voltando para casa

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Depois de passar algumas horas dirigindo e jogando basquete sozinha na quadra da escola de freeridge, estava na hora de voltar e conversar com oscar sobre tudo que estava acontecendo.

Ao chegar parar meu carro na varanda dos Diaz, saindo do mesmo e entrando na casa. Sinto o cheiro de tortilhas, vejo oscar cozinhando, com uma panela enorme ao fogo. Ao me ver parada entre o corredor e a cozinha, oscar me encara e falando:

   —"Desculpa pelo que eu falei, eu prometi que não ia mais agir assim, eu quebrei a nosso código!"

Continuo olhando em seus olhos, mordo os lábios, soltando um suspiro longo, falando mansa:

   —"Não, você estava certo! Eu não devia falar nada, quando fiz o mesmo que você fez hoje. Oscar, sei que o Ray fez te afetou, mas ele estava preso! Você já se perguntou, porquê o Ray deixou os Santos? Você está tão cego com isso que não consegue ver, o que realmente está a sua frente."

Oscar por um momento fica pensativo em relação ao passado do Ray, mas continua relutando:

  —"Eu não sei mas o que pensar... parece que tudo isso está se voltando contra à mim!"

O escuto, coloco minhas mãos no bolso da minha calça e afirmando:

  —"Apenas tente buscar uma razão certa pelo que faz, ou você vai acabar se destruindo. Nenhuma chance está perdida, independente das merdas que aconteça!"

Oscar me encara, refletindo sobre minhas palavras. Estufo meu peito, mordo meu lábio e falando:

  —"Eu vou pegar meu caderno de desenho e voltar pra casa!"

Oscar caminha em direção a mim, colocando suas mãos envolta da minha cintura. Sinto seu rosto frente a frente do meu. O mesmo coloca suas mãos por dentro do meu cabelo, em minha nuca e implorando ao falar:

   —"Não vai, amor, eu sei que vacilei hoje... Mas quero você aqui comigo! Você é tudo que preciso!"

Ao escutar e sentir o toque de sua mão entre meus cachos, continuo relutante mas Oscar inicias beijos em meu pescoço, dando alguns chupões no local, ficando arrepiada até soltar alguns risos, ao sentir uma mordiscada de leve e falando com voz suave e manhosa:

   —"Amor, assim não vale! Isso é covardia!"

Oscar solta alguns risos, colocando meus cachos que estava caído em meus olhos, por trás da minha orelha, encostando seu lábio perto do meu e falando baixinho:  —"Me desculpa, meu amor!"

Com seu lábio perto do meu, coloco minha língua em sua boca, deslizando sobre a do mesmo. Oscar tira meus pés do chão, colocando meus pés em cima do dele, o mesmo anda comigo até o balcão da cozinha e me apertando ali mesmo, enquanto nós beijávamos intensamente e sem conseguir parar.

DELÍRIOS CHICANOOnde histórias criam vida. Descubra agora