𝐍𝐨 𝐝𝐢𝐚 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐢𝐧𝐭𝐞, 𝐄𝐧𝐠𝐞𝐥𝐛𝐞𝐫𝐭 𝐬𝐞 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐚 𝐭𝐚̃𝐨 𝐡𝐨𝐫𝐫𝐢́𝐯𝐞𝐥 𝐪𝐮𝐞 𝐨𝐝𝐢𝐚𝐯𝐚 𝐚𝐭𝐞́ 𝐬𝐮𝐚 𝐩𝐫𝐨́𝐩𝐫𝐢𝐚 𝐯𝐨𝐳. 𝐍𝐚𝐪𝐮𝐞𝐥𝐞 𝐝𝐢𝐚, 𝐞𝐥𝐞 𝐚𝐭𝐞 𝐭𝐞𝐯𝐞 𝐮𝐦 𝐩𝐞𝐬𝐚𝐝𝐞𝐥𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐚𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜𝐞𝐮 𝐧𝐨 𝐝𝐢𝐚. 𝐌𝐚𝐥 𝐬𝐚𝐛𝐢𝐚 𝐞𝐥𝐞 𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐝𝐢𝐚 𝐬𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐚𝐢𝐧𝐝𝐚 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐜𝐡𝐞𝐢𝐨.
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
O dia de Freydis era para ser completamente igual ao dia anterior, acordar, ir ao banheiro, fazer o café, limpar a casa e esperar dar a hora de acordar Engelbert. Mas não.. Freydis antes de acordar, sentiu uma pontada de dor no coração e não conseguiu levantar. Ela ficou na cama, gemendo baixinho de dor. Ela se esforçou para se levantar para acordar Engelbert. Com a mão no peito, ela foi até o quarto dele e..
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
– B-b-bert? Acorde! – Disse Freydis com a voz meio rouca
Engelbert estava muito cansado do dia seguinte, ele não queria levantar, então continuou a dormir.
– Acord-d-e Eng-gel-b-b-bert! – balançou Engelbert na cama
Engelbert aos poucos foi abrindo os olhos. Quando abriu nem viu mais sua vó. Olhou para relógio e viu que faltavam 30 minutos para a aula. Ele se levantou e fez sua rotina normalmente. Foi ao banheiro, se vestiu, arrumou seu material e foi até a cozinha. Dessa vez não tinha comida no fogão nem na mesa. Ele foi até o quarto de sua vó, quando entrou, viu ela bem abatida na cama.
– Vovó? – Disse Engelbert vendo sua vó daquele jeito
– Vovó? – Perguntou Engelbert novamente
– A comida está no ar-m-m-mario.. – Disse Freydis com a voz rouca
– Você está bem, vovó? – Disse Engelbert preocupado.
– Vá comer, B-b-bert.. – Disse Freydis fazendo esforço para mexer as mãos.
Engelbert obedeceu e foi até a cozinha, abriu o armário e viu pães e o suco estava na mesa. Ele comeu bem rápido pois estava atrasado dois minutos, e pra chegar lá seria mais 3. Ele comeu o mais rápido que pôde e correu até a escola.
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Chegando atrasado, ele chegou na porta da escola, não havia mais ninguém nos corredores, ele entrou e correu até sua sala. Na porta das salas dos maiores, eles o viam e diziam
– Bom dia menino nazista. – Disse um garoto a porta de sua sala
– Olha, o menino alemão veio! – Disse outro de outra sala.
– Não nos ignore! – disse outro
– Ele vai gostar da surpresinha que estamos preparando para ele. – gritou outro garoto
Engelbert entrou na sala em seguida, preocupado com a ameaça do garoto, ele imaginava o que poderia ser aquilo que eles iriam fazer.
Ele se sentou em sua carteira e o professor de matemática, como sempre enchendo o saco de Engelbert.
