𓂃 ࣪˖ ִֶָ WE ALMOST TURN INTO SONE

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O zumbido nos ouvidos de Tori ainda se fazia presente, porém mais baixo. Estava chovendo, para melhorar a situação do quarteto, que estava andando na margem do rio Hudson em um bosque em New Jersey. Agora estavam encharcados, sem nenhum dinheiro ou meio de transporte. E a missão havia acabado de começar.

Grover, Tori e Annabeth andavam um pouco atrás de Percy. Tori estava afastada dos outros, qualquer barulho fazia seu ouvido doer.

── Três Benevolentes. As três de uma vez ── disse Grover, em choque.

Mesmo na situação em que se encontravam, Annabeth os fazia seguir, dizendo

── Vamos! Quanto mais longe chegarmos, melhor.

── Todo o nosso dinheiro ficou lá atrás ── lembrou Percy. ── Nossa comida e nossas roupas. Tudo.

── Obrigado pelo otimismo, Perseus ── ironizou Victorie.

── Bem, quem sabe se vocês não tivessem decidido entrar na briga... ── Annabeth começou.

── O que queria que nós fizessemos? Deixassemos vocês serem mortos?

── Vocês não precisavam nos proteger, Percy. Eu ia ficar bem.

── Fatiada como pão de fôrma ── interveio Grover ──, mas bem.

── Cale a boca, garoto-bode ── disse Annabeth.

Grover baliu, triste.

── As latas... Uma sacola de latas perfeitamente boa.

── Nós vamos achar um monte de latas para você, Grove ── tranquilizou Tori, batendo em seu ombro.

Eles chapinharam em silêncio pelas terras lamacentas e por entre horríveis árvores retorcidas que tinham um cheiro azedo de roupa suja por um bom tempo, até que ouviram um piado estridente, como o som de uma coruja sendo torturada. Os tímpanos de Tori pareciam que iam explodir.

── Ei, as minhas flautas de bambu ainda funcionam! ── exclamou Grover. ── Se ao menos eu pudesse me lembrar de uma melodia de achar caminho, poderíamos sair desses bosques!

Ele soprou algumas notas, mas a semelhança da melodia com a de Hilary Duff ainda era
questionável e, quase imediatamente, Percy deu de cara em um galho, arranjando um belo galo na cabeça e fazendo Tori se contorcer de tanto rir.

Um cheiro de comida se fez presente, fazendo seus estômagos roncarem.

Continuaram andando até que, por entre as árvores, avistaram uma estrada deserta de duas pistas. Do outro lado havia um posto de gasolina fechado, um cartaz de um filme dos anos 90 e uma loja aberta, que era a fonte de luz de neon e do cheiro gostoso.

Era uma dessas estranhas lojas de
curiosidades de beira de estrada, que vendem flamingos de jardim, índios de madeira, ursospardos de cimento e coisas do gênero. A construção principal era um armazém comprido e baixo, cercado por quilômetros de estátuas. O letreiro de neon acima do portão era para impossível
para Victorie de ler, por causa da dislexia.

Para ela, parecia algo como: MOEPRÓI ED NSEÕA ED DJIANR AD ITA EEM.

── Que diabos que dizer aquilo? ── perguntou Percy.

── Não sei ── disse Annabeth, enquanto Tori dava de ombros.

Ela gostava tanto de ler que os dois esqueceraram que ela também era disléxica.

Grover traduziu:

── Empório de Anões de Jardim da Tia Eme.

── Valeu, tradutor.

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⏰ Última atualização: Feb 12 ⏰

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 ִ ۫⭒۟ ❛ 𝐄𝐋𝐄𝐓𝐑𝐈𝐂 𝐋𝐎𝐕𝐄 ༄ 𝗉. 𝗃𝖺𝖼𝗄𝗌𝗈𝗇 ❜ EM HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora