10. ela não morreu, ela foi morta

650 51 21
                                    

"Apareça sobre meus mares

Malditas oportunidades perdidas

Sou uma parte da cura?

Ou sou parte da doença?"

DELILAH JONES ERA UMA CORVINA DO SEGUNDO ANO. Tinha cabelos loiros ondulados que chegavam até seus ombros, olhos castanhos claros e suas amigas a apelidaram de Lilah. A descoberta do mundo bruxo foi a melhor coisa que aconteceu com ela, dizia muito isso, e o quanto seus pais, que são trouxas, ficaram surpresos e orgulhosos, principalmente com o alto desempenho de Delilah em Hogwarts. 

Delilah foi encontrada morta no banheiro feminino do segundo andar naquela noite.

Ela tinha completado doze anos um dia antes de ser encontrada morta sem ferimentos aparentes ou sinis de luta. Foi encontrada pela melhor amiga, também corvina e chamada Catherine, durante o jantar.

Catherine disse que a amiga havia comido uma boa quantidade de doces durante a madrugada e desde então seu estômago estava ruim, obrigando-a a ir no banheiro e tirando seu apetite para o jantar.

Considerando a demora, a amiga foi procurar por Delilah e infelizmente a encontrou estirada no chão do banheiro, não estava machucada e seus olhos estavam abertos com horror. O grito escutado por todos veio de Catherine ao notar que sua melhor amiga não estava pregando uma peça nela; ela estava morta. 

O diretor Dumbledore agiu rápido quando a garota chegou no Salão Principal correndo, chorando e gritando para todos que a amiga morreu.

Em poucos segundos os demais alunos ficaram assustados e inquietos, afinal não seria aquela escola o local mais seguro em que poderiam estar?

Dumbledore ordenou que todos os alunos se dirigissem para os seus dormitórios, e a Professora Minerva garantiu que a ordem fosse cumprida. Os monitores das respectivas casas deviam ficar fora para assegurar que os demais, principalmente os alunos mais novos, estivessem, pelo menos, na comunal de suas casas. 

Calliope não trocou nenhuma palavra com Lucius enquanto os dois mantinham guarda em frente a entrada para a comunal da Sonserina.

O rosto sempre pálido do garoto está apático e não expressa o mínimo de medo, surpresa, preocupação, seja lá o que for. Nada.

E, para Calliope, isso foi o suficiente para desconfiar dele. 

— Callie! — ela ouve a voz de James, que estava acompanhado de Lily Evans.

Lily não parece contente por estar ali e, quando viu Lucius Malfoy, sua expressão piorou. O rosto da ruiva apenas se suaviza para a Nott.

— James, Lily! O que estão fazendo aqui? — a sonserina pergunta, engolindo a ponta de ciúmes que sentiu ao ver eles junto, entretanto não era momento para isso — Deviam estar de monitores.

— Eu estou como monitora dele, que insistiu em vir até aqui. Remus pediu para eu ficar babá. — a Evans revira os olhos, ainda parecendo desgostosa — Ele queria saber se você estava bem, e não ia descansar até colocar os pés aqui. Aliás, oi, Calliope, está tudo bem por aqui?

— Sim, Lily. Vocês sabem o que aconteceu? — ela pergunta, ainda confusa após ouvir o grito e ver uma garota pequena correndo enquanto estava com Regulus — Eu estava... Estava atrasada para o jantar, e só ouvi o grito e vi uma menina correndo.

— A garota falou que encontrou a amiga morta. Não sabemos como e nem onde.

— Você está bem? — James pergunta parecendo realmente preocupado, com a sua respiração forte o dedurando — Eu não te vi durante o jantar. Por um instante eu achei que... 

END GAME • james potterOnde histórias criam vida. Descubra agora