Fênix: Renascimento

Ascensão de Fênix

Evil pega um crânio humano que estava no chão e olha fixamente para onde se encontram os olhos. Enquanto ficava imponente diante daquela cidade completamente destruída - tomada por chamas e cinzas – então ergue seu braço direito de metal e o olha fixamente enquanto esmaga o crânio com a outra mão.

- Fugiram!

- Eles não foram para muito longe não é?

- Lorenzo não consegue utilizar seus poderes precisamente para distâncias tão longas.

- O que você sugere?

Evil fica parado ao lado de Snake, pensando em algo

Lorenzo é impreciso em distâncias tão longas, logo ele pode ter caído em qualquer lugar desse planeta. Então se eu fosse ele iria para um lugar frio onde meus poderes enfraquecem! Eu iria para o norte, graças as mudanças climáticas causadas pela destruição da raça humana essa época o norte do planeta está com temperatura baixa.

- Vamos retornar e formar um novo plano para caçar eles.

Snake obedece sem questionar e ambos retornam para a nave, ela liga o motor que ainda estava quente. Eles voltam com a nave para base, mas ao chegar percebem que o Dôminus não se encontrava. Snake já imaginava que ele não apareceria ali, porém Evil quer falar com seu líder, logo chega na sala de comunicação onde se encontravam dois de seus lacaios, um mais baixo que outro com uma voz fina, corpos alienígenas meio humanoides mas com cabeças escamosas e olhos grandes e negros. Ele tira um da cadeira e puxa o comunicador com violência quase o quebrando com sua força descomunal.

- Dôminus! Se estiver aí quero falar sobre algo.

Evil fica range os dentes e grita

- ME RESPONDE SEU DEMONIO DE MERDA!!!!

- Estou aqui Evil! Andei ocupado enquanto você brincava de bater em humanos. Me diga, essa entonação é um desafio a mim?

- Aceite como quiser, mas eu vou trabalhar sem precisar ser da sua trupe de palhaços.

- Pois bem, venha para a Inglaterra nessas coordenadas para me desafiar.

Dôminus desliga o comunicador e Evil o larga no chão. Snake observa toda aquela situação com um semblante de preocupação, então corre atrás dele, colocando sua mão em seus ombros, ela olha para seus olhos brilhantes em chamas e o abraça logo em seguida.

- O que acha que está fazendo seu idiota?

- Estou cansado de ser cachorrinho dele! Vou me desvincular dessa equipe e fazer essa missão por mim, tenho coisas para resolver.

- Não quero que você morra assim! Não me faça me voltar contra o meu pai.

- Se não quiser vir comigo a escolha é sua. Se quiser me enfrentar, comece cavando a sua cova!

Snake assustada desvia o olhar e olha para baixo, ela sabe que não pode vencer nem o impedir. Evil tenta retirar os braços dela de seu corpo mas ela o aperta mais, talvez Snake tinha criado algo por ele que ela não poderia. Ela o olha novamente mas não é correspondida.

- Então vou com você! Mas antes de se matar, vamos para o quarto.

Eles vão para onde Evil dormia e trancam sua porta.

Enquanto isso na Inglaterra;

Dôminus estava em uma grande área onde mineravam materiais para seu exército, ele comandava todos aqueles lacaios atentamente com barulhos de picaretas e furadeiras. Até que um deles bate em algo, logo chamam por seu mestre – senhor! Encontramos algo de seu interesse – Dôminus anda até lá, uma rocha grande que revelará um cabo de algo, então com um poderoso soco ele destrói o que cobria e revela uma espada. Sua aparência familiar o chamava atenção, ela tinha um cabo preto com um tipo de tecido estranho que o cobria, um guarda mão com detalhes em uma língua estranha e uma pedra no meio onde segurava a lamina. Dôminus olha para aquela pedra e a reconhece, então chegando mais perto, ele segura o cabo e puxa, mas a espada não se mexia. Olhando em volta, todos seus lacaios o olham e alguns fofocavam coisas uns para os outros. Então ele usa as duas mãos e utiliza uma força esmagadora para tentar retirar ela, uma força capaz de levantar uma montanha, mas ela nem se mexia. Movido pelo ódio, ele transforma seu braço direito em um canhão e atira contra a pedra várias vezes, porém nada acontecia:

- ARRANGEM UM JEITO DE RETIRAR ISSO DAQUI! NEM QUE EU PRECISE MOVER A MONTANHA PRA ISSO.

Na base;

Evil está na janela redonda de seu quarto, a noite escura é iluminada pela lua. Ele vai até o banheiro e novamente olha para seu espelho, começa a questionar quem ele é, por que aquela garota o chama de pai. Então olhando para seu peito, observa sua grande cicatriz que que atravessava em diagonal seu peitoral esquerdo. Snake acorda com um barulho de água que logo para, ela escuta a porta do banheiro abrir e vê o Evil sair vestindo sua calça com detalhes vermelhos, sem camisa e enxugando seu cabelo. Ela senta se senta na cama o observando com o lençol descobrindo seu corpo nu.

- Nunca vi você usar essa calça!

- Achei que era um ótimo momento para usar meu novo uniforme!

- Você parece bem mais musculoso do que a 6 meses! – Snake dá um sorriso de canto

- Vista-se! Vamos sair já.

Ambos se vestem com uniformes novos, com Evil utilizando por debaixo um com material meio elástico todo preto que se ajustava ao seu corpo, vários detalhes vermelhos, uma espécie de sobretudo que colocará por cima com uma armadura que prendia tudo e seu mais importante, a máscara que cobrirá sua boca e nariz. Snake vestia um uniforme verde com detalhes de escamas ao redor da roupa, justa que marcava seu corpo e um decote que a mostrava bem.

Eles vão para a nave e seguem para Inglaterra. Dôminus os esperava, ao enxergar a nave ele dá um sorriso leve. Ao abrir a traseira dela, ele os cumprimenta.

- Bem vindos! – Dôminus olha para Snake com um semblante de desconfiança – Demoraram não é mesmo?

Evil não perde tempo e parte para cima do Dôminus com um soco mas ele defende com facilidade - Então será assim? – ele revida serrando seus punho direito e desferindo um golpe que manda Evil para o chão, quebrando completamente o terreno, então logo em seguida pisa em suas costa.

- Você acha mesmo que tem poder para me desafiar?

Snake fica preocupada, Dôminus olha para ela novamente e retira seu pé. Então pega Evil pelo pescoço e o levanta.

- Quer sair? Saia, mas saiba que não hesitarei em te matar!

Ele o joga no chão humilhado e saí andando, Snake corre até o Evil para dar suporte. Os dois ficaram ali no chão naquela noite fria, até que de madrugada, caminhando pelo local com Snake.

- Vamos fugir!

- Como? Meu pai vai te trucidar.

- Preciso de algo capaz de ferir ele!

Evil olha para a espada que estava ali por perto, ele a encara e anda devagar até ela. Lentamente, passo por passo, cada vez que se aproximará a espada começava a brilhar uma cor amarelada, seus olhos brilham com aquilo. Ele a encara de perto e ergue sua mão esquerda normal até a espada e á segura, seus olhos fecham e sente seu verdadeiro eu dentro de si, então abrindo os olhos, não estavam mais completamente tomados pelo mal mas sim pareciam olhos que ele tinha antigamente. Com pouca força ele a puxa para fora da pedra com um semblante de surpresa, Snake fica maravilhada vendo tudo aquilo, ele a retira completamente e ergue a espada para o alto como ato de glória.

O meu nome é Fênix, cavaleiro guardião da Terra.

Snake corre até ele e vê que Evil estava ali, Fênix só havia retornado por um breve momento, logo os dois fogem para sua nave e vão em busca da Lara.