Algumas duas semnas depois, todos estavam com saudades de Félix. Estava só Apollo, Bagi, Kimbberlly e Engelbert ali, Daniel havia sido adotado antes de todos, pelo menos era o sonho dele. Apollo estava muito retraído, sempre muito quieto e silencioso, o que ele nunca tinha sido. Desde a adoção de Félix, ele não estava mais falando com ninguém. Agora, Engelbert sentia na pele, o que ele fez com os outros há algumas semanas.. Engelbert até conversava de vez enquanto com Apollo, mas ele não falava com aquela felicidade de sempre dele. Já Bagi, também estava quieto, mas sempre falava com Engelbert sempre que via ele. Às vezes Engelbert podia até vê-lo observando, em lugares que ele estara sozinho. Uma vez, ele estava sentado do lado de fora escrevendo algo e percebeu que Bagi estava o observando pela janela do segundo andar. Isso fez ele entrar.. Engelbert também as vezes via ele escrever espécies de "planos". Já Engelbert, passou esse tempo estudando e dormindo e Kimbberlly passou 300% do seu tempo na biblioteca estudando a estrutura do orfanato, ninguém ali sabia o por que. Ao passar dos dias no orfanato, vinham mais e mais pais para adotar crianças. Foram 37 meninas e 20 meninos adotados, 8 meninas da idade de Engelbert e 14 meninos foram adotados. Naqueles dias, toda santa hora corujas passavam sobre a janela do dormitório de Engelbert.
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Engelbert estava acordando, era finalmente seu aniversário, 1 de março. Como esse ano não era um ano bissexto, ele tinha que comemorar dia 28 de fevereiro ou dia 1 de março Que era hoje. Engelbert acordou e se espreguiçou, desceu rapidamente da cama e olhou ao redor do quarto, todos ainda estavam dormindo, estava bem óbvio. Era sábado, mas tinha alguém acordado.. ele forçou os olhos e viu. Bagi estava acordado, com uma lixeira ao lado dele que estava cheia de papéis, ele escrevia e escrevia. Seu olho estava cansado e cheios de olheira. Engelbert se perguntou o que ele fazia, mas resolveu não atrapalhar. Então foi até o banheiro como normalmente.
Entrando lá, estava escrito no chão da quarta cabine do fundo do banheiro, algo em Português, coisa que Engelbert não entendia.
"Quando eu digo não, é não" Engelbert tentou ler aquilo em sua mente. Mas resolveu não ligar por enquanto, então só foi até sua cabine. Entrou e pensou.
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Alguém aqui fala Português? – Ele se perguntava
Sim! O Bagi! – Ele pensou, se sentindo um gênio naquele momento.
Alguns minutos se passaram e Engelbert saiu do banho, rapidamente se vestiu e foi pro dormitório novamente. Entrando lá, ainda estavam dormindo.. Ele só pegou sua mochila e desceu pelas escadas, se sentou no sofá e começou a desenhar.
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Engelbert voltou a realidade com Inari tocando seu braço, ele olhou para Inari e ele estava carregando um bolinho.
– Parabéns criança. – Inari estava tentando passar uma imagem de coração de pedra.