Ao passar dos dias, Engelbert ainda estava desconfiado, estava triste e se sentindo estranho, se sentindo feio.. Não conversava com seus amigos, ficava sempre em sua cama. Via todos os seus amigos conversarem, mas ele estava lá, na cama sem falar com mais ninguém.
Naquele dia, ele acordou estranho, com sua cabeça doendo, se sentindo enjoado, sentindo seu corpo dormente e também sua cabeça girar. Ele acordou e se levantou aos poucos, tentou se despertar o mais rápido possível, mas tudo ao seu redor girava. Ele balançou sua cabeça e esperou aquilo passar. Não teve reunião, pois iria ter uma adoção no mesmo dia.
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Alguns minutos depois, aquilo passou e ele olhou ao seu redor, algumas crianças estavam se arrumando e outras arrumando seus materiais. Engelbert olhou mais para baixo e viu seus amigos se arrumando. Sua cabeça doía, mas ele desceu. Foi até o banheiro, ele se sentia dar mini cambaleadas. Ele escutou alguém correr até ele. Ele olhou e era Bagi.
– Você está bem? – perguntou Bagi pegando Engelbert pelo ombro pra ajudar ele.
Engelbert se desvencilhou e ignorou-o, e foi até o banheiro.
Ele escutou Bagi ir até o dormitório com um andar arrastadao.
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Aquele banho o deixou muito melhor, o deixou mais "ativo" ele saiu do banheiro já arrumado, foi até o quarto, pegou sua mochila e pôs seus materiais. Subiu até a cama e ficou lá sentado esperando o horário de ir.. Ele ainda sentia seu corpo dormente e sua cabeça doer. Então ele resolveu descer e ir até a cozinha pedir um remédio ao cozinheiro. Ainda se sentira estranho do que aconteceu há uma semana, Engelbert pensava que era culpa dele, tudo que aconteceu, pensava que se vestia
vulgar demais. Ele começou a se vestir com roupas a mais. Casacos por cima da camisa.
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Chegou lá e esperou o cozinheiro se virar da pia.
Quando ele se virou, Engelbert o chamou.
– Senhor Inari! – disse Engelbert
Inari se virou e olhou para Engelbert, ele era um homem gordo e baixo, era negro de olhos bem verdes.
– Diga criança. – disse Inari
– Senhor Inari, estou sentindo dor de cabeça, pode me dar um remédio? – pediu Engelbert
– Por que você está com casaco, garoto? – perguntou Inari
– Nada.. – respondeu Engelbert seco
– Certo.. – Inari se virou para o armário e foi até ele, abriu-o e pegou um comprimido laranja. Se virou para o balcão e pôs o comprimido lá, foi até a geladeira, pegou um copo e pôs água e colocou-o no balcão.
Engelbert se estendeu da mesa e andou até o balcão, pegou o remédio e a água e engoliu.
– Obrigado – Engelbert agradeçeu, se levantando
Engelbert se levantou e foi até o dormitório novamente.
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Entrou e pegou sua mochila. Olhou para o relógio do dormitório e viu, 7:00. Engelbert olhou para os lados, não tinha quase ninguém no quarto apenas.. Bagi, mas estava desenhando. Engelbert não tinha coragem de chegar até ele para conversar, ainda estava com medo.
