Não sei porque ainda insisto em confiar em te deixar sozinha por um instante com algum homem. - Balança a cabeça, indo até o corpo e se abaixo, vendo o estrago, soltando uma risada nasal. - O inferno já recebeu pessoas melhores que está.
Charles Sabini é chefe de uma máfia muito conhecida por sua crueldade em Londres e desde que ele me conheceu, não me deixou em paz com seus cortejos e ofertas de casamento.
- Não quero mais ficar na Inglaterra, a guerra deixou esses homens muito atrevidos e sem pudor. - Faço cara feia enquanto coloco minhas luvas. - Talvez a Rússia seja um bom destino.
- Escolha o país. - Da de ombros e olha ao redor da sala, vendo um castiçal de ouro encrustado de diamantes. — Eu fico com isso... - Passa os dedos na peça e sorrir.
- Que bom que teve algum ganho com isso... - Reviro os olhos.
- Sempre sei tirar proveito até das piores situações da existência... - Se aproxima de mim me analisando mais sério. - Se tivesse gritado eu teria feito a morte dele ser mais lenta e dolorosa do que ele poderia aguentar.
Admito que gosto do modo irmão protetor que ele assume toda vez que estou em risco.
- Não se preocupe, eu sei me defender sozinha... Não é o primeiro que tenta te distrair para tentar tirar proveito de mim... - Suspiro.
