𝗚𝗔𝗬 𝗣𝗢𝗥 𝗩𝗢𝗖𝗘̂
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— Olha Jimin, você é legal e tudo, mas do jeito que está eu não quero mais. Eu quero alguém que se comprometa, que pense no futuro, que tenha um emprego e que pelo menos tenha sentimentos sinceros por mim. — Sooyan diz sentada de frente a mim, no banco do refeitório da faculdade.
— Quem disse que não tenho sentimentos sinceros por você, Soo? — Respondo irritado com o rumo dessa conversa.
— Então diz que me ama.
Ainda não me sinto pronto para usar tais palavras. Eu gosto dela e tudo mas...
— Você não pode, não é? — Ela limpa uma lágrima que escorre por seu rosto.— Eu acho que não temos mais nada em comum, Jimin. Quando você mudar e descobrir se me ama ou não, aí você me procura, espero que não seja tarde. — E então ela se vai.
Que inferno, eu odeio me sentir pressionado.
— E aí Jimmy boy, que cara é essa? — Taehyung, meu melhor amigo, se senta ao meu lado.
— Sooyan terminou comigo. Ela me acha imaturo e o pior é que ela tem razão, eu sou um monte de bosta sem nada de bom para oferecer, nem amá-la eu posso.
— Barra! É foda mesmo...
— Taehyung, se você não tem nada de útil pra dizer, cala a boca. — Reviro os olhos e saio andando rumo ao estacionamento.
Não tenho cabeça para assistir a última aula.
Taehyung me acompanha.
— Ei Jimin, espera. Eu sou péssimo pra dar conselhos, cara. Mas... — Ele me para: — Se ela não sabe ver seu lado bom então, porque você quer continuar nesse relacionamento?
— Meus pais gostam dela, e querem que eu a peça em casamento em breve, muito provavelmente depois da formatura.
— E o que você quer? Não conta? — Ele agora caminha ao meu lado até meu carro.
— Seja como for, preciso de um emprego, eu também estou cansado de depender dos meus pais, passou da hora de caminhar com minhas próprias pernas.
— Tem razão, porque nesse carro velho, Deus me livre. — Taehyung zomba do meu camaro 67.
— Fala mal do meu possante e vai embora a pé.
— Fala sério, Jimmy boy. Esse carro é velho e tá caindo aos pedaços... — Ele continua falando até ver meu olhar zangado: — Mas se funciona, porque reclamar né? Dá partida aí. — E então ele sorri nervoso.
Adoro Taehyung, mas tem horas que queria dar uns tapas na cara dele.
Parei em frente a sua casa, que diferente da minha, é bem grande e toda chique e ele desceu.
Antes que eu desse partida novamente ele voltou correndo e parou ao meu lado.
— Meu pai fechou acordo com um novo sócio e ele precisa de um secretário, meu pai queria que eu me candidatasse a vaga, mas terno não é pra mim. — Taehyung sorri. — Eu quero jogar basquete, beijar as meninas e foder os meninos. — E então seu sorriso aumentou bastante, ele provavelmente pensou em alguém específico.
— Foco, Taehyung. Vamos ao ponto, você divaga demais.
— Você sabe que esse seu mau humor é falta de sexo, né? Pelo amor de Deus. Mas enfim, se você tiver interesse na vaga eu posso pedir ao meu pai para agendar uma entrevista para você e o novo sócio dele.
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DIRTY BOOK: Coletânea +18
FanfictionAo redor do mundo, todo dia, duas pessoas se apaixonam. Não importa raça, etnia, língua, sexualidade... Nada impede ou proíbe esse sentimento de florescer. Nem todas as histórias acontecem como nos contos de fadas, algumas vezes são mais quente, int...