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Cellbit estava ao lado de sua irmã, olhando para tudo ao seu redor, assustado.
Bagi teria resolvido levá-lo para uma festa na casa de algum dos seus amigos, esquecendo completamente de um detalhe:
Cellbit não consegue ficar em lugares cheios.
Quando entrou na casa, agarrado no braço de sua irmã, percebeu o quão cheio aquela casa estava. Começou a tremer fortemente, olhando para todas aquelas pessoas com medo. Estava prestes a sair correndo.
A única pessoa que o loiro reconheceu em meio ao caos que estava naquela sala, era Roier. Uma das únicas pessoas (além de Baghera, ElQuackity, Jaiden, Foolish e sua irmã) que conversava na sala. E além de tudo, seu namorado.
– Guapito... – Falou baixinho. Sentia sua respiração descompassada, sentia seu corpo tremer mais e mais. Bagi virou para si, preocupada.
– Maninho? Tá tudo bem?... – Ela pergunta.
Cellbit olhou para ela com os olhos arregalados. Sua única reação foi sair correndo dali, indo até o primeiro lugar vazio que encontrasse.
– CELLBO! – Gritou Bagi, indo atrás de seu irmão, mas sendo impedida por Roier.
– Eu vou atrás dele. – O mexicano saiu correndo em direção a Cellbit.
Devido a casa ser em beira a praia, Cellbit saiu correndo pra beira do mar, bem afastado da casa. Se sentou na areia, com os pés na água, abraçando suas pernas.
Olhou para o lado, observando Roier vindo até si. Se assustou um pouco, indo pro lado. Quando o mexicano se aproximou, ele não disse nada de imediato. Apenas acolheu o loiro em seus braços fortes. Cellbit se sentiu um pouco mais calmo, abraçando de volta.
Todas as vezes que a escola estava cheia demais e saía correndo, Roier sempre ia atrás de si. E lhe tranquilizava, lhe dava conforto.
– Tá tudo bem, gatinho?... – Perguntou alguns minutos depois, se sentando no chão e colocando Cellbit em seu colo, que agarrou seu moletom do homem aranha.
– Muita... – Respirou fundo. – Gente.
– Só tem nós dois agora, gatinho... – Diz, fazendo cafuné no cabelo dele.
– Guapito... – Se encolheu nos braços dele, ouvindo um riso fraquinho. – O que foi?...
– Você realmente parece um gatinho. – Observou o rosto do loiro ficar avermelhado. – Gatinho assustadinho.
Apertou a ponta de seu nariz, observando um sorriso fofo no rosto de Cellbit.
– Obrigado.
– Hum?
– Por escolher estar sempre comigo, e não aproveitando a festa... Obrigado.
Roier sorriu, segurando o rosto de seu namorado com cuidado e enchendo seus lábios de beijinhos, observando o rosto do brasileiro esquentar e ficar vermelho em suas mãos.
– Sério que você ainda fica com vergonha?... – Riu baixinho.
– Shhh... – Riu fraco. – Culero...
Roier fez uma expressão incrédula, começando a encher Cellbit de cócegas, ouvindo a risada doce ecoar pela praia.
– Pendejo! – Riu, beijando ele novamente. – Te amo...
– Eu também me amo.
– ...
– Desculpa, Guapito. – Riu fraco, beijando seus lábios. – Eu também te amo...
