A Princesa Yakuza

Capítulo 5

Dmitri

Aquela desgraçada não sai da minha cabeça desde o episódio do banheiro, eu tô tentando me concentrar nos negócios e falhando miseravelmente. Não esperava que ela iria me deixar ir tão longe com ela, mas ela se rendeu tão bem, e a forma que me deu aquele beijo, me deixou sem rumo.

Eu preciso de sexo urgentemente, mas eu não quero procurar nenhuma puta. Eu preciso daquela japonesa gostosa na minha cama e de quatro pra mim, quero fazer ela gemer meu nome em cinco idiomas diferentes. Eu preciso ver ela hoje ainda.

Chego em casa com o pau duro feito pedra, são 20h e os irmãos dela foram resolver algum problema. Quando sigo para seu quarto, passo pela sala de jantar e vejo ela pondo a mesa, o cheiro está maravilhoso. Quando ela olha pra mim meu coração erra uma batida. Seu vestido soltinho acima do joelho tem um pequeno decote nos seios, deixando ela assustadoramente sexy.

- Boa noite Dmitri, como foi seu dia? - ela sorri e seus olhos fecham, céus, ela é tão fofa.

- Boa noite Aiko, meu dia foi uma verdadeira merda, mas confesso que ele melhorou assim que bati meus olhos em você. - A olho com uma malícia palpável,  e ela percebe, pois cora imediatamente. Paro de falar enquanto vejo ela se aproximar de mim, tô vendo a hora de gozar nas calças só pelo jeito que ela me olha.

Quando chego perto o suficiente para puxá-la para um beijo que desejei o dia inteiro, a porta se abre revelando os dois lacaios dela.

- Irmãzinha, esse russo de merda tá te assustando? - Fushi, que descobri ser Hiro o seu nome, fala.

- Não, ele só tava limpando meu rosto, tava sujo... - olho pra ela. Qual a dificuldade em dizer que a gente ia se pegar?

- Eu não estava machucando ninguém, mas se esse for o problema eu posso te encher de porrada.

- Demorou, vem pra cima.

- Vocês dois, dá pra pararem?

- Já pensou em virar defensora dos animais? Já tá exercendo a profissão. - falo.

- Dmitri...

Hiro vem em minha direção e eu não recuo, mas dessa vez o que o faz parar é o irmão.

- Vamos irmão, ele não vale a pena. - Kaito me olha querendo estraçalhar meu corpo.

Sorrio debochado.

- Gente, eu fiz o jantar! - Aiko atrai toda a atenção pra ela.

- Maravilha, eu realmente tô morto de fome! - digo olhando pra ela e sinto uma enorme satisfação vendo ela estremecer.

- V-vamos comer.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depois de todos estarem satisfeitos, Aiko recolhe as louças e os irmãos se prontificam para arrumar a cozinha.

Subo para tomar meu tão esperado banho e não paro pensar o quão gostosa ela está nessa noite. Saio do chuveiro e tento me concentrar em algo que não seja a minha futura esposa no quarto em frente.

O que me faz pensar que nem tivemos uma cerimônia de noivado, mas eu nem vou verbalizar isso pro meu pai, pois é certo que ele iria fazer desse momento um evento regional.

Seco meu cabelo ralo e visto uma roupa confortável, mas continuo incomodado por estar a tanto tempo sem transar.

Nunca fiquei mais que 2 dias sem comer ninguém, exceto quando eu ficava isolado na selva com os treinamentos de sobrevivência. E agora eu preciso aliviar o meu corpo, tem que ter algum jeito.

Saio do quarto decidido e entro no de Aiko com a minha chave reserva. Me deparo com a bela visão do seu corpo semi nu em frente ao espelho, com uma pequena toalha cobrindo seu corpo.

- Você me assustou. - ela me olha com aqueles globos gigantes.

- Essa com certeza era a intenção, querida.

Me aproximo a mesma medida que ela recua, até a mesma bater na parede.

- Tá com medo de mim, noivinha?

- Deveria?

- Sim, qualquer pessoa sã tem medo de mim.

Ela fica calada vendo eu chegar cada vez mais perto.

- Eu preciso transar.

Ela abre a boca de uma forma tão abrupta que eu tenho vontade de gargalhar.

- O-o que?! N-não podemos, não nos casamos, Hiro e Kaito...- coloco o indicador na sua boca e a pego pela cintura.

- Eu não vou comer você, não hoje docinho. Vou te ensinar algo bem legal e excitante. Você quer?

Aiko morde o lábio e assente.