Capitulo 4

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Aiko

Logo após a troca de farpas papai e o meu sogro foram resolver algo pra cerimônia de noivado, e enquanto Kaito e Hiro se encontram na sala jogando videogame, eu subi para tomar um banho.

Me certifico de trancar a porta do quarto e a do banheiro quando entrei, pois estou em território inimigo. Sim, é meu noivo, mas ainda é russo, e em russos não se pode confiar.

Aproveito pra organizar meus itens no banheiro e passo pro box, onde retiro as roupas e entro debaixo do chuveiro.

Após tomar um banho demorado cantarolando uma música tradicional, desligo o chuveiro e quando faço menção de me virar, sou prensada contra a parede, sentindo meus seios baterem contra a superfície fria. Rapidamente uma mão tapa minha boca e me impede de gritar, logo ouço uma voz rouca no meu ouvido.

- Você gostou do filho da puta que te tocou, Aiko? Aonde foi? No banheiro, como eu estou te prensando agora? Ele te tocou como eu te toco? Se você acha que eu acreditei naquela sua conversa tá muito enganada.

Eu acabei de dizer que ninguém nunca me tocou na vida, esse cara é louco ou se faz?

Sinto seu corpo forte atrás do meu, seu hálito quente me faz arrepiar. Tem algo duro um pouco acima da minha bunda e coro ao constatar o que é. Tento me mexer para sair de seu aperto mas ele parece gostar e me aperta mais contra si. Sua mão desliza pela minha barriga molhada e sobe para os meus seios, que ele apalpa com vontade. Céus, o que ele tá fazendo? Eu mal consigo me mover e essa situação está me deixando... excitada. Merda.

Sua mão continua na minha boca enquanto ele pragueja no meu ouvido inúmeros palavrões amaldiçoando quem quer que seja que me tocou antes dele. Em minha defesa, eu já tentei explicar.

Deus, isso é tão errado mas parece muito bom aos meus sentidos.

- Eu quero saber quem foi o moleque de merda que tocou nessa bocetinha antes de mim.  Eu vou matar ele e vou fazer você assistir tudo, Aiko.

Estremeço mesmo sabendo que sou completamente virgem e que ele não vai matar ninguém.

Ele me vira com brusquidão e ainda com a mão na minha boca, ele desce a outra pela minha virilha e seus olhos caem pra minha intimidade depilada, e acho que ele fica surpreso por não ter pelo algum ali. Tento empurrar seu peito mas ele nem se move. A verdade é que eu não estou desconfortável com isso, parece até que meu corpo nasceu pra ele, meu maior medo é alguém ver a gente aqui.

- Lisinha, pra mim.

Ele lambe os lábios e sorri de forma perigosa.

- Sabe o que eu vou fazer agora, Aiko? - nego com a cabeça, assustada porém muito interessada - eu vou tocar a sua boceta e apenas com os dedos, vou te fazer revirar os olhos, suas outras experiências fodidas vão cair no esquecimento a partir de hoje. 

Arregalo os olhos.

Seus dedos abrem os lábios da minha intimidade e eu começo a corar de novo, mas de repente ele belisca meu clitóris, me fazendo pular.

- Olhe pra mim, Aiko. Quero que você tenha os seus olhos o tempo todo nos meus, vendo o homem que vai te comer pro resto da sua vida.

Arfo quando ele começa a esfregar seus dedos ásperos no meu clitóris,  okay, eu nunca senti isso e é muito, muito bom. Eu seguro ele pelos ombros, sentindo seu corpo largo praticamente me escondendo, certo, eu tô muito excitada por um cara que acabei de conhecer.

Dmitri sabe exatamente o que está fazendo e em momento algum ele penetra os dedos, me dando prazer apenas massageando meu clitóris. Meus gemidos baixos se misturam ao barulho do chuveiro, e a todo momento Dmitri me olha com os olhos queimando de desejo.

Ele faz com tanta mestria que eu começo a parar de raciocinar e a única coisa que o meu cérebro se concentra é na mão enorme desse Russo no meio das minhas pernas.

Minha respiração acelera e minhas pernas tremem, arfo em busca de alívio. Meu corpo se arrepia por inteiro e eu sinto uma sensação avassaladora me tomar, me deixando literalmente nas pontas dos pés, enquanto Dmitri continua massageando meu ponto sensível.

Me encontro totalmente sem forças e minhas pernas me abandonam. Quando desfaleço, Dmitri me sustenta com o braço e tira lentamente a mão da minha boca.

Ele me encara por alguns segundos e me toma em um beijo selvagem, obviamente com ele guiando, tudo nesse homem exala uma dominância tremenda, a única coisa que eu sei é me render.
Nos afastamos e ele continua encarando cada movimento meu.

Suspiro fundo em busca de ar e meu rosto parece que vai pegar fogo, eu não sei como encarar ele depois disso acontecer.

- Gostosa.

Ouço meus irmãos conversando no térreo e arregalo os olhos.

- D-Dmitri você tem que sair daqui...meus irmãos aparecem daqui a pouco na minha porta, sai daqui!

Ele sorri maldoso.

Não espero ele sair e me inclino na sua direção, puxando ele pra um beijo. O mesmo corresponde, mas eu senti a surpresa.

- Se é para nos casarmos tão rápido, que a gente crie um pouco de intimidade né?

Ele acena com a cabeça.

- Planejo muitas coisas pra nós dois, pequena.

Se vira e sai como se não tivesse acabado de me fazer gozar pela primeira vez na vida. Esse homem vai me deixar louca.

A Princesa YakuzaOnde histórias criam vida. Descubra agora