Capítulo Dois

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Olá amorecos! Prontos para mais um capítulo? Espero que gostem, não se esqueçam da estrelinha e dos comentários. Beijos e Abraços! BOA LEITURA!!

***

HECTOR

A sensação que sinto de triunfo é muito, muito boa. Ter Francesca colada contra mim, como se eu fosse a porra do seu santo salvador é melhor ainda. Essa merda é muito boa.

É sempre bom estar certo, eu amo sentir o sabor da vitória. Segurando Francesca contra meu corpo, saio do canto do quarto, caminho até a cama onde ela estava antes de se jogar em mim. Ela me aperta ainda mais, suas pernas se fechando em meus quadris, sinto sua respiração contra o meu pescoço, ela treme contra mim.

— Está tudo bem. — Tento tranquilizá-la do meu jeito.

Não sei o que devo fazer em momentos como esse, ninguém nunca me fez como protetor, eu apenas faço o que tenho que fazer sem me importar, sem pedir desculpas depois. Do fundo da minha memória, tento resgatar algum momento em que pude presenciar algum momento de conforto entre qualquer casal da minha família.

Cacete, essa merda é mais complicada do que estava imaginando. Iona e Nadine estavam certas, não sei se sou capaz de cuidar de Francesca do jeito que ela precisa, essa é a grande questão, não me importo com isso, porque mesmo não sendo capaz, será aqui que ela ficará, comigo. Onde ela se encaixa perfeitamente.

Aliso os cabelos ralos tentando acalmá-la da melhor maneira que eu consigo e posso, minha mão subindo de descendo entre seus cabelos e suas costas onde sinto as cicatrizes. Trinco os dentes sentindo meu temperamento subir.

Fodidas cicatrizes.

— Vocês estão dispensados. — digo para a equipe médica quando passo por eles para chegar a cama.

— Mas... ela precisa...

— SAIAM! — repito, meu tom de voz deixando bem claro que não estou apto a discursões ou insistências.

— Filho... — Iona começa, olho para ela, sua boca se fecha, por fim ela acena. — Vamos, irei acompanhá-los. — diz.

— Merda, meu neto... você foi rápido. — A velha dá uma piscadinha para mim.

Encosto meu joelho esquerdo na cama e com o outro, subo nela, tento tirar Francesca dos meus braços, mas ela se agarra em mim como se eu fosse sua boia salva vida.

— Está tudo bem, você está segura, fique tranquila. — digo, minha voz em um tom baixo e eu acho reconfortante.

Me curvo sobre a cama colocando Francesca em cima dela.

— Não... — Sua voz é como um sussurro suave.

— Está tudo bem, continuarei com você. — falo e aos poucos ela vai me soltando. — Viu, é bem fácil, basta confiar em mim. — Como se eu fosse uma pessoa confiável, mas ela não sabe disso, não é mesmo?

Ela não precisa saber que sou tão ruim quanto Ava e George, não por enquanto. Me afasto dela um pouco, Francesca se encolhe, seu olhar perdido e com puro medo nunca deixa o meu.

— O que está acontecendo? Onde eu estou? — lambendo os lábios, ela questiona.

— Você está segura, não precisa se preocupar. — digo com calma.

— Sim, nós a encontramos, você tem a nossa proteção. — Aléssio diz dando um passo a frente se colocando na visão de Francesca.

PROTEGIDA PELA MÁFIA - Aos olhos da máfia - Os Callahan's - 4Onde histórias criam vida. Descubra agora