Taking What's Not Yours.

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Não ficou exatamente como eu queria, e provavelmente não ficou como a pessoa que pediu gostaria, mas enfim. Eu estava devendo isso, então aqui estou eu!

E eu me empenhei, tá? Até desenhei pra esse capítulo!

Às vezes, Doied gostaria que relacionamentos fossem fáceis

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Às vezes, Doied gostaria que relacionamentos fossem fáceis. Principalmente, o término deles.

Há pouco tempo atrás estava namorando o melhor amigo de seu irmão Roier, e ele ficou completamente louco. Para Doied, foi talvez, uma das coisas mais engraçadas que já vivenciou. No entanto, para tudo nessa vida há um começo, meio e fim.

Passaram por um começo romântico e clichê, um meio confuso, e um fim totalmente turbulento. E, talvez, seu irmão gêmeo tenha sido o causador da turbulência.

O mexicano sempre foi um homem desapegado das coisas, diferente de Roier, que sempre foi muito apegado, principalmente a relacionamentos.

Quando enjoava de uma pessoa, ele simplesmente terminava e não sofria por isso. Seguia sua vida tranquilamente, e como o ex-parceiro viveria dali em diante não era mais da sua conta. Contudo, com esse maldito loirinho de olhos azuis, foi diferente.

Em um dia, o mexicano tinha o loiro em suas mãos. Ele era a sua joia mais preciosa, o seu maior refúgio, por incrível que pareça. E, do mesmo jeito que chegou em sua vida, Cellbit saiu, em um piscar de olhos.

Foi embora de mala e cuia, no calor do momento. O brasileiro sabia como o encontrar, e o mexicano sabia onde poderia encontrá-lo. Mas ambos não o fizeram, talvez por orgulho, ou por vergonha.

O castanho sentiu um estranho vazio quando o loiro foi embora. O apartamento parecia vazio, sem ânimo e nem cor. E, por incrível que pareça, Cellbit trazia alegria para aquele apartamento.

Além disso, havia um problema.

Além do fato de que Cellbit foi embora, ele acabou deixando um monte de coisas em seu apartamento. Como uma caixa de cigarro, um isqueiro, uma caneca, e até mesmo uma HQ de seu rpg favorito!

Ah, mas que gatinho desatento!

Não sabia se ele se importava ou não, mas de uma coisa o castanho tinha certeza: ele nunca pegaria essas coisas de volta. Eventualmente ele sentiria falta de seus pertences, e o loiro sabia como o procurar, e o castanho sabia como encontrá-lo.

E enquanto o cheiro dele sumia de seus travesseiros, o cheiro de seus cigarros talvez permanecesse. E a caixa ficaria lá, como seu coliseu romano particular: um monumento seco e sem valor para o amor de ambos.

Após alguns dias, Doied se deu falta de alguns de seus anéis favoritos. Tinha esquecido completamente que havia deixado alguns de seus acessórios no armário do brasileiro.

E, durante a faculdade, não pode deixar de notar as mãos do ex-namorado, cheias de seus anéis. Também não deixou de notar os elogios aos seus pertences, elogios que deveriam ser para si, e não para ele.

LOVER'S - GuapoduoOnde histórias criam vida. Descubra agora