Capítulo Um

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Olá amorecos!!! Boa tarde, desculpa a demora, é meu aniversário e estou com gente em casa. Espero que gostem do primeiro capítulo, beijos e abraços! Boa leitura!!

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TEXTO SEM REVISÃO

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HECTOR — CINCO DIAS DEPOIS...

Dando uma última tragada em meu charuto, deixando que a nicotina se infiltre em meus pulmões acalmando essa coisa dentro de mim que não consigo explicar. Não é algo que eu esteja acostumado.

É só que quando tomo pose de algo. Seja o que for, eu apenas me torno viciado naquilo e Francesca Esposito é minha pose. E por isso, só por isso preciso cuidar dela.

Apagando meu charuto, o guardo colocando-o no bolso do blazer do meu terno, abro a porta da sacada do meu quarto e entro em silêncio, a luz da lua iluminando que entra pela porta batendo direto no corpo de Francesca que repousa em minha cama.

Ela está na mesma posição em que a resgatei daquela fodida gaiola. A raiva cresce dentro de mim quando vejo os ossos de sua coluna de tão magra que ela está, não só isso, consigo ver também as cicatrizes que marcam sua pele delicada, como se ela tivesse sido chicoteada várias e várias vezes ao longo da vida. Fodidos idiotas. Dois se foram, mais um para pegar.

Caminho para perto da cama olhando para a bolsa de soro com medicamentos que está do lado esquerdo pendurado em um suporte. O soro está ligado a uma intravenosa que está na mão de Francesca. Enquanto estávamos voando de volta para Vegas, fiz uma chamada particular, queria que meu quarto estive montado, preparado para recebê-la e foi exatamente isso que aconteceu, havia um médico nos esperando, uma equipe para exames, tudo do melhor.

Prendo a respiração quando seu corpo se remexe e ela solta um pequeno resmungo, no entanto ela não acorda. Cinco longos dias assim, resmungando, se remexendo, mas nunca abrindo seus olhos. Aquele violeta que me assombra desde o momento em que ela olhou para mim.

Ela para de se mexer, aproveito e vou até a poltrona no canto escuro do quarto, sento cruzando as pernas e a observo, pensando no que diabos irei fazer com ela.

A menina tem uma crise toda vez que a enfermeira entra no quarto e a toca para trocar o soro e a frauda, já que ela precisa usar uma. Sua primeira crise foi assim que chegamos em Vegas. Precisei tirá-la dos meus braços para a equipe médica a verificarem, foi um completo caos. Os gritos... merda, ainda consigo lembrar nitidamente dos seus gritos de puro terror. Tive que voltar a segurá-la, sussurrando em seu ouvido que ela estava bem e segura. Estava em casa e só assim... em meus braços ela se acalmou.

Mesmo sem acordar, ela sabe qual é o meu toque, não sei como ou porquê. Só sei que ela me escolheu, fazendo-me ser seu protetor. Se envolvendo em minha escuridão.

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FRANCESCA

É uma sensação estranha, um sentimento que não consigo explicar, tento lutar contra a névoa escura que envolve minha mente, contra a dor que sinto em meu corpo, mas me sinto fraca, debilitada demais para continuar lutando.

Perdida em minha mente, em meu pesadelo pessoal, nas lembranças dolorosas. Não consigo entender o que está acontecendo, tudo o que consigo lembrar são aqueles olhos, aquele azul claro misturado com um tom de verde me encarando. Uma promessa de que tudo ficaria bem, que eu estava segura. Casa.

PROTEGIDA PELA MÁFIA - Aos olhos da máfia - Os Callahan's - 4Onde histórias criam vida. Descubra agora