Voltando ao passado

Capítulo 10:A Maldição Do Ódio

Começando outro capítulo 😈😈Sejam bem vindos<3! Espero que gostem!

Serão 3995 palavras! Aproveitem🥴(ou não).

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-Indra, você herdou todos os meus poderes. Você os usou para ajudar as pessoas, e isso as deixou com mais medo porque você não conquistou a confiança delas.
Ashura, você não usou nenhum jutsu para conquistar a confiança dos aldeões, e seu trabalho em sua maioria foi manual. Você esperou pacientemente até que confiassem em você para que você pudesse os ajudar.
Ashura, eu lhe nomeio o próximo líder do clã Ōtsutsuki pela sua bondade e visão de mundo.  -Dizia alegremente. Olhara-os nos olhos por sua vez, consecutivas vezes. Esperava por qualquer sinal de reação, desde o mais luminoso até o mais sombrio micro sinal de expressão, e esperou por milésimos de segundos, mas nada aconteceu. Nenhum movimento. Nem uma expressão, ainda que fosse solene.. Nada. Apenas o silêncio, o qual permitia-o com sua vasta imaginação quase ouvir o choque dos irmãos falar por si, podia imaginar a sombra de um barulho que um dia fora engrenagens ; pura personificação de pensamentos inquietos e raciocínios incompletos. Tivera, inclusive a rápida percepção precipitada de que por um momento o brilho no olhar de Indra vacilara de forma tão repentina quanto voltara. Talvez tivesse sido apenas uma peça pregada pela mente cansada de alguém que já viveu o suficiente para discernir de tudo um pouco.
-Indra... Você deve ajudar o seu irmão. Vocês devem ficar unidos para que combinem suas melhores características a fim de progredir suas capacidades e fazer sempre as melhorias necessárias para nosso povo. Um líder nunca está sozinho, mas para que ele passe credibilidade e use todo o seu potencial para o bem, ele precisa estar em equilíbrio e ter todas as capacidades máximas, como pessoa e como um ninja. Isso inclui empatia, paciência, confiança, perspicácia, um bom controle sobre seu chakra, poderes, equilíbrio e muitas outras coisas envoltas. Coisas estas, que acredito fielmente estar perfeitamente dividida entre dois corpos diferentes que por um acaso são vocês. Vocês se completam, e intercalam em algo semelhante a yin e yang. Lembrem-se que no mal ainda há um pouco de humanidade e no bem ainda há um pouco de perversidade, e a evolução não existe longe dos dois.
Para haver o bem, algum dia o conceito sobre o que é mal precisou existir para distinguir o "bem" de tudo aquilo em que é o completo contrário dele. O bem nunca será valorizado pelas pessoas se antes elas nunca tiverem passado pelo mal. Isso, meus filhos, é o que chamamos de evoluir. E por mais imperceptível que seja, pela vida nos é dado inúmeras chances.  -pronunciou a fim de quebrar o gelo. Olhou-os novamente com paciência e fitou os olhos em Indra que o olhava de forma impaciente, podia quase sentir o seu coração batendo furiosamente em seu peito o que causava constantemente o movimento de fadiga. Hagoromo sempre foi muito sábio o que foi de grande utilidade para sua liderança. Mesmo que nunca quisesse tornar aquele pensamento real, ele sabia. Ele sabia que Indra o odiaria por aquilo, ele sempre sentiu algo obscuro que envolvia aos poucos o seu filho. Como um abraço vindo diretamente da morte, que se entrelaçava ao corpo da vítima de pouco em pouco até o golpe final. Mas a morte não era tão ruim, ela era o elo entre a vida e a pós-vida. A morte permitiu e proporcionou durante milhões de anos que suas "vítimas" ganhassem como recompensa por ter vivido, a tão esperada liberdade. Aquela, que só se tem quando não há mais um corpo prendendo o espírito. E aquilo que envolvia Indra era muito pior, porque aquilo se hospedava em sua mente fundindo-se a verdade até que ela se tornasse uma mentira, manipulando-o até chegar onde queria, para no fim abandona-lo a sua própria expectativa para que ele sofresse sozinho as consequências de tudo aquilo que fez. As pessoas sempre têm escolhas, a única coisa que a conscientização faz é desvenda-las e fazer-as escolher o que quiser, mas tendo em mente que colherão tudo o que tiverem plantado, seja isso bom ou ruim.

É assim que o mal age. Ele se infiltra nas pequenas coisas, atrai as pessoas pela sua própria ganância e no final as prende pela sua própria humanidade. Ele pega desprevenido os que mais sofrem e promete consolo, e assim, a carência toma conta e faz com que as pessoas escolham sem saber o que realmente estão escolhendo. Sua principal arma é a manipulação, porque uma vez dentro dela, só é possível sair quando a vítima se dá conta, e na maioria das vezes, isso acontece tarde demais.