𝗟𝗘𝗠𝗕𝗥𝗘-𝗦𝗘 𝗗𝗘 𝗡𝗢́𝗦
Síndrome De Locker: Síndrome rara que faz a pessoa perder a memória temporariamente ou definitivamente, para que não seja definitivo precisa de um vínculo muito forte com alguém que desperte novamente suas memórias, caso não haja ninguém capaz de fazer a pessoa se lembrar ele nunca mais o fará sozinho.
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JIMIN
Acordei meio desorientado, piorou quando olhei ao redor e não reconheci esse quarto.
Onde eu estou?
Puxei os cobertores para sair da cama e automaticamente me cobri de novo.
— Porquê estou pelado? — Sussurrei.
Outra rápida olhada pelo quarto, avistei roupas sobre a poltrona.
Será que são as minhas? Certamente, não fazem muito meu estilo.
Tentei me levantar novamente e me vestir para encontrar quem seja a garota com quem eu dormi e ir pra casa, essa certamente não é a casa de Nayeon, mas quando botei meu corpo de pé senti uma dor incômoda na minha bunda.
— Que caralho! O que aconteceu aqui? — Alcancei a cueca branca mais próxima e a vesti, e me perguntei porque tinha outra cueca jogada em meio às roupas.
Será que eu dormi com uma mulher casada?
Ouvi a porta do banheiro ser aberta e tomei um susto quando um homem saiu de lá com uma toalha em sua cintura, totalmente alheio ao estranho em seu quarto.
Senti meu coração eufórico, e um arrepio de medo.
O homem todo malhado e com inúmeras tatuagens olhou pra mim e sorriu, sorriu de um jeito afetuoso.
É doido, é?
— Acordou finalmente, amor.
Amor? É doido sim…
— Jimin, está tudo bem? Você parece assustado. — O tatuado deixou a toalha cair e pegou a outra cueca entre as roupas para vestir.
— Aconteceu algum tipo de ménage aqui? Onde está a sua esposa? — Perguntei desejando ir embora tão rápido quanto eu pudesse.
O tatuado me olhou como se eu tivesse desenvolvido uma segunda cabeça.
— Que história é essa de ménage? Você teve algum tipo de sonho erótico?
— Eu não me lembro o que aconteceu na noite passada, eu só quero ir embora pra casa, e é o que vou fazer. — Procurei pelas minhas habituais botas e carteira, e não as achei.
O tatuado se aproximou de mim e segurou minha mão, mas por reflexo eu a puxei, isso o magoou um pouco.
— Amor, o que aconteceu com você? Essa é a sua casa.
— Cara, eu não sei o que aconteceu aqui, mas eu não sou gay, então você pode parar de me chamar de amor, por favor, eu só preciso voltar pra casa, me desculpe se eu deixei entender alguma coisa, mas eu tenho namorada.
O tatuado me encarou novamente como se eu fosse um alienígena, e isso de certo modo estava me deixando nervoso.
— Não, você não tem uma namorada, pelo menos não há uns vinte anos.
— Claro que eu tenho, o nome dela é Nayeon… espera! Vinte anos? — Que droga esse cara usou?
Que droga eu usei?
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DIRTY BOOK: Coletânea +18
FanfictionAo redor do mundo, todo dia, duas pessoas se apaixonam. Não importa raça, etnia, língua, sexualidade... Nada impede ou proíbe esse sentimento de florescer. Nem todas as histórias acontecem como nos contos de fadas, algumas vezes são mais quente, int...