🍒 Chapter²

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𝗚𝗔𝗬 𝗣𝗢𝗥 𝗩𝗢𝗖𝗘̂

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— Olha Jimin, você é legal e tudo, mas do jeito que está eu não quero mais. Eu quero alguém que se comprometa, que pense no futuro, que tenha um emprego e que pelo menos tenha sentimentos sinceros por mim. — Sooyan diz sentada de frente a mim, no banco do refeitório da faculdade.

— Quem disse que não tenho sentimentos sinceros por você, Soo? — Respondo irritado com o rumo dessa conversa.

— Então diz que me ama.

Ainda não me sinto pronto para usar tais palavras. Eu gosto dela e tudo mas...

— Você não pode, não é? — Ela limpa uma lágrima que escorre por seu rosto.— Eu acho que não temos mais nada em comum, Jimin. Quando você mudar e descobrir se me ama ou não, aí você me procura, espero que não seja tarde. — E então ela se vai.

Que inferno, eu odeio me sentir pressionado.

— E aí Jimmy boy, que cara é essa? — Taehyung, meu melhor amigo, se senta ao meu lado.

— Sooyan terminou comigo. Ela me acha imaturo e o pior é que ela tem razão, eu sou um monte de bosta sem nada de bom para oferecer, nem amá-la eu posso.

— Barra! É foda mesmo...

— Taehyung, se você não tem nada de útil pra dizer, cala a boca. — Reviro os olhos e saio andando rumo ao estacionamento.

Não tenho cabeça para assistir a última aula.

Taehyung me acompanha.

— Ei Jimin, espera. Eu sou péssimo pra dar conselhos, cara. Mas... — Ele me para: — Se ela não sabe ver seu lado bom então, porque você quer continuar nesse relacionamento?

— Meus pais gostam dela, e querem que eu a peça em casamento em breve, muito provavelmente depois da formatura.

— E o que você quer? Não conta? — Ele agora caminha ao meu lado até meu carro.

— Seja como for, preciso de um emprego, eu também estou cansado de depender dos meus pais, passou da hora de caminhar com minhas próprias pernas.

— Tem razão, porque nesse carro velho, Deus me livre. — Taehyung zomba do meu camaro 67.

— Fala mal do meu possante e vai embora a pé.

— Fala sério, Jimmy boy. Esse carro é velho e tá caindo aos pedaços... — Ele continua falando até ver meu olhar zangado: — Mas se funciona, porque reclamar né? Dá partida aí. — E então ele sorri nervoso.

Adoro Taehyung, mas tem horas que queria dar uns tapas na cara dele.

Parei em frente a sua casa, que diferente da minha, é bem grande e toda chique e ele desceu.

Antes que eu desse partida novamente ele voltou correndo e parou ao meu lado.

— Meu pai fechou acordo com um novo sócio e ele precisa de um secretário, meu pai queria que eu me candidatasse a vaga, mas terno não é pra mim. — Taehyung sorri. — Eu quero jogar basquete, beijar as meninas e foder os meninos. — E então seu sorriso aumentou bastante, ele provavelmente pensou em alguém específico.

— Foco, Taehyung. Vamos ao ponto, você divaga demais.

— Você sabe que esse seu mau humor é falta de sexo, né? Pelo amor de Deus. Mas enfim, se você tiver interesse na vaga eu posso pedir ao meu pai para agendar uma entrevista para você e o novo sócio dele.

DIRTY BOOK: Coletânea +18Onde histórias criam vida. Descubra agora