𝘀𝗲𝘅 𝗱𝗿𝗶𝘃𝗲

morning!

Vincent Cole Hacker
Los Angeles, California

Me separo dos lábios de Ashley somente para conseguir enfim abrir a porta do meu apartamento, em seguida puxando a garota para dentro comigo. Começamos com essa pegação ainda dentro do carro, assim que estacionei na garagem, e subimos do mesmo jeito.

Antes de sair da festa, conversamos com nossos amigos — Jett e Nessa — para nos certificar de que eles não precisariam de uma carona. Pelo visto eles perceberam que queríamos um momento só nosso e logo falaram que dariam um jeito de voltar sozinhos. Assim, às duas da manhã chegamos na minha casa, a qual eu nem tive tempo de apresentar formalmente pois nós entramos focados apenas em tocar o corpo um do outro.

Nosso beijo era desesperado e desengonçado, porém não tinha como ser de outra maneira. Depois do nosso momento no banheiro, acho que nenhum de nós conseguiu voltar à realidade, até que estivéssemos juntos novamente.

Consigo ascender o interruptor, ligando a luz da sala para assim podermos enxergar o caminho a ser percorrido. Ao fechar a porta e me virar novamente para a loira, vejo ela examinando todo o ambiente com os olhos. Sem que ela perceba, coloco minhas mãos em sua cintura, beijando seu pescoço em seguida, fazendo-a tomar um susto.

— Até que seu apartamento é bonitinho. — elogia olhando para a janela que me dava a privilegiada visão das luzes de Los Angeles. — Estava imaginando algo mais bagunçado, pelo fato de serem dois homens morando na mesma casa.

— Para a sua informação, nós dividimos as tarefas semanalmente e somos muito bom no que fazemos, como pode ver.

Ashley apenas revira os olhos, se aproximando da janela para ter uma melhor visão da cidade à noite. Ela diz algo sobre como a vista é bonita porém eu me mantenho focado nas curvas de seu corpo, marcadas pelo vestido prateado. Puta que pariu, essa garota deve ter me transformado num completo tarado mesmo.

Chego mais perto da garota novamente, dessa vez encontrando o zíper lateral da peça que, uma vez aberto, praticamente desliza para fora de seu corpo, me dando total acesso à sua pele dourada.

— Tá animado hoje? — ela ri, se virando para mim e me dando um beijo ardente. Nossos corpos grudam e tenho certeza que ela consegue sentir meu volume dentro da calça. — Deixa que eu cuido disso. — pisca.

Sorrio malicioso, puxando sua mão para que me seguisse até meu quarto. Nem acendo a luz, pois a luminosidade da cidade que passava pela janela já era capaz de iluminar todo o ambiente, e, sem querer perder mais tempo, simplesmente a jogo na cama. Ela teria tempo para analisar o lugar depois.

Com ela já deitada no colchão macio, ataco seus lábios, arfando ao sentir nossas intimidades cobertas se encontrando. Suas mãos são rápidas ao alcançarem o cinto que prendia em minha cintura, o retirando para enfim abrir a calça preta. Interessado ao ver Stanford tomando a iniciativa, me deixo ser levado por sua vontade e me deito na cama, puxando a garota para meu colo. Com um sorriso no rosto, ela me beija, rebolando em cima de mim num ato que poderia ser considerado, no mínimo, torturante.