ESSA HISTORIA É UM DARK ROMANCE!
Dahlia, uma jovem comum, cuja existência é virada de cabeça para baixo quando descobre que seu pai morreu de forma misteriosa. Após a misteriosa morte dele no suposto acidente em uma das suas corridas ilegais (racha...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
MIAMI| 01/01/2024 Dahlia, 20 anos
Roncos de motores de carro, música alta, luzes fortes, apostas. Esse era o ambiente noturno ilegal das ruas de Miami na Flórida, semáforos abertos que sinalizava o início de uma corrida em alta velocidade, valendo dinheiro ou seu próprio carro.
Estar naquele ambiente lembrava a minha infância, antes do falecimento do meu pai. Um homem que sabia viver a vida, apostava o que não podia e garantia levar o dobro do dinheiro para casa, alguém que era respeitado pelas ruas por seus feitos.
Até aquela noite, onde seu carro estava em ótimas condições, até que tragicamente, algo como um parafuso solto, fez ele sofrer um acidente cruel. Seu carro se destroçou em um barranco, uma queda em alta velocidade, seus últimos suspiros foram naquilo que ele mais amava, numa corrida sem limites.
MIAMI|28/07/2016 Dahlia, 12 anos. 8 anos atrás...
Eu fugi de casa naquela noite para vê-lo correr, ele não me deixava ir tão nova para os lugares de suas corridas, que realmente não era ideal para uma garota de 12 anos. Mas, naquele dia em específico, ele correu e não chegou na linha de chegada. Todos viram o carro caindo no barranco, até sofrer o impacto e o carro se partir em pedaços, ninguém podia salvá-lo. A sirene da polícia fez todos correrem por sua liberdade e me deixaram sozinha, desamparada, olhando para o carro do meu pai em pedaços.
Um dos amigos do meu pai ficaram. Ele me olhava em choque, tocou no meu ombro e me apertou em um abraço.
— Não olhe para baixo, querida. — Ele estava choroso. Beckett era um amigo muito próximo do meu pai.
Beckett me acolheu, me ajudou a me acalmar, enquanto eu falava em pular para ir junto com o meu amado pai.
Desde então, ele é uma parte do meu pai que me ajuda à nunca deixar esse lado morrer.
----------------------------
Minha avó de criação me levou para LA, vivi lá como princesa, com seu suporte estudei nas melhores escolas e tive tudo do bom e do melhor. Meu pai tinha muitos inimigos, isso me fez fugir para Los Angeles e vivi desde então, afinal, as pessoas precisavam esquecer meu sobrenome, não me associar ao meu pai, para não me trazer riscos e dívidas que não são minhas.
Minha avó não era do meu sangue, ela é uma senhora que cuidou de mim por ter muito carinho por meu pai, não sei bem como uma filha de um motorista se tornou tão importante para uma madame. Mas desde que tenho consciência, vivi correndo pelo jardim da Sra.Amelia, assistindo desenho na sua sala, enquanto meu pai corria ilegalmente pelas ruas.
— Você me dá mais gosto que meus outros netos, Dahlia. — Ela regava as suas flores favoritas na estufa da sua casa, enquanto conversava comigo. — Queria que eles fossem crianças com sua energia, me trata de um jeito que eles não fazem. Mesmo que você seja língua afiada.
