A Big Problem-Pt 2

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        Ao que o ruivo disparara, errou propositalmente fazendo com que a bala pudesse accerar apenas o ombro do outro, como uma pequena forma de aviso:

-Isso foi só algo para deixá-lo alerta, e se você tentar entrar novamente na MINHA casa ou sequer cogitar ameaçar o MEU marido, vai levar mais do que um mero machucado de merda desses.- dizia o mesmo fazendo o esbranquiçado a sua frente estremecer levemente, mas o fitando furioso, porém ao perceber de que nada adiantaria começou a caminhar em direção ao lado contrário, entretanto antes que o mesmo pudesse se esvair da visão de ambos, de longe se pronunciara:

-Esperem pela minha vingança, senhores eu não baixaria minha guarda se fosse vocês- e após alguns passos e palavras praguejando contra o outro, o esbranquiçado se esvaira a visão de ambos.

       Apuh agarra o moreno instintivamente em busca do conforto e segurança que o mesmo sempre lhe trouxera. Ao perceber que o mesmo respirava ofegante e estava com os olhos marejados, Lg logo pega o ruivo no colo e adentra a casa indo rapidamente até o quarto, em seguida colocando Apuh sobre a cama e fechando as janelas para que as vidraças anteriormente quebradas não fossem aparentes, mas antes que o moreno pudesse se dirigir ao sofá onde dormira nas últimas noites, o ruivo agarra seu pulso, o fazendo olhá-lo com dúvida:

-Por favor, dorme comigo Lg?- um leve rubor se fez presente nas bochechas do moreno, mas o mesmo sabia que o ruivo havia sido exposto a algo perigoso então, estava com medo, então logo aceitou deitando-se ao lado do ruivo que logo se aconchegara em seu peitoral, que se permitiu arregalar os olhos levemente, mas entregou-se ao sono adormecendo rapidamente.

°1 Semana Depois...°

       Após todo aquele acontecimento caótico, tudo havia dado lugar a "normalidade", o ruivo ia para o trabalho e optava pela faculdade a distância, ainda aprendendo muito bem, Lg fazia seu trabalho costumeiro, às vezes chegando antes mesmo do ruivo sair, e ambos até mesmo dormiam juntos, uma vida maravilhosa onde tudo estava indo bem, certo?

       Na verdade, eu lhe diria que terrivelmente errado...

       Mais um dia amanhecera, sabendo que o moreno já havia saído, o ruivo se levanta, olhando com o olhar ainda sonolento para o relógio e percebendo que faltava pouco mais e uma hora, o ruivo se levantou e arrumou a cama em que ambos dormiram na noite anterior, e foi ao banheiro tomando seu banho e escovando os dentes, e ao que terminou tudo no quarto desceu para a cozinha, encontrando todas as meninas conversando de forma tranquila, que ao verem o ruivo o cumprimentaram gentilmente, fazendo o ruivo retribuir o gesto:

-Quer café,Apuh?- Sam lhe pergunta, fazendo o mesmo assentir levemente, logo lhe sendo entregue uma xícara com o liquido.

       Ao terminar o café, Apuh se despede das meninas comum sorriso e sobe para o quarto novamente, esperando pelo horário de saída para o trabalho. Poucos minutos depois, o ruivo pudera ouvir alguém adentrar o quarto, era Lg, e novamente ao que pode olhá-lo melhor percebeu que a mão do moreno sangrava incessante, o ruivo logo pega o kit de faixas e medicamentos no banheiro, prevendo anteriormente que o mesmo seria necessário e tratou da mão do moreno:

-Você se machuca bastante né, Lg?- o morena deixa que lhe escape uma leve risada.

-E você ama cuidar de mim não é, Apuh?- perguntou o moreno fazendo com que um leve rubor crescesse nas bochechas do ruivo, que logo foi puxado para o colo do moreno com a mão ainda intacta, vagando a mesma pelo corpo de Apuh, o fazendo estremecer com o toque leve vindo do outro, que o acariciava de forma maliciosa:

-Lg, e-eu já disse que n-não pode me tocar assim, além do mais eu t-te-tenho que ir pro trabalho.- o ruivo dizia tentando não gemer, quando o moreno lhe apertou a coxa, ainda tentando sair do colo do mesmo, falhano miseravelmente.

-Eu já disse quantas vezes terei que repetir? Eu sou SEU marido, como você mesmo disse aquele dia, se lembra? E além do mais, você não precisa trabalhar, está fazendo isso porque quer.- dizia o moreno no ouvido do outro, o fazendo arrepiar, mas logo o ruivo respira pesadamente:

-Tudo bem, Lg me deie ir trabalhar agora e de noite conversamos, tá bom?- o moreno logo assentiu, fazendo com que o ruivo saísse apressadamente da casa.

       O ruivo logo chega à cafeteria avistando o amigo atrás do balcão, atendendo alguns poucos clientes, já que o estabelecimento abrira a poucos minutos. Poderíamos dizer que o dia do ruivo no trabalho e passara normalmente, mas normalidade era tudo que o ruivo não teria naquele dia.

       Era quase o fim do turno de Apuh, o ruivo logo recebeu o dinheiro do último cliente que logo se retirou do estabelecimento então, o ruivo logo guardou o dinheiro na caixa registradora e rapidamente pode avistar o moreno tentando sair discretamente, mas que não deu certo pois o ruivo acabara de vê-lo:

-Apuh, você pode fechar o café pra mim, por favor.- o mesmo o olhava com o olhar brilhando, o ruivo apenas assenti, vendo o amigo sair pela porta, em seguida o mesmo começou a organizar o lugar para que pudesse voltar para casa.

Mas, antes que o ruivo saísse começou a notar que um grande carro branco rondava o local constantemente então, rapidamente o ruivo pega o celular em seu bolso e digita o celular do moreno...

*        *       *

Lg se abaixara rapidamente para que pudesse se proteger e carregar a própria arma, logo o celular tocou e vendo de que se tratava do ruivo, o moreno atende rapidamente:

-Sim, ruivinho?- perguntou o moreno tentando disfarçar os sons de tiros ao fundo.

-Lg, tem um carro muito estranho rondando por aqui...- dizia o ruivo apreensivo- e-ele tá tentando entrar...- logo o ruivo e cala e entre os celulares era possível ouvir o barulho de força contra a porta ainda trancada se alastrando- v-vem me buscar por favor...-o ruivo logo põe o celular sobre a bancada e corre para o pequeno cômodo de limpeza se trancando lá, mas logo o mesmo se lembra que não havia encerrado a ligação, se insultando mentalmente por tal ato.

       Pequenos zumbidos soavam ao lado de fora, e em questão de poucos minutos, o ruivo ouve a tranca de tal quartinho sendo forçada a abrir olhando-a se contorcer freneticamente, logo a mesma foi aberta e a frente de Apuh estava parado um garoto alto de cabelos ligeiramente loiros:

Te achei!- dizia o garoto com o olhar semicerrado, enquanto o ruivo gritava devido a situação, e mesmo com o celular distante Lg ouvia os gritos vindos do ruivo, desesperado, de repente o silêncio se sobrepôs a tudo, o loiro havia feito o ruivo desmaiar com clorofórmio.

-Apuh!?- o moreno grita pelo ruivo desesperado, mas nada se ouvia-merda... pegaram ele!- o moreno dizia mentalmente para si mesmo....


Mas já era muito tarde...


Continua...

In The Hands Of LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora